Fanfic: A Mexicana | Tema: rebelde

Dulce não via a hora de ir embroa do trabalho e chegar logo em sua casa,arrumar suas coisas e ir para o encontro.
  ­   ­  ­ Ao chegar em casa Dulce correu para seu quarto e tirou a mochila empoeirada de cima do seu armário e colocou algumas mudas de roupas e aproveitou que não havia ninguém na cozinha e pegou alguns pacotes de bolachas jogando-os dentro da mochila.Logo Cláudia,sua irmã,chegou avisando que o jantar estava pronto.Todos sentados sob a mesa e Dulce permaneceu calada todo o jantar,o que era estranho,ela que sempre animava a todos mesmo com tantos problemas decorrentes.
  ­   ­  ­ Após o jantar Dulce levantou-se antes de todos e parada com as mãos sob a mesa respirou fundo e com os olhos molhados disse:

  ­   ­  ­ - Eu queria dizer que eu amo muito vocês e que nada nesse mundo vai fazer com que esse sentimento acabe.Eu amo vocês. - Dulce saiu chorando e correu para seu quarto.

  ­   ­  ­ Todos ficaram sentados sem entender nada se entreolhando.
  ­   ­  ­ Enquanto isso Dulce trocara de roupa,escondia seu tênis debaixo do travesseiro e tentara dormir,fingiar estar dormindo na realidade,iria esperar todos adormecerem para ir embora.E assim foi feito.Era onze e vinte e três da noite quanto Dulce colocou seu tênis e saiu escondida pela calada da noite.

Já havia passado do horário combinado e Dulce não havia chego ainda,a comitiva com os imigrantes já estava pronta pra partir quando Dulce chegou,cansada e praticamente sem ar por atravessar a cidade com uma mochila pesada nas costas.

  ­   ­  ­ - Olá! Desculpem a demora. - Dulce disse eufórica. - Então,o que eu posso fazer pra pagar?
  ­   ­  ­ - Venha comigo. - O homem,que ainda não havia se apresentado com seu nome.

  ­   ­  ­ Entraram em uma salinha escura onde Dulce ouvia o barulho de alguns ratos passando e de gostas do cano furado com a água caindo.Uma luz fosca iluminou parte do local.

  ­   ­  ­ - Quero que engula esses dez papelotes. - O homem jogou os papelotes em cima da mesa de madeira velha que tinha no meio da sala junto de um copo d`água. - E antes que me faça qualquer pergunta,quando atravessar essa fronteira você nunca mais vai se lembrar de mim,estamos entendidos? 

  ­   ­  ­ Dulce apenas confirmou com a cabeça e pegou o primeiro papelote.Saberia que quando atravessasse a fronteira outro coiote estaria lhe esperando para que ela entregasse de alguma forma aquele droga que estaria em seu corpo.

  ­   ­  ­ - Pronto! - exclamou a ruiva engolindo o último papelote.
  ­   ­  ­ - Podemos ir agora. - O homem saiu da sala avisando ao resto do pessoal que esperavam-os.

Dulce entrou em uma caminhonete pequena em que estava difícil até de respirar,mas todos tinham que caber ali.Foi quando ouviu uma vo conhecida.

  ­   ­  ­ - Então você veio,não é? - Lucréia,a mulher que Dulce deu água na mercearia estava ali.
  ­   ­  ­ - Sim. - Dulce sorriu sentando-se ao seu lado.
  ­   ­  ­ - Está é minha amiga,Maite. 
  ­   ­  ­ - Prazer,Dulce María. - Dulce estirou o braço dando a mão à Maite. - Nossa,você está suando frio. 
  ­   ­  ­ - Ela está com febre. - Lucrécia respondeu.
  ­   ­  ­ - Por que não avisam a um desses homens? - Dulce perguntou.
  ­   ­  ­ - Eles não se importam com isso,se algum de nós que está aqui morrer eles irão deixar no meio do caminho para que os urubus comam a nossa carne fresca. - Respondeu Lucrécia.
  ­   ­  ­ - Isso é um absurdo. - Dulce dizia revoltada.
  ­   ­  ­ - Acalme-se,eu vou ficar bem. - Maite disse tentando acalmar Dulce,mas sua voz estava fraca,como um sopro leve.


  ­   ­  ­ O caminho era longo,Dulce sentia seus olhos pesarem e os bocejos eram cada vez mais frequentes.Acabou caindo no sono e acordou com raio de luz entrando sob a cabite da caminhonete.Já havia clariado e ela estava ali ainda,na mesma posição e com dor no corpo todo.

  ­   ­  ­ - Vamos todos levantando e seguindo em fila até aquela pedra. - Dizia outro homem que abrira a porta da cabine da caminhonete.
  ­   ­  ­ Todos iam saíndo,inclusive Maite,que parecia estar melhor.

  ­   ­  ­ - Você melhorou? - Dulce segurou na mão de Maite e desceram.
  ­   ­  ­ - Sim. - Ela respondeu com um sorriso e seguiram juntas com Lucrécia logo atrás.

Bom, mesmo sem leitores ou leitoras postei mais um capitulo pra voces :)

Se é que tem alguém lendo a web né??

Bom mais agora quero ver a pipocar de comentarios ta legal:)

então não se reprimão e comentemmmm*-*bastante:)

bjsss...:)