Fanfic: A Mexicana | Tema: rebelde

- Alguma notícia? - Blanca perguntou ao ver Cláudia chegando em casa após uma tarde em busca de Dulce pela cidade.
  ­   ­  ­ - Não,nada.Ela não foi trabalhar. - Cláudia respondeu.
  ­   ­  ­ - Ai meu Deus,onde está a minha filha? - Blanca colocara a mão sob o peito.
  ­   ­  ­ - Esperem,olhem isso. - Juan,pai de Dulce saiu do quarto da filha com um papel nas mãos.
  ­   ­  ­ - É uma carta. - Cláudia disse ao abrir,começando a ler.

  ­   ­  ­ "Tenho a certeza de que quando lerem esta carta estarei bem longe de vocês.Sei que estou sendo imatura e rebelde saindo de casa sem dizer nada,e covarde de não lhes ter coragem de dizer algo cara a cara,mas prometo que um dia voltarei e lhes darei tudo o que sempre nos faltou.E mamãe estou fazendo isso principalmente pela senhora,para que possa viver muito mais,mandarei dinheiro para que se trate e voltaremos ser uma família feliz.Amo a todos,Dulce María."

  ­   ­  ­ Uma carta breve,sem muitas explicações,era isso que Dulce havia deixado para a família,sem avisar onde estaria ou para onde iria,mas a única coisa que lhe restavam era esperar mais notícias e outras cartas.

Todos postos preparados para atravessarem,cada um com a sua tática,alguns ali já haviam atravessado antes e sabiam como era,outros eram debutantes na travessia,como Dulce e Maite.
  ­   ­  ­ Nada podia se ver,não havia luzes,apenas das lanternas dos guardas,mas dessas luzes eles deveriam fugir.Logo Dulce sentiu a cerca,o arame resistente que separava os dois países,sentia-se sem chão no momento de atravessar,segurava a mão de Maite e logo estava do outro lado.Finalmente,estava no terreno extrangeiro,logo era Maite que sentiria aquela sensação indescritível de coração acelerado e o corpo flutuar.
  ­   ­  ­ Maite passou e seguiram de mãos dadas no escuro,logo avistaram uma luz ao longe,talvez seria do começo do Texas,ou não.Haviam muitos vilarejos americanos que tinham muitos espanhóies e alguns amecianos.Mas não eram eles.Era a polícia.


  ­   ­  ­ - Vamos,parando,todo mundo parando. - Eles gritavam tentando conter a multidão de imigrantes.
  ­   ­  ­- Maite? Maite? - Dulce sentiu sua mão avulça,sem as de Maite,olhava para trás e não a encontrava,estava sozinha,e provavelmente Maite também,ou não.Ainda tentou procurar pela amiga,mas não achava,ao longe via as luzes dos carros policiais e algumas pessoas sendo levadas,será que Maite estava no meio? tentou voltar,mas alguém passou correndo pedindo que continuasse correndo,voltar para ajudar ou procurar alguém não seria o ideal.E mesmo contra sua vontade Dulce continuou correndo,para não ser pega,já que escondia drogas em seu estômago.

  As luzes que Dulce avistou ao longe logo que atravessou a fronteira estava agora mais próxima.E era mesmo um vilarejo pequeno com uma mistura de povos da América toda.


  ­   ­  ­ - Você está bem? - Um senhor se aproximou ao ver Dulce sentada na beira de uma calçada.
  ­   ­  ­ - Sim. - Dulce disse assustada.
  ­   ­  ­ - Parece estar com fome,acertei? - O senhor abaixou-se. - Como é o seu nome? - Ele sorriu.
  ­   ­  ­ - Dulce María. - Ela respondeu com um sorriso de resposta.
  ­   ­  ­ - Dulce María? Você vem conosco. - Um rapaz aproximou-se pegando Dulce pelo braço e a levando para longe dali.


  ­   ­  ­ Dulce foi sendo arrastada até perto de um carro velho,até que o rapaz lhe jogou dentro do porta-mala.

  ­   ­  ­ - Fique quetinha,eu sei bem quem é você.E sei muito bem o que você esconde dentro dessa sua barriguinha faminta. - Ao terminar de dizer fechou a porta e entrou no carro,arrancando de pressa.Dulce nem imaginara quem era aquele homem,mas também não imaginava pra onde estava indo.

Bom acho que por hoje é só:)

Mas se quiserem mais é só comentar:)

bjsss...:)