Fanfics Brasil - 10 Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}


Capítulo: 10

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Agora Alfonso a observava, com um misto de ira e de­sejo.


Anahi ficou petrificada. Ele se aproximou e tomou-a nos braços com violência, deitando-a na cama após lu­tarem um pouco. Com rudeza, puxou-lhe o suéter, em seguida arrancou-lhe o sutiã transparente.


  Ê assim que você quer, minha querida? — per­guntou, extasiado com a visão dos seios nus.


Anahi sentia-se perdida com a carga de sentimentos contraditórios: de um lado a humilhação de ser subju­gada por aquele homem, de outro o prazer tenso que ele lhe causava. Como negar a deliciosa sensação da boca vigorosa beijando-lhe os seios, acariciando-os com a língua, de leve, fazendo os mamilos se enrijecerem? Seu corpo parecia invadido por uma descarga elétrica. Ninguém a havia tocado antes com tanta intimidade nem lhe provocara um prazer tão intenso. Antes que pudesse abrir a boca para protestar, porém, Poncho sol­tou-a e começou a se vestir. Na certa havia percebido que ela era virgem.


  Você me surpreende, Anahi.


  É mesmo? — Ela levantou o queixo, numa atitu­de arrogante. Agora que Alfonso não a tocava, a cora­gem parecia voltar aos poucos.


  Não acredito que ainda existam muitas virgens na sua idade — zombou ele. — Você deve ter mais de vinte anos e com esse corpo...


Depois de estudá-la atentamente, perguntou:


  Por acaso tem alguma coisa contra os homens? — E começou a rir, divertido. — Acho que não, . . Pelo menos parece gostar de ser tocada, beijada... Va­mos, diga fogo por que é virgem. Ou vou ter que desco­brir por mim mesmo?


"Isso não pode estar acontecendo comigo!", pensou Annie, desolada.


Sabia que Alfonso estava furioso por ter sido rejeita­do, mas agora os acontecimentos escapavam totalmente ao seu controle.


  Por que quer saber? — Detestava o tom submis­so de sua voz; parecia uma adolescente.


  Ora, é uma curiosidade natural de qualquer ho­mem. Afinal, por que fui escolhido para ser o seu pri­meiro amante?


— Eu não escolhi ninguém para ser meu amante! Você e as suas suposições. Como pôde concluir que eu estava disponível, à venda?!


— Você me envolveu, aceitou minha proposta... Desconfio que não fui o primeiro a lhe sugerir esse tipo de negócio. Parece que a brincadeira é você permane­cer virgem na hora H.


Annie reconheceu um fundo de verdade nessas pa­lavras.


Alfonso continuou:


— Você não pode censurar ninguém. Essa boca, esse corpo. .. tudo em você transpira sensualidade e isso mexe com a cabeça de qualquer homem normal.


— E, como todo "homem normal", você só vê as aparências, o efeito de um corpo bonito... — Annie comentou, irônica.


— No mínimo você está esperando um príncipe en­cantado, o amante perfeito e romântico para viver com ele até o fim de seus dias.


  Pelo contrário, não acredito nesse tipo de amor. Antes de mais nada, acho que a amizade é fundamental para tornar o sexo uma coisa agradável. Quem não for meu amigo não será meu amante.


  Que falsidade!


  Ah, é? Sei muito bem o que acontece às mulhe­res que se apaixonam e não quero isso para mim! Para me casar, preciso de um marido que me respeite como pessoa e nunca me trate como um ser de segunda ca­tegoria. Se o problema for apenas um corpo jovem, um rostinho bonito... passo muito bem sem esse tipo de homem. E agora, por favor, vá embora e me desculpe pelo que aconteceu hoje.


 Anahi tinha consciência de ter revelado a ele, em tão pouco tempo, detalhes íntimos que nunca havia con­tado a outras pessoas.


— Só mais uma pergunta: Por que me induziu a vir aqui?


— Simplesmente não gostei da sua atitude machista, sua conclusão de que poderia me comprar com algumas libras.


  Muito bem, srta. Portilla, acho que hoje apren­demos bastante sobre nós mesmos, não?


Vendo Annie afastar-se, ele prosseguiu:


— Não me olhe assim, garanto que donzelas não são o meu fraco. Mas posso contribuir com a sua edu­cação e ao mesmo tempo premiar minha paciência.


Falando isso, beijou-a com ardor, de um modo que ela jamais conhecera. Havia uma ternura selvagem na­queles lábios que lhe exploravam a boca com sofregui­dão e desejo; na língua que lhe acariciava o pescoço, os seios, invadindo Anahi do mais intenso prazer.


Sim, alguma coisa explodia dentro dela! Logo uma deliciosa sensação de torpor se espalhou por seu corpo, fazendo-a amoldar-se ao peito musculoso, às coxas rijas de Alfonso, que agora lhe acariciava os seios devagari­nho. Ela estava consciente de sua ânsia de conhecer o amor a o prazer ao lado de um homem.


De repente afastou-se. E Annie não entendeu como ela se deixara dominar pela paixão. O que estava acon­tecendo com seu autocontrole?


— Que bom ver isso — Alfonso comentou, sorrindo. — Gosto de saber o quanto você reage favoravelmente às minhas carícias. Nunca foi tocada por um homem, não é verdade?


Ela teve vontade de negar, de dizer que o fato de ser virgem não significava ausência total de experiência. Quanta arrogância!


Entretanto, Annie não negou, pois ele certamente havia constatado seu pouco contato com os homens.


De fato não havia ido muito além das primeiras desco­bertas da adolescência.


Livrando-se com um gesto brusco, por fim, Anahi falou:


  Isso não vai acontecer nunca mais! Agora, por favor, vá embora. Não quero vê-lo outra vez.


— Eu não lhe pedi isso... Ah, não se preocupe em me acompanhar à porta. Durma bem. . . — acrescen­tou, irônico, antes de sair.


Só depois de muito tempo ela conseguiu descer para soltar Ronaldo.


"Foi tudo culpa minha!", Annie pensou, saindo para o jardim. O ar frio da noite de outono ajudaria a acalmá-la.


O que aconteceria se Alfonso não tivesse notado que ela ainda era virgem? Afinal, ao segui-la até o quarto, ele deixara claro as suas intenções. Aliás, Alfonso só fora ao chalé porque haviam marcado um programa. Espe­rava uma mulher vívida, e não uma donzela com posi­ções feministas...


"Reconheça as suas limitações! Não se arrisque tan­to!", pensava Annie, tentando entender o que havia acontecido.


Tudo lhe parecia um sonho absurdo, cujo tema era a luta por um relacionamento íntimo sem dominadores ou dominados.


"Esqueça-se desse homem e mude de conduta daqui por diante", pensava, sem muita convicção.



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  Pois é , Mile. Vamos ver o que vai acontecer agora. *_*     De fato, Anahi teria muito o que fazer pela frente, além de se preocupar com sua vida amorosa. A come­çar pela manutenção do chalé e sua subsistência. O procurador achava loucura doar o que havia sobrado da venda de Abbofs Meade para o hospital ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 227



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  • baby_v Postado em 23/01/2012 - 14:02:04

    Todos falam que o perdão é algo que precisamos fazer para limpar nossa alma de sentimentos que só irão fazer mal a nós mesmos. Mas e se você odiasse tanto uma pessoa que jamais conseguiria perdoá-la? Mesmo se a amasse como nunca amou ninguém. Mesmo que essa mesma pessoa te clamasse perdão em todos os momentos. Mesmo se a amasse tanto que tiraria sua própria vida para protegê-la. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=14286 booktrailer: http://www.youtube.com/watch?v=UsZ5mEaBc9g&list=HL1327333286&feature=mh_ lolz

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:36

    Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:29

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