Fanfic: Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}
Durante o resto da tarde, trabalhando sozinha, Annie não conseguia esquecer-se daquela conversa Alfonso viajara para os Estados Unidos e só voltaria na semana seguinte. Por que um homem tão experiente bem-sucedido como ele teria problemas com origens, barreiras sociais?
— Que aconteceu? — Ucker perguntou, entrando de repente na sala.
— Nada, estou pensando.
— Hum... pela sua cara, deve ser algo desagradável.
— É Alfonso. Vive falando em barreiras e classes sociais...
— Você percebeu isso? Deve ter tocado em algum ponto delicado, pois Poncho costuma esconder esse ressentimento muito bem.
— Mas por quê? Afinal de contas você e ele tiveram a mesma origem, e no entanto você...
— Não sou presidente de uma empresa multimilionária — Ucker respondeu, secamente. — Nunca me insultaram na chamada alta sociedade. Por favor, não comente nada, Poncho me mataria se soubesse que revelei esses detalhes. Tudo aconteceu há muitos anos, mas certos ressentimentos nunca se apagam.
— O que aconteceu, afinal? — Annie perguntou, censurando-se intimamente por sondar a vida privada de Alfonso.
Mas precisava pelo menos conhecer alguma coisa sobre aquele homem que tinha o poder de incendiá-la. Ela não era a mesma. .. Há muito tempo vinha sentindo uma certa apatia, um certo cansaço do cotodiano.
"Donzela...", pensava ela, nessas ocasiões, lembrando-se da opinião de Alfonso sobre a virgindade. Sim, sentia-se pronta e queria conhecer o prazer da entrega total, vencer a barreira das carícias preliminares. Já não dormia direito e tinha sonhos eróticos nos braços daquele homem, fazendo amor. Sua curiosidade de agora, investigando as origens de Alfonso, serviria como munição para proteger-se de uma paixão irracional, em que facilmente perderia o autocontrole.
— Vamos, Ucker, fale logo — Annie suplicou.
— A mãe de Poncho trabalhava numa mansão que ficava nos arredores da aídeia. O proprietário, sr. Delaney, riquíssimo, era um sujeito muito importante. Poncho costumava frequentar a casa depois das aulas, para fazer serviços pequenos; com isso ganhava um dinheirinho.
Annie ouvia tudo, com grande interesse.
— Bem, a filha dos Delaney, Claudia, só vinha para casa nas férias. Quando Alfonso tinha catorze anos sonhava em ganhar dinheiro para comprar uma casa maior que a dos Delaney e se casar com Claudia. Naquela época, eu achava tudo uma brincadeira, mas Poncho realmente falava sério. Aos vinte e um anos, já se havia firmado no mundo dos negócios.
Cada vez mais a intrigava esse homem dinâmico, de decisões firmes...
— Poncho ficou fora da cidade por quatro anos e quando voltou estava totalmente diferente. Na ocasião, os Delaney iam dar uma grande festa beneficente. Poncho adquiriu um bilhete e foi à festa muito satisfeito no seu carro novo. Só havia gente da alta sociedade. Pois quando ele convidou Claudia para dançar, ela riu e disse que sentia muito, mas não tinha o costume de dançar com os filhos dos empregados.
Depois de uma pausa, Christopher continuou:
— Várias pessoas ouviram o comentário e Poncho ficou desconcertado. Ele simplesmente saiu da festa e eu o acompanhei.
Agora as coisas ficavam um pouco mais claras para Anahi. De orgulho ferido ela entendia e muito!
— O que aconteceu depois?
Ucker encolheu os ombros.
— Ele tomou uma bebedeira e tanto. Há cinco anos, encontramos Claudia Delaney. Ela já estava casada. Alfonso tinha feito uma palestra em nossa velha escola e, no final, Claudia se aproximou dele. Quando ela lhe tocou o braço, a resposta foi direta: "Não costumo ser tocado por mulheres casadas, sra. Crawford". Até hoje Poncho detesta mulheres da alta sociedade.
Pensando nas revelações que Christopher lhe fizera, Annie entendia melhor a situação que a intrigara tanto. Apesar de ter sido recusado por Claudia, um homem experiente como Alfonso não se abateria tanto por isso, pois, afinal de contas, não era a primeira dificuldade que enfrentava.
A não ser que... sim, ele se escondia sob uma máscara de frieza. Dinâmico, inteligente como era, só poderia ser dono de emoções fortes e a cada frustração deveria corresponder uma dor tão intensa quanto os sentimentos. Sua atitude irónica, descrente, no fundo revelava um homem magoado, acostumado a compensar carências afetivas com o sucesso profissional. Imaginá-lo assim, tão humano, tão frágil só fazia aumentar o interesse de Annie por Poncho. Não poderia esquecer-se nunca, de que ele fizera vir à tona a mulher quente e apaixonada que insistia em se esconder sob o aspecto de uma ingênua mocinha de província.
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No início, quisera desafiá-lo, dar-lhe uma lição, mas agora via claramente que fora longe demais. Em pouco tempo conhecera o lado oculto de um homem e a sensualidade que ele conseguia lhe despertar. Quando chegou ao chalé, acariciou Ronaldo e sentou-se, resignada. Sim, estava mais interessada naquele homem, mais intrigada ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 227
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baby_v Postado em 23/01/2012 - 14:02:04
Todos falam que o perdão é algo que precisamos fazer para limpar nossa alma de sentimentos que só irão fazer mal a nós mesmos. Mas e se você odiasse tanto uma pessoa que jamais conseguiria perdoá-la? Mesmo se a amasse como nunca amou ninguém. Mesmo que essa mesma pessoa te clamasse perdão em todos os momentos. Mesmo se a amasse tanto que tiraria sua própria vida para protegê-la. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=14286 booktrailer: http://www.youtube.com/watch?v=UsZ5mEaBc9g&list=HL1327333286&feature=mh_ lolz
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:36
Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:29
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