Fanfics Brasil - CAPÍTULO 6 Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}


Capítulo: CAPÍTULO 6

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CAPÍTULO 6


 


 


Anahi acordou aflita, jogando para o lado as cober­tas da cama. Nesse instante percebeu que estava enro­lada como uma múmia e que teria um trabalho imenso até conseguir desvencilhar-se.


  Ah, não! Levei um tempo enorme para enrolar esses cobertores em você.


Com firmeza as mãos dela foram contidas, deixando-a presa novamente. Annie reconheceu a voz familiar que a acalmava, mas ainda estava zonza e achava estranho aquela situação. Onde estava, afinal?


  Alfonso? — chamou com dificuldade. Sentia-se fraca e desprotegida.


  Beba isto!


Ele lhe entregou um copo de água e segurou-a com a outra mão para que ela pudesse beber.


  Agora descanse. O médico disse que você precisa repousar o máximo possível. Por que não me disse que estava mal quando saímos de Abbot`s Meade?


Tudo lhe parecia muito distante, mesmo assim ela se lembrou do trajeto para Londres, de como tentara esconder seu estado de saúde, só para ficar ao lado de Alfonso...


— Eu devia estar trabalhando — comentou ela, com esforço.


— Trabalhando? Por acaso pensa que sou feitor de escravos? Você escapou de uma pneumonia, permaneceu inconsciente por duas noites e quase foi parar num hospital.


  Há quanto tempo estou aqui, afinal?


  Ao todo, cinco dias. E antes que me faça outras perguntas, fui eu quem cuidou de você...


  E o seu trabalho? Por que não me mandou de volta para casa?


— Voltar para aquele chalé frio e úmido, ficar lá sozinha? — Fez uma pausa, concentrando-se, e conti­nuou, mudando o tom de voz: — Você esteve muito doente, Anahi, sinto muito... Acho que parte disso é minha culpa. Você tem trabalhado demais!


Alfonso não entrou em detalhes e ela estranhou a preo­cupação dele, os cuidados, o pedido de desculpas. Seria isso um sinal de amor? Não, melhor não se iludir com bobagens...


Ele então prosseguiu:


  Você teve febre e delirou o tempo inteiro. Falou sobre o cachorro... dizendo que precisava encontrá-lo. Sabe, me sinto culpado por não ter visto como você estava cansada naquele dia, quando foi em casa buscar Ronaldo. E todas aquelas coisas que eu disse... Segun­do o médico, você deve ter se excedido muito nos últi­mos dias. Não sabia que tinha cuidado de seu tio por tanto tempo... Sinto muito.


Anahi então se assustou. Será que havia falado de­mais durante o delírio?


— Não precisava ter cuidado de mim. Sei como você é ocupado. Por que não contratou uma enfermeira?


— Porque você não poderia arcar com essa despe­sa! — respondeu categórico. — Eu precisava fazer isso, Anahi! — Nesse instante o telefone tocou e Poncho levantou-se, dizendo: — É melhor eu ir atender. Com licença.


Quando ele saiu, Anahi tentou relaxar e percebeu melhor o quanto estava fraca. Fechou os olhos, e fatos mais recentes voltaram devagar à sua memória. Lem­brou-se vagamente de haver acordado uma noite, tre­mendo de frio, e de ter sido envolvida por mãos cari­nhosas, que a fizeram voltar a dormir. Na ocasião isso não tivera muita importância, mas, agora, ela sabia quem a acariciara e o quanto a simples ideia de ser to­cada por aquele homem a perturbava.


De repente, percebeu que não usava roupa alguma por baixo dos lençóis que a envolvia. Tentava entender como se isso fosse possível, quando Alfonso voltou ao quarto. Sentando-se na cama, colocou a mão sobre a testa de Anahi.


— Hum... espero que a febre não tenha subido de novo.


— Não...  eu...  estou bem. — Um pouco sem jeito ela o empurrou. — Gostaria de ir ao banheiro. .. Alfonso, o que está fazendo?! — gritou ela, assustada, quando ele afastou as cobertas e a carregou.


— Você não queria ir ao banheiro? Estamos indo para lá.


— Não, por favor... Eu posso andar... me ponha no chão. — Quanto mais se explicava, mais evidentes ficavam as desculpas que usava para escapar daquela presença perturbadora.


Alfonso levou-a de volta para a cama. Sentou-se nova­mente, concentrando-se antes de começar a falar:


— Vamos esclarecer uma coisa. .. Você está se en­colhendo por quê? Tem medo de ser violentada? Eu podia ter feito o que bem entendesse durante esses cinco dias...


— Não é nada disso! — protestou ela, evitando o olhar dele.


— Então, o que é? — perguntou sorrindo com iro­nia. Notando que ela apertava as cobertas mais contra o corpo, exclamou: — Ah, então é isso? Acho que agora é tarde para embaraços; conheço o seu corpo quase tão bem quanto o meu... - Vendo que Anahi enrubescia, acrescentou:


  Fique tranquila, cuidei de você como faria com qualquer pessoa doente, nem pensei em termos de ho­mem e mulher...


— Por que não pediu a alguma secretária sua para me ajudar?


— Pensei nisso, mas talvez você ficasse constrangi­da depois, quando fosse trabalhar com ela. Nós dois sabemos que sua presença aqui deve-se a razões de ordem profissional, mas...


— É... ninguém acreditaria nessa explicação, mes­mo porque aqui é o seu apartamento. Por que me trouxe para cá, afinal?


Parecia-lhe claro que Alfonso tinha armado um plano de sedução ao dispensar um hotel, onde não se sentiria tão à vontade. Annie pediu:


  Agora que estou recuperada, gostaria de sair...


  Você ainda não está boa. E essa também é a opinião do dr. Peters. Ele anda muito preocupado com você. — Alfonso respondeu, calmamente.


Ela ainda tentou protestar:


  Alfonso, não posso continuar aqui...


   ... dormindo na mesma cama comigo — com­pletou ele, rindo com ironia. — Juro que as minhas intenções foram puras, as mais inocentes possíveis. Era mais lógico dormir com você aqui pois poderia observá-la o tempo todo. Por que ficar em outro quarto e me levantar a noite inteira para cuidar de você?


Segurando-a pelos ombros, fez com que ela se sen­tasse, encarando-a fixamente. O lençol começou a escorregar e, quando Annie fez menção de segurá-lo, Poncho impediu o gesto com delicadeza.


  Deixe! Esqueceu que vi tudo? Escute uma coi­sa, Anahi: quando eu quiser fazer amor com você espero que esteja completamente consciente. Você é a mulher mais provocante que já conheci. Mas, mudando de assunto, o dr. Peters virá aqui mais tarde. Ele tem a chave do apartamento. Agora preciso ir ao escritório. Ah, outra coisa: não tente convencer o médico de que está recuperada, porque vai perder o seu tempo.



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Também amei , ele cuidado dela . *_*  Capitulo dedicado a vuxê Jl.   O dr. Peters era um homem pequeno, calvo, aparen­tando uns sessenta anos de idade. Ele a examinou com bastante cuidado e depois falou, com firmeza: — Você teve sorte, porque o seu estado era grave. Mas vejo que tem passado por muitas tensões e está ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 227



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  • baby_v Postado em 23/01/2012 - 14:02:04

    Todos falam que o perdão é algo que precisamos fazer para limpar nossa alma de sentimentos que só irão fazer mal a nós mesmos. Mas e se você odiasse tanto uma pessoa que jamais conseguiria perdoá-la? Mesmo se a amasse como nunca amou ninguém. Mesmo que essa mesma pessoa te clamasse perdão em todos os momentos. Mesmo se a amasse tanto que tiraria sua própria vida para protegê-la. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=14286 booktrailer: http://www.youtube.com/watch?v=UsZ5mEaBc9g&list=HL1327333286&feature=mh_ lolz

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:36

    Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

    Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:29

    Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*


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