Fanfics Brasil - 31 Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}


Capítulo: 31

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Três dias mais tarde, depois da visita habitual, o dr. Peters permitiu que ela ficasse fora da cama por algum tempo.


Anahí havia aprendido a gostar da sra. Benson que era muito amável e sempre lhe levava deliciosos qui­tutes.


— Você parece o sr. Herrera — a empregada comen­tou certa vez. — Só que ele come pouco por falta de tempo.


Pensando nessas palavras, Anahí sentia uma grande vontade de voltar ao trabalho, de sair da vida de Alfonso, pois ele já andava bastante ocupado para cuidar de sua doença. Só não entendia por que ainda não havia volta­do a Abbot`s Meade.


O dr. Peters então lhe explicou que seu estado ainda era grave, portanto, ela precisava ficar numa cidade com mais recursos de assistência médica. Havia o peri­go de uma recaída.


"Alfonso deve estar cansado desta situação" dizia para si mesma. Quase não se falavam ultimamente e ele só chegava em casa para jantar, vê-la às pressas e logo sair de novo.


Era terrível ser um empecilho na vida daquele ho­mem sedutor, viril, acostumado aos prazeres ao lado das mulheres. E Anahí significava apenas alguém que ele tratava com a frieza profissional de um médico. De fato, as noites poderiam ser bem mais agradáveis. Ama­va-o tanto que várias vezes quase lhe havia suplicado que fizesse amor com ela. Só a muito custo se contro­lava, certa de que após os momentos de delírio e prazer nos braços de Alfonso viriam inevitavelmente dias tristes de total solidão.,


Pelo menos como secretária, teria uma certa convi­vência com ele, nada muito ameaçador, o que talvez gerasse uma amizade mais forte que a simples atração sexual. Não adiantava se iludir, pois, por mais profundo que fosse seu amor, Alfonso só corresponderia a ele no plano físico, como já estava acostumado. E para Annie não era suficiente apenas pertetacer ao rol de amantes daquele homem.


Suspirando, ela levantou-se e decidiu tomar um bom banho quente.


Às seis horas a sra. Benson avisou, antes de ir em­bora:


  Deixei sua refeição pronta, é só esquentar.


Depois de jantar, Annie ficou na sala, tentando se concentrar num programa de televisão. Estava um pouco apreensiva e a todo instante consultava o relógio.


Apesar do cansaço resistia ao desejo de ir dormir. Queria ver Alfonso, algo a impelia a esperá-lo.


Por fim não aguentou mais e terminou adormecendo, recostada no sofá.


  Anahí, você está bem?


Ao ouvir aquela voz tão familiar, ela abriu os olhos e procurou sentar-se, mas caiu sobre as almofadas, com dores provocadas por cãibras no tornozelo.


  O que aconteceu? — Alfonso correu para perto dela, inclinando-se para ajudá-la. — O dr. Peters bem que falou para você não exagerar.


— É só uma cãibra no tornozelo — tentou explicar, perturbada pela presença dele. Desejava tocá-lo, beijá-lo como nunca havia feito com um homem.


— Quer ajuda? — Com firmeza ele lhe massageou os músculos tensos, até que a dor desaparecesse. Não foi apenas o alívio da dor que ela sentiu, mas também uma excitação selvagem que fez vibrar seu corpo todo.


Sentia os seios enrijecidos e parecia dominada pela intensa sensualidade que emanava daquele homem. Se o simples contato com as mãos de Alfonso a deixava assim, como ficaria caso se entregasse sem reservas?


  Anahí... — Ouvir seu nome pronunciado deva­gar, deixava-a num delicioso estado de torpor.


Consciente do risco que corria, porém, ela tentou se levantar e fugir. Mas não conseguiu.


  Você está muito ocupado para cuidar de mim. Eu... — tentou explicar seu gesto súbito, mas ele a encarava com tanto carinho que Annie começou a tre­mer de emoção. Agora só desejava sentir o gosto daqueles lábios carnudos explorando os seus. Fechou os olhos, cedendo ao impacto das próprias emoções.


Alfonso parecia não entender muito bem o que se pas­sava com ela e, tomando-a nos braços, perguntou:


  Você está bem? Acho que o dr. Peters tinha razão, quando disse que precisava de umas férias.


Annie o encarou, abraçando-o ainda mais, quase instintivamente. Sentia-se invadida pelo calor da pele de Adam, e seus olhos brilhavam de emoção.


— Você me olha de um jeito de provocaria qualquer homem... Não devia fazer isso! — Agora ele também não podia resistir. — Anahí... — murmurou, com a voz rouca de paixão.


E beijou-lhe a boca com uma doçura que ela jamais conhecera. Uma onda de prazer a invadiu, fazendo-a corresponder ao gesto como se tivesse fogo nas veias. Anahí só pensava em usufruir a loucura daquele beijo, daquele momento em que todas as barreiras desmoro­navam e seu corpo explodia de prazer. Sem dúvida esse era um convite bastante claro para uma união total. Como resistir à pressão daquela língua, daqueles lábios que passeavam por seu pescoço, por seu colo? Quando ela alcançou os botões da camisa dele, Alfonso murmu­rou:


— Quero ficar mais perto de você...


Ela estremeceu de prazer ao sentir que Alfonso lhe tira­va o suéter, a saía e os jogava no chão. Ele já estava nu da cintura para cima. Era delicioso tocar-lhe o peito musculoso, conhecer pela primeira vez os detalhes do corpo de um homem.


Annie demorava-se com sensualidade nessa explo­ração, à qual Alfonso correspondia com mais carícias, também muito perturbadoras. Ele a encarava e seus olhos denunciavam uma necessidade urgente de possuí-la por inteiro. Começou a acariciar-lhe a curva dos seios, ajudando-a a livrar-se do sutiã. Então segurou-lhe os seios, brincando com os mamilos enrijecidos, enquanto a beijava com doce paixão.


— Você é linda! — murmurou, antes de deitá-la no sofá, fazendo-lhe mais carícias, descendo as mãos até encontrar as coxas bem torneadas. Annie estava deliciada com essa brincadeira e logo tirou a calcinha.


Na verdade, o jogo do amor começava a lhe parecer mais fácil do que havia imaginado. A inexperiência em nada atrapalhava sua capacidade de dar e receber amor. O resultado era uma batalha explosiva entre os corpos, entregues à necessidade de satisfazer a força daquela paixão.


Ela sentia a força do desejo de Alfonso, que agora procurava livrar-se da calça. Annie o ajudou, aprovei­tando para beijar-lhe o ventre e as coxas musculosas. Por fim, completamente nus, exploravam com a língua partes do corpo que não haviam sido tocadas antes, o que só fazia aumentar o clima sensual que os envolvia. Ele começou a mordiscar-lhe os seios, desceu pelo ven­tre, coxas, meio das pernas, com suavidade, fazendo Anahí conhecer a ânsia de ser possuída. Ela não podia esperar mais.


— Alfonso... por favor.. . — Mas, nesse momento, foram interrompidos pelo som da campainha do tele­fone.


Ela estranhou ò gesto brusco de Alfonso, que correu para atender.


— Claudia...  claro que não me importo...  Sim, amanhã à noite, está bem... Não, não tenho outros compromissos e, nem que tivesse...


Atônita, Anahí pulou do sofá, apanhou suas roupas e fugiu, morta de vergonha. Como podia ter sido tão boba?


Quando desligou, Alfonso foi até o quarto dela e bateu à porta chamando-a. Por orgulho, porém, Anahí fingiu que estava dormindo. Como poderia encará-lo? Que diria a ele depois de tudo que havia acontecido?



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  Não conseguiu dormir direito e acordou com o baru­lho dos passos de Alfonso que havia entrado no quarto e segurava uma bandeja. —  Café com torradas — disse, amável, evitando olhá-la. — Anahí... Ela encolheu-se sob os lençóis, esperando que Alfonso continuasse: — Você nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 227



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  • baby_v Postado em 23/01/2012 - 14:02:04

    Todos falam que o perdão é algo que precisamos fazer para limpar nossa alma de sentimentos que só irão fazer mal a nós mesmos. Mas e se você odiasse tanto uma pessoa que jamais conseguiria perdoá-la? Mesmo se a amasse como nunca amou ninguém. Mesmo que essa mesma pessoa te clamasse perdão em todos os momentos. Mesmo se a amasse tanto que tiraria sua própria vida para protegê-la. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=14286 booktrailer: http://www.youtube.com/watch?v=UsZ5mEaBc9g&list=HL1327333286&feature=mh_ lolz

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:36

    Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:29

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