Fanfics Brasil - 36 Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}


Capítulo: 36

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Quando voltasse à Inglaterra, ainda teria o emprego de secretária? Ou a viagem era um pretexto que Alfonso encontrara para dispensá-la?


No dia de Natal, Annie acordou muito cedo. Vestiu o conjunto de veludo, pois queria estar bonita pai visitar as crianças.


Desceu e tomou o café da manhã com croissants geléia.


Quando voltasse, pretendia se deliciar com um autên­tico almoço de Natal. Na véspera a sra. LeBrun deixara preparado um peru.


No canto da sala, Anahi havia armado uma pequena árvore de Natal, com bolas coloridas e velas minús­culas.


Procurava não pensar no passado, em festas de famí­lia. Também não pensaria no Natal de seus sonhos: Alfonso e ela em frente à lareira de Christian, uma árvore gigantesca armada na biblioteca e duas ou três crianças brincando com os presentes de Papai Noel.


Chegou cedo ao hospital, que ficava no centro da aldeia.


Quando saía do carro, carregada de pacotes colori­dos, viu que o dr. Beunne a esperava, parado à porta.


O lugar era pequeno. Enquanto caminhavam pelos corredores, o médico explicou que o hospital era espe­cializado em doenças infantis.


Nesse dia o cheiro característico de formol parecia ter sido substituído por outros odores perfumados. Aromas de Natal, de boa comida, de pinheiros enfeita­dos. . . A alegria reinava no ambiente.


— Tratamos de pacientes particulares e o lucro que obtemos nos permite manter este pavilhão para os mais carentes — o médico explicou, enquanto abria uma porta.


Annie sorriu ante a cena que viu, ao entrar no re­cinto.


A enfermaria fora decorada especialmente para a ocasião e com muito charme e bom gosto. Nada de fitas ou balões de gás. Em vez disso, todas as paredes tinham sido pintadas com alegres cenas de Natal. Em uma das extremidades da sala havia uma enorme árvore toda enfeitada...


Uma enfermeira risonha ia de cama em cama com um carrinho, oferecendo suco de frutas para as crian­ças. O barulho era ensurdecedor.


Garotos de todas as idade, e em várias fases de re­cuperação, desembrulhavam os pacotes. Quando Annie viu um menininho totalmente engessado, fazendo esfor­ço para abrir seu pacote, ficou com os olhos cheios de lágrimas.


  Crianças são imprevisíveis — o dr. Beunne sussur­rou. — Aproveitam as festas ao máximo, mesmo as mais doentes. Aqui muitas são bastante frágeis.


— Qual é a principal especialidade deste hospital?


— O tratamento de moléstias ósseas. Em alguns casos temos feito progressos, mas em outros.. .


Fazendo esforço para não chorar, Anahi acompanhou o médico nas visitas aos pacientes.                     


Leu em voz alta para as crianças, até ficar rouca; inventou vários jogos, comeu bastante, riu muito e, por algumas vezes, chorou ao perceber a incrível coragem daquelas crianças.


Sentia um grande desgaste físico e emocional, mas não trocaria essa experiência por nada. .. Muito menos pelos sonhos com Adam.


Quatro horas mais tarde, exausta, mas sentindo-se em paz consigo mesma, como não lhe acontecia há muito, tempo, ela saiu do hospital e voltou à villa.


Já começava a escurecer quando chegou em casa. Estacionou o carro e entrou, prometendo a si mesma não se lamentar. Ninguém com boa saúde tinha o direito, de se sentir infeliz, depois do que ela havia presenciado.


Acendeu a lareira e foi à cozinha para esquentar a ceia de Natal. Não tinha fome, mas, pensando no trabalho que a sra. LeBrun tivera para preparar aquela refeição, resolveu provar um pouco de cada coisa.


Parecia-lhe um tanto ridículo usar a elegante sala para jantar sozinha, mas o que podia fazer?


Foi ao quarto, renovou a maqilagem e escovou os cabelos. Quando voltava para a cozinha, a campainha tocou.


Primeiro, pensou que era algum engano. Depois, con­siderou, com certa dose de medo: "E se alguém soube que estou sozinha?"


Afinal a villa possuía móveis e antiguidades de gran­de valor.


Resolveu abrir a porta, mas conservou presa a cor­rente de segurança. Não podia ver quem era, pois já estava escuro lá fora, mas distinguiu o vulto de um homem. Entretanto, a voz era inconfundível:


  Espero não ter chegado tarde para o jantar — disse Alfonso, arrastando as palavras num tom divertido.


Ao lhe dar passagem, Annie tentava pôr seus pen­samentos em ordem. Quando ele entrou, foi possível ver que Alfonso tinha uma aparência cansada, mas seus olhos brilhavam com intensidade.


  Eu. .. eu não esperava por você.


Ele a examinou da cabeça aos pés e Annie sentiu seu coração bater descompassado.


— Você está esperando alguém? — perguntou, apro­ximando-se para admirar o vestido elegante que ela usava.


  Acabei de chegar. Passei a tarde no hospital in­fantil, a convite, do dr. Beunne. Ele soube que eu estava sozinha, por isso me convidou.


  Espero que todos tenham gostado de você. As crianças, o dr. Beunne...  — E, mudando de assun­to: — Estou com fome, mas vou tomar um banho para depois jantarmos. Quero conversar com você.


  Conversar?!


"Por que ele veio, afinal? Será que escolheu o dia de Natal para dizer que estou despedida? E, onde está Claudia?"


  Sim, espero que não faça objeções em conversar comigo.  Isso, minha querida, não significa sedução. Ou você espera o contrário?


Agora que ele estava mais perto, Anahi sentiu um suave hálito de bebida. Seria por isso que fazia aquelas insinuações irónicas?


  Quanto tempo leva até o jantar ficar pronto?


  Meia hora — respondeu, não entendendo o mo­tivo de ele vir de tão longe para passar o Natal com ela.


  Volto logo.


Annie se beliscou, para ter certeza de não estar sonhando. Não, tudo era muito real. Alfonso havia che­gado!



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      CAPITULO 8       Alfonso voltou à sala vestido com muita elegância: usava gravata de seda e um terno bem talhado, que lhe marcava com sobriedade os ombros fortes e o peito musculoso. —  Achei mais adequado vestir isto, já que você também fez questão de caprichar — explicou el ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 227



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  • baby_v Postado em 23/01/2012 - 14:02:04

    Todos falam que o perdão é algo que precisamos fazer para limpar nossa alma de sentimentos que só irão fazer mal a nós mesmos. Mas e se você odiasse tanto uma pessoa que jamais conseguiria perdoá-la? Mesmo se a amasse como nunca amou ninguém. Mesmo que essa mesma pessoa te clamasse perdão em todos os momentos. Mesmo se a amasse tanto que tiraria sua própria vida para protegê-la. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=14286 booktrailer: http://www.youtube.com/watch?v=UsZ5mEaBc9g&list=HL1327333286&feature=mh_ lolz

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:36

    Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*

  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30

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  • jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:29

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