Fanfic: Um homem sem coração. - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}
A cena do casal no apartamento não saía dos pensamentos de Anahi durante a viagem de volta a Abbot`s Meade. Quando chegou, o telefone tocava, mas ela fez questão de não atender. Pegou suas roupas e saiu. Não podia passar nem mais uma noite em Dower House; não conseguiria dormir na cama que Alfonso provavelmente planejara ocupar com Claudia.
De repente, sentiu-se mal. Estava pálida e fraca. O mal-estar quem sabe fosse devido ao seu estado de nervosismo. E se o motivo fosse outro? Seria muito azar ter ficado grávida de Alfonso! ,
Mas, no momento, ela não tinha energia para se preocupar com isso. Só queria sair daquela casa o roais rápido possível.
No chalé, frio e úmido, Ronaldo uivava enquanto Annie acendia a lareira.
— Tanto pior! — exclamou ela, resignada, observando o animal.
Annie não parava de pensar em Poncho e Claudia juntos.,.
Assustou-se, quando ouviu passos no jardim. Mas como? Havia fechado a porta da frente. Depois de algum tempo o silêncio voltou a reinar no chalé.
Na cozinha, Ronaldo latiu um pouco, mas logo se acalmou. Annie permaneceu no mesmo lugar, em frente à lareira. Por mais que tentasse, não conseguia parar de chorar. De agora em diante sua vida seria um eterno sofrimento.
— Annie?
Virou-se assustada, ao ouvir a voz de Alfonso.
— Você deixou a porta da cozinha aberta — disse ele, aproximando-se. — Qualquer pessoa podia ter entrado aqui.
— De qualquer forma eu estaria sozinha...- Poncho ajoelhou-se ao lado dela e segurou-lhe o queixo, encarando-a.
— Por que está chorando? E por que foi me ver em Londres?
— Queria falar sobre o nosso divórcio.
— Só isso?
Alfonso estava diferente, mas Anahi não saberia definir exatamente o que havia mudado. Claudia teria lhe dado outro fora? Ele lhe enxugou as lágrimas com muita ternura.
— Você está pálida e ainda mais magra.
— Você também.
— Devemos estar sofrendo do mesmo mal.
Anahi não conseguiu conter o pranto. Sentia-se ridícula diante daquele homem, que agora lhe afagava os cabelos com gestos delicados.
— Por que você não quer continuar casada comigo?
— Você sabe... agora descobri toda a verdade...
— Que verdade? — perguntou, passando-lhe o dedo pelos lábios, muito devagar, olhando-a com paixão.
Como ele podia fazer isso, tendo estado nos braços de Claudia havia tão pouco tempo?
— Que verdade, Anahi? — Alfonso insistiu, beijando-a com muita sensualidade. Os lábios de Brooke pareciam pedir para cada vez mais beijos, como se saciassem uma antiga fome de amor. Mesmo assim ela reagiu:
— Por favor não faça isso... — pediu, tentando afastar-se.
— Por quê? Você não gosta dos meus beijos?
— Não sei por que você está fazendo isso, Alfonso mas não aceito ser usada como substituta de Claudia.
— E quem lhe disse isso?
— A própria Claudia... Ela revelou o verdadeiro motivo de você se casar comigo. Por que veio até aqui hoje? Claudia mudou de ideia? Não lhe deu o fora desta vez? Como amante — concordou ela. — Mas estou falando sobre casamento.
— Mas estou casado com você. Por sinal, Ucker me telefonou hoje.
— Ele está preocupado com você.
— É mesmo? Não parecia. Ele queria saber o que eu tinha feito para você ficar tão infeliz. É o que tenho me perguntado desde o dia de nosso casamento. Só hoje começou a perceber alguma coisa. — Depois, mudou rapidamente de assunto: — Lembra-se do que lhe disse, na primeira vez que vim aqui?
— Sim, você falou que não estava interessado em donzelas.
— De modo geral, não mesmo — concordou ele, levantando-se. — Esse foi o meu primeiro grande erro.
— Alfonso...
Sem lhe dar tempo de protestar, ele a carregou para o quarto;
— Alfonso ponha-me no chão!
— Tudo bem, minha querida. — Sorrindo, colocou-a na cama, com carinho.
Ela não entendia o que estava acontecendo. Por que Alfonso agia assim? Ele começou a despir-se. Depois, aproximou-se e com sensualidade foi tirando a roupa de Annie, até deixá-la totalmente nua. Ela não conseguia protestar.
— Sabe... — Ele a olhava com desejo. — Acho que perdi tempo e causei muitos sofrimentos para nos dois por não ter dado vazão aos meus instintos na primeira vez em que estivemos juntos neste chalé.
Poncho deitou-se, prendendo-a com firmeza contra o próprio corpo. Annie reagiu imediatamente ante aquele contato sensual.
— No primeiro dia em que a vi, quis fazer amor com você, mas achei perigoso. Pensei em resistir à tentação, mas enganava a mim mesmo...
— Você me queria tanto que, quando eu estava em seu apartamento, me mandou embora.
— Mas voltei para você, não foi? — Ele sussurrou, beijando-a de leve.
Anahi correspondeu ao gesto, deliciada. Alfonso agora lhe percorria o corpo com as mãos, dominando-a por completo.
— Só porque Claudia lhe deu o fora... — Annie murmurou, quando ele a liberou dos braços.
— Claudia nunca teve chance de me recusar. Pense um pouco. Você acha que uma mulher como Claudia poderia ser minha esposa? Ela é mesquinha, convencida, superficial...
— Mas você a amava.
— Bem... eu me interessei por ela uma vez, quando era mais novo. Claudia me machucou muito. Meu orgulho foi ferido, mas não meu coração. Nunca a amei de verdade.
Poncho lhe beijava o pescoço, fazendo-lhe uma carícia tão perturbadora que garantia a Annie uma coisa: ele a desejava! Disso podia ter certeza!
— Por que não me falou nada na noite de nosso casamento, quando eu lhe disse que sabia de toda a verdade?
— Porque pensei que estivéssemos falando sobre outra verdade .
— Que outra verdade?
— Esta. — Ele a abraçou, beijando-a com fervor. — Pensei que tivesse adivinhado que eu a amava — sussurrou. — Achei que não queria ser tocada por não desejar meu amor. Mas percebi que você nutria algum sentimento por mim, pois correspondia às minhas carícias, e tive esperança de que, depois de nos casarmos, esses sentimentos se tranformassem em verdadeiro amor. Não quis prolongar nosso namoro por medo de perdê-la. Por isso fui buscá-la na França.
— Então foi por isso?
— Houve outros motivos. Em Londres eu já não ignorava a natureza do que sentia por você, mas não queria admitir que a amava tanto, a ponto de querer me casar e não ter olhos para outras mulheres. Quando a mandei para a França, no fundo eu estava lutando contra esse amor. Mas saiba que a amei desde o primeiro instante em que nos vimos. Achei que se nos dessemos bem sexualmente...
— Conseguiria se casar comigo — Anahi completou, calmamente.
— O amor pode ser cultivado.
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— E você estava preparado para isso? — Claro, mas não vai ser preciso, não é mesmo, Annie? Ucker me disse que você me ama. Ela não respondeu. — E então, Annie? — Sim, desde o começo... — confessou ela. — E, também como você, lutei ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 227
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baby_v Postado em 23/01/2012 - 14:02:04
Todos falam que o perdão é algo que precisamos fazer para limpar nossa alma de sentimentos que só irão fazer mal a nós mesmos. Mas e se você odiasse tanto uma pessoa que jamais conseguiria perdoá-la? Mesmo se a amasse como nunca amou ninguém. Mesmo que essa mesma pessoa te clamasse perdão em todos os momentos. Mesmo se a amasse tanto que tiraria sua própria vida para protegê-la. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=14286 booktrailer: http://www.youtube.com/watch?v=UsZ5mEaBc9g&list=HL1327333286&feature=mh_ lolz
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:36
Serio qe web mais confusa. Ela disse que amava ele na primeira vez que fizeram amor. Ela se apaixonou por ele mais rápido qeu uma flecha. Foi confusa, mas a historia foi boa e no final tudo deu bem *--*
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:35
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:31
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:30
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jl Postado em 20/10/2011 - 08:24:29
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