Fanfic: Proposta atraente adaptada (AYA) | Tema: ponny

Observando-a de seu canto, notou um homem estendo o braço para ela. Annie deu um passo atrás, e o homem avançou e puxou-a contra si.

-Vamos lá, boneca.Você é tão quente e está tão frio lá fora...

O homem deslizou a sua mão em direção ao traseiro dela.

Já de pé, Alfonso caminhou em direção a Annie e empurrou o homem para o lado e para uma cadeira.

-Acho que você bebeu demais- disse Poncho, olhando em volta da sala á procura do gerente do bar, Jim, e deu-lhe um rápido sinal.

Segundos depois, Jim chegou, anunciando:

-Eu tomarei conta disso, senhor.

Poncho deu outro rápido sinal, interrompendo a meia sentença do homem.

-Obrigado.Talvez sua empregada precise de um intervalo.

Jim assentiu

-Tire o resto da noite de folga-disse o gerente.

Com o rosto pálido, Annie hesitou.

-Eu...

-Eu lhe darei uma carona-murmurou Poncho.

Posso leva-la para algum lugar mais tranqüilo.

Ela o fitou, evidenciando um brilho de confiança nos olhos, como se sentisse a mesma estranha conexão entre os dois que ele.Após uma breve pausa assentiu.

-Tudo bem.

Uma hora e meia hora depois, Annie percebeu que tinha contado metade de sua história de vida ao homem sexy que a resgatara do trabalho.

Contara-lhe sobre sua tia Charlotte a criara. Até mesmo mencionou vagamente seu fracasso na vida amorosa. Todas as vezes que pensava sobre Stephen, uma onda de perda a derrotava. Sabia que nunca se recuperaria.Jamais. O pior, todavia, era sua culpa por não esta com sua tia enquanto ela enfrentava um tratamento de câncer.

Embora não tivesse mencionado nomes, estava assustada pelo quanto revelara.

-Eu falei o tempo todo-disse ela cobrindo o rosto.- E não posso sequer culpar o álcool, porque, exceto por aquele primeiro mangotini, bebi somente água. Você já ouviu o suficiente sobre mim, agora é a sua vez. Conte-me por que este foi um dia ruim para você.

-Não posso concordar que ouvi o bastante sobre você-murmurou ele com meio sorriso brincando na boca bonita. Ocorreu a Annie que a boca dele e todo o rosto deviam ser esculpidos em mármore e exibido num museu.Olhou para os ombros largos. Talvez o corpo também, pensou.

-Você é muito gentil -disse ela.-Mas ainda é sua vez.

Ele riu, os olhos escuros misteriosos.

-Não são muitas as pessoas que me descrevem como gentil.Mas se você insiste.-disse ele erguendo seu próprio copo de água para tomar um gole.

-Eu insisto.

-Meus pais morreram quando eu era jovem, de forma que não fui criado por eles.Nós dois compartilhamos isso em comum.

-Quem o criou?

-Não tive a sorte de ter uma tia Charlotte - replicou Poncho.-Não precisa ter pena de mim.

-Oh- disse ela o estudando-o. Ele era uma combinação interessante de força e pra ticidade.

 -Isso deve ter sido duro, todavia.