Fanfic: Proposta atraente adaptada (AYA) | Tema: ponny

seja bem vinda Flafeitoza.

Anahi acordou com a sensação de estar coberta em lençois finos e suaves... E nos braços fortes, porém desconhecidos, do homem que fizera amor com ela quase a noite toda.

Seu peito apertou-se diante da percepção que dormira com um quase estranho.O que a possuíra? Era porque ainda não tinha se recuperado do rompimento com seu ex-noivo? Seria porque precisava fugir da culpa que sentia por não estar lá com sua tia quando ela precisava da sua companhia mais que tudo?

Ela piscou diversas vezes, depis fechou os olhos.Tinha sido tão fácil aceitar a oferta de Alfonso Herrerade leva-la em casa na rara tempestade de neve de Atlanta, com uma possivel parada num bar aconchegante.De algum modo, terminara na cama dele, em vez disso.

Respirando fundo, sentiu uma necessidade sobrepujante de correr.Aquilo tinha sido um enorme erro.Ela não era essa espécie de mulher.Esquivando-se para o lado da cama, cuidadosamente deslizou os pés para o chão.

-Aonde você vai?- Perguntou Alfonso, detendo-a no meio da ação.

Ela olhou para trás, e a visão dele coberto por um lençol somente da cintura para baixo fez sua garganta apertar.Na suave escuridãoantes do amanhecer, ele apoiou-se contra um braço, seus ombros largos e peito musculoso emanando  força. Annie esforçou-se para encara-lo e viu o que a atraíra desde o ínicio...Olhos escuros que brilhavam com segurança e atenção. Ela passara seus dedos através daquele cabelo escuro encaracolado.A boca máscula havia tomado a sua com chocante paixão.

Ela pigarreou e tentou arejar a mente.

-Lembrei-me que tenho uma entrevista de emprego hoje.Preciso ir para casa.

-Não achas que a entrevista sera cancelada devido á tempestade de neve? 

-Bem, não posso ter certeza.Sempre é melhor estar preparada.Você não precisa se levantar, pegarei um táxi.

Alfonso deu uma curta rizadae levantou-se da cama.

-Muita pouca chance nesse tempo, eu a levarei.

Ela desviou o olhar.

-Oh, não, realmente...

-Eu insisto-disse ele com tom de voz firme.

-Mas meu carro...-começou Annie.

-Pedirei ao meu motorista que o leve para sua casa.

Uma hora depois, Alfonso estacionou em frente ao apartamento dela. Annie  deu um fraco suspiro de alívio. Durante o trajeto silencioso de carro, passara todos os minutos punindo-se por fazer tão tola escolha. Precisava apressar-se e setar lá para sua tia. Recusava-se a ser como sua mãe...Irresponsavél e descuidada com relação as necessidades alheias.