Fanfic: TILL THE END OF TIME | Tema: LALITER

 Hallelujah

“I`m sleeping in the palm of your hand. The way you whisper on the phone .. The best things are unexpected just like this .. And you`re all I need .. With you, every day is Saturday. With you, every word is like a song. With you, well, everything is obvious. found you, I found you, Hallelujah”

Depois de tempos sem poder ficar sozinhos, aguentando ficar separados, dando uns beijinhos aqui e ali por alguns segundos e escondidos, tivemos um domingo livre de todos. Peter veio me buscar em casa, porque lá também não poderiamos ficar juntos todo o tempo, embora mainha já suspeitasse que estivesse acontecendo algo entre a gente. Enfim, marcamos de sair, ficar juntos.

Peter tinha pensado em tudo. 
Fomos a uma praça, cheia de verde e com flores bem coloridas, com a vista pra uma lagoa. Ele tinha preparado um piquinique. Fomos a uma arvore, estiramos no chão uma toalha e sentamos.

A sensação era rara. Poder respirar a natureza, sentir o calor do sol na pele e ao mesmo tempo o frescor do vento, ouvir o som do vento batendo na água, ver o brilho da lagoa, o céu bem limpinho, os pássaros voando. Sentir caricias e estar na presença de quem ama, bem ao seu lado.

Durante a manhã, tomamos o café no piquinique, e ficamos a observar e sentir a natureza. Conversávamos e falavamos do passado, rimos, sentimos um pouco a saudade da vida simples e pura de que era ser criança. Conseguimos também, matar um pouco dela, nadamos no lago, como faziamos na piscina do prédio dele, apostando corrida. Andamos nuns pedalinhos, alimentamos uns patinhos que tinha por ali. Andamos o parque quase todo, só pra sentir a sensação de grama no pé. Peter em um certo lugar, colheu uma flor e pôs no meu cabelo, disse que tinha que fazer isso, por pura tradição, como nos filmes.

Uma manhã de puro amor. Isso mesmo, amor. Não era mais paixão que havia entre nós dois. Era amor. E isso me machucava um pouco. Daqui a poucos dias, faria três meses que estavamos juntos. No começo era legal essa coisa de esconder, dava uma adrelina gostosa. Mas com o tempo, era chato, não podiamos demostrar nada em momento algum, e é absurdo, uma coisa tão rara e linda que a gente ta vivendo, não poder ser exposta e compartilhada. E o pior é que nos momentos de necessidade um do outro, só restava a solidão.
Com todo esse pensamento, enquanto estava deitada em seu peito fitando o azul do céu, toquei no assunto.

Mari: Sabia que daqui uns dias, vai se fazer três meses que estamos juntos?
Peter: Tava pensando nisso também.
Mari: Hum ..
Peter: Quer falar alguma coisa? – me olhou ao falar, balancei a cabeça negando – Tem certeza?
Mari: Até quando vamos ser covardes? – falei enfim -
Peter: Não sei, mas .. também não sei quanto tempo aguento.
Mari: Te incomoda assim? – o fitei –
Peter: Sim .. a você não?
Mari: Demais – ajustei a posição da cabeça no seu peito e o abracei, ele retribuiu o abraço e começou a me acariciar –
Peter: Quero poder gritar pra todo mundo que você é minha, e quero que todo mundo saiba que eu sou seu. –
Mari: E você é? – o fitei –