Fanfic: ⋆ Tradução da Felicidade ⋆ Vondy

Capítulo 24

“Querendo ser frio, me derreto apenas de roçar tua pele.”

(Autor Desconhecido)

Dulce levantou-se da cama, coçando levemente os olhos e soltando um leve bocejo.

Leo = Percebi que seu pensamento estava muito distante ontem, está acontecendo algo ?

Leo parecia adivinhar quando algo estava acontecendo, seu olhar revelava tudo quando ele fitava Dulce com desconfiança.

Dul = Estava pensando na Ana, somente. – dando um sorriso forçado e tentando parece convincente.

O que era um pouco difícil, eram simplesmente quase 4 anos de convivência com Leo, obviamente ele a conhecia do dedão do pé até o último fio de cabelo.

Leo = o que achou do anel que eu te dei ?

Dul = Anel ? – olhando rapidamente sua mão e vendo um anel de brilhantes, encaixado em um dos seus dedos – É lindo !

Leo = Que bom que gostou.

Dul = Leo, tenho que ir, preciso trabalhar.

Leo = Sabe quem é o dono da empresa que irá abrir aqui em Raleigh?

Dulce congela, ela sabia exatamente onde Leo queria chegar com aquela pergunta.

Dul = Não, não faço nem ideia. – sentindo uma necessidade imensa de mentir

Leo a encara por algum tempo e decidi se calar, se ela não sabia da presença dos Uckermanns na cidade, não era ele que iria lhe contar, então, apenas abandonou o quarto, vendo que entre ele e Dulce naquela manhã, não havia mais nada para ser dito.

***

Ucker adormeceu, não resistiu ás caricias da mãe e acabou cochilando, seus olhos demoraram a se fechar, mais quando já estavam colados deu uma sensação de conforto e alívio a Ucker.

Alexandra cobriu o filho e despediu-se do quarto, fechando a porta lentamente.

“Antes de nos termos encontrado, atravessava a vida sem sentido, sem razão. Sei que de alguma maneira, todos os passos que dei desde o momento em que comecei a andar eram passos dirigidos ao teu encontro. Estávamos destinados a encontrarmo-nos. Mas agora, sozinho na minha casa, comecei a perceber que o destino pode magoar uma pessoa tanto quanto a pode abençoar, e dou por mim a perguntar-me porque razão - de todas as pessoas do mundo inteiro que alguma vez poderia ter amado - tinha de me apaixonar por alguém que foi levada para longe”  (Nicholas Sparks)

***

Já estava no meio da tarde, o sol favorecia os moradores de Raleigh com raios leves e luminosos. Dulce e Mai já estavam reunidas em uma elegante lanchonete no centro da cidade, acariciando seus ouvidos com uma bela melodia de fundo.

Mai = Você não mudou muita coisa, continua linda – bebericando o chá

Dul = Obrigada Mai – dando um sorriso de leve – Você também continua linda, está namorando? – bebericando o chá, limpando a boca delicadamente logo em seguida com o guardanapo

Mai = Namorei com o Christian 3 anos – Dulce a fitou impressionada – Pois é, mas não deu muito certo, acho que eu me sentia sufocada, terminamos no ano passado.

Dul = Lamento – maneou a cabeça – Como anda a sua vida, está trabalhando?

Mai = Ainda não, terminei a faculdade o ano passado – fitando Dulce

Dul = Faculdade de quê?

Mai = Arquitetura, na verdade sempre adorei arquitetura.

Dul = Eu sei, você sempre comentou comigo sobre isso.

Mai = O Christopher me falou que você está trabalhando na Empresa do seu pai.

Dul = Sim, trabalho lá junto com meu marido e minha irmã.

Mai = Que legal, minha vida anda um caos, meu pai andou aprontando umas por aí que sinceramente...

Dul = Hum – sem um mínimo de interesse em saber

Mai = O Christopher chegou lá em casa arrasado. – fitando Dulce com atenção

Dul = Foi? – abaixando a cabeça e fingindo que não fazia ideia que aquilo havia acontecido

Mai = por que não foi encontra-lo ontem?

Dul = O meu marido – sem encarar Maite – Enfim, não pude.

Dulce não se sentiu a vontade para culpar Leo, afinal, ele não tem culpa nenhuma nisso, quer dizer, tem. Mas isso não importa, o que ela menos queria era que seu casamento entrasse em crise, Leo não poderia nem sonhar que Christopher estaria na cidade.

A tarde passou rápido, pelas janelas já eram possível vê a escuridão se aproximando, o sol caindo, enquanto a lua tomava a sua posição. Agora, a lanchonete estava cheia, com pessoas conversando e dançando. A tarde foi agradável, as amigas que não se viam a 4 anos deram muitas risadas e compartilharam muitas informações atrasadas.

Mai = Tenho que ir, ainda tenho que falar com o Christopher. – levantando-se da mesa

Dul = Espere – levantando-se – Você acha que eu deveria falar com ele?

Mai = Claro que sim, ele te ama Dulce, sempre te amou.

Dul = Ele está em casa agora?

Mai = Creio que sim.

Dul = Posso ir contigo? – por algum minuto temendo a resposta de Mai

Mai = Claro, vamos?

Dulce paga a conta, e as duas seguem em carros diferentes para a Mansão Uckermann. Durante o caminho, Dul liga o estéreo e coloca na música “She will be loved”, seus pensamentos se perdem durante a música e suas lembranças vagam em sua cabeça, passando momentos em sua mente como verdadeiros filmes.

Continua...

Se tiver muitos comentários eu posto mais hoje ;)

Obrigada Cammy, Thayla, Juju, laliter, Aninhaa pelos comentários *-*

Laliter seja bem vinda *-* Está gostando da web? Beijos;*