Fanfics Brasil - 13 Perdidos de Paixão [Adp- AyA] ♥

Fanfic: Perdidos de Paixão [Adp- AyA] ♥ | Tema: RBD/ AyA


Capítulo: 13

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Passaram-se mais dois dias antes de Anahí tornar a vê-lo. Trabalhava no projeto da casa nova de Christian.
Pelos boatos, soubera que o médico viera mesmo por causa de Alfonso, embora ninguém
entrasse em maiores detalhes. Todos riam e faziam troça. Menos ela.
Anahí tinha certeza que o estado de Alfonso era grave, e ficava doente só de pensar que fora a causadora. Quando, enfim, o viu de relance, sentiu-se aliviada. Tanto que resolveu se juntar a ele ao vê-lo de pé outra vez - ela cumprimentou-o, sorridente. — Como esta se sentindo?

Alfonso a olhou com atenção. Anahí era a mesma mulher de seus sonhos febris dos últimos dias. E tão perigosa... Deixava-o furioso. Esticou o braço para impedir-lhe a aproximação.
 Não se aproxime mais. Não posso me arriscar. Não tem idéia do que passei.
Sinto muito...
Doía saber que ele a culpava por aquele fiasco. Observou-o a dois metros de distância. Alfonso lhe pareceu pálido e cansado.
Vai ficar... Quero dizer, você... - Anahí mordeu o lábio.
Alfonso a olhou com uma ponta de malícia. Ele conseguira constrange-la.
Não era vingativo ou malvado, apenas se deliciava com a cena. Também já estava farto de permanecer sozinho. Desde que o médico ordenara que ficasse afastado dos cavalos e do trabalho por uma semana, tinha vontade de conversar com alguém. Mas não lhe daria o gosto de dizê-lo. Isso seria admitir o interesse.
De qualquer modo, era fascinante ver o rosto de Anahí mudar de cor, e a forma como arrastava os pés na terra, evitando seu olhar.
Anahí fez nova tentativa:
 O que estou tentando dizer é... - Ela ficou vermelha como um tomate. Vai ficar estéril por causa do machucado?
Alfonso riu, com pena de tê-la feito passar pelo embaraço.
 Não, não vou ficar estéril. Apenas distendi um músculo ao desmontar do cavalo, e o inchaço da queda anterior não ajudou em nada. Mas, para ser sincero, foi a gripe que me derrubou. Agora estou bem melhor, só um pouco dolorido. - Fez uma pausa, e sua voz soou mais gentil:  Olhe, sinto muito se achou que foi a responsável. Venha aqui, vamos conversar. Fale-me de seu trabalho. Christian está exultante com seu projeto e as modificações que fizeram juntos.
Anahí hesitou, zangada por ter se constrangido com as partes íntimas dele enquanto o problema era outro. Mas não deixava de ter uma parcela de culpa. Afinal, tirara conclusões precipitadas.

Aproximou-se devagar. A última coisa que queria era causar outro acidente. Ficou de pé diante dele, e conversaram sobre meteorologia e como era belo o local. Alfonso lhe sugeriu algumas atrações locais dignas de visita, como uma viagem de dois dias pelas montanhas.
Quando Alfonso sugeriu uma bebida gelada, Anahí correu à cozinha. Voltou satisfeita com dois copos de limonada. Entregou um a Alfonso e sentou-se a seu lado no balanço. No entanto, as velhas cordas se romperam, e os dois caíram ao chão.
Anahí ficou paralisada, o copo de limonada ainda intacto na mão. Nenhuma gota derramada. Olhou para o caubói estendido entre os pedaços de madeira partida. Ele soltou um urro de dor, seguido de vários gemidos.
Ela se encolheu. Tinha de ser uma coincidência maluca. Já era a segunda vez que o
derrubava.
O cômico da situação a atingiu nesse instante. Mordeu o lábio para evitar a gargalhada, mas quase se engasgou. Não pôde se conter e desatou a rir.
O gigante a seu lado grunhiu algo incompreensível.
 Não foi minha culpa! - Lágrimas de riso escorriam pelas faces de Anahí. Era tudo tão ridículo...
Alfonso procurou ignorá-la. Ele nem recuperara o fôlego e ela já estava se divertindo. Gemeu de novo, zangado. O que havia de errado com aquela mulher? Se tinha o intuito de matá-lo, estava se saindo bem. Passo a passo, chegaria ao objetivo. Alfonso sentia-se como uma isca no anzol, e Anahí achava engraçado fazê-lo sofrer antes de liquidá-lo.
Como se não bastasse o sofrimento dos últimos dias. Estava pagando por todos os pecados. Não era fácil. Deitado em sua cama, doente, pedira perdão pelas muitas vezes em que judiara dos irmãos.
Também descobrira muitas coisas. Primeiro, não suportava a dor física. Segundo, o leito era o mais desconfortável do mundo. Curto demais e com um colchão cheio de calombos.
E então, havia sua imaginação fértil. As fantasias sobre seu tormento, Anahí. Estas o levaram até o limite.
Nas horas de grande desconforto, pensara em se tornar um ser humano melhor, mais gentil com todos, inclusive com ela. Mas todas as boas intenções se foram diante das gargalhadas dela.



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Autor(a): pink

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—  Cale-se! Não percebe que me machuquei? - A voz de Alfonso mostrava-se cheia de fúria. Interrompeu-se quando uma ponta cortante rasgou-lhe a calça e cortou-lhe o traseiro. Anahí perturbou-se com a ira de Alfonso. —  Ora, vamos, Herrera! Não pode negar que é engraçado tudo isso. Desajeitada, ela ficou de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 298



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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:02

    ????????????????????? --'

  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:01

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:01

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:00

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:00

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:59

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:58

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:58

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:57

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  • jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:56

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