Fanfic: Perdidos de Paixão [Adp- AyA] ♥ | Tema: RBD/ AyA
— Estou- afirmou, sem a menor convicção.
— Nota-se... Não está nada bem, garota. Tire essa coberta da cabeça e fale direito comigo.
— Não! - Anahí protestou, chorando. Então, deu um salto com o estrondo do trovão.
— Ah, está com medo da tempestade! Não a culpo por isso. Também não estou gostando. Tire o cobertor e poderemos tomar uma bebida e esperar a chuva passar.
— Acho que não, Alfonso. Toda vez que me aproximo de você, acaba se machucando. Seria melhor se voltasse para o quarto.
Alfonso sentou-se no sofá ao lado de Anahí e descobriu-a . Ela tremia, e seus olhos estavam arregalados como os de uma coruja.
— Agora diga-me uma coisa, garota. Não está com medo de trovão, está?
— E se estiver? O problema é meu! -Anahí pulou de novo com a trovoada. — Sim, estou. Eu os odeio. E parecem mais barulhentos aqui nas montanhas. Trazem de volta más lembranças e muita dor.
Anahí se aninhou nos braços de Alfonso e segurou-lhe os ombros.
Alfonso ficou atônito com a revelação e confuso pela profusão de lágrimas. Jamais vira uma mulher chorar, exceto sua tia Ettie. E não fora no seu ombro.
Anahí se aproximou mais e tornou a soluçar. “Que faço agora?”, ele pensou.
— Está melhor assim, Alfonso? - A pergunta trouxe mais lágrimas.
— Olhe não precisa chorar. A chuvarada não vai machucá-la.
— Eu sei. - Mas continuava chorando copiosamente, e Alfonso não sabia o que fazer. Gostaria de protegê-la. Sentiu o corpo todo enrijecer.
Tentou se desvencilhar dela. Não queria que percebesse a reação do seu corpo através da fina seda do baby-doll.
— Olhe, querida, sinto muito que esteja assustada, mas não sei mais o que fazer. - Alfonso sentia-se desconcertado.
— Já está fazendo. Você é forte e grande. Agora não tenho nada a temer.
Anahí fungou e respirou, e, enquanto Alfonso pensava no que diria para acalmá-la, pôde ouvir sua respiração voltando ao normal. Ele a segurou com firmeza, e notou que estava muito quieta. Na certa, adormecera. Contemplou os cílios longos e úmidos, as faces pálidas. Sim, Anahí dormia. Em seus braços.
Deus, como era bom tê-la assim tão perto! Alfonso fechou os olhos e desfrutou o momento. Poderia até se acostumar.
Desde o princípio, soubera que ela seria um problema. Porém, só agora percebia o tipo. Uma tempestade maior do que a de fora se formava dentro dele. Sentiu o peito pesado. O coração, descompassado ao admirá-la entregue ao sono tranqüilo.
Podia aceitar a atração física, mas não aquela emoção, a paixão que Anahí despertava.
Sempre se mantivera distante das mulheres, do outro lado das muralhas que erguera para proteger-se do amor. Mas, se não tivesse cuidado, aquela em seus braços entraria, sorrateira, antes que sequer pudesse pensar em se defender. Precisava afastar-se. Não poderia usar a máxima de sempre: amá-las e abandoná-las. Nesse caso, não funcionaria.
Teria de manter uma distância segura de Anahí Puente. Desde já.
Quando viesse a se casar, não desejava ter de conviver com essa confusão de sentimentos. Se permitisse, Anahí Puente o escravizaria pelo resto de seus dias.
Ele a colocou sobre o sofá, com cuidado. Levantou-se, determinado, mas Anahí
sonhadora puxou-o para um beijo incomparável e delicioso. Seu corpo era macio, quente e proibido, sobretudo quando inseriu a ponta da língua entre os lábios dele.
Ainda com os braços em volta dela, Alfonso cedeu ao convite e a beijou com paixão. Ela era doce sexy e quente. Imaginou como seria o êxtase de mergulhar em seu calor.
Perdido em seu deleite, não percebeu a porta da cozinha se abrir. Nem a luz ser acesa.
Christian pigarreou.
Alfonso sentiu o corpo de Anahí retesar-se, então o pior aconteceu.
— O que está fazendo Alfonso? - Christian indagou.
Anahí percebeu o que ocorrera. De súbito, estava desperta e ciente de que o beijo não fora um sonho. Empurrou Alfonso com força e desferiu-lhe um tapa que ecoou no cômodo.
— Como ousa?! - gritou zangada.
— Anahí, ele não teve a intenção... – Christopher procurou acalmá-la, enquanto Christian conduzia Alfonso para fora da cozinha. — Ficou tempo demais confinado nesta casa. Esqueça tudo, por favor.
Anahí ficou estática. Enrubesceu ao voltar à realidade. Estava de baby-doll. O que não teriam pensado Christian e Christopher? Puxou a coberta até o nariz.
— Não foi culpa dele. Sinto muito. Também errei. Alfonso estava me confortando. Devo ter adormecido. - Endireitou os ombros, e notou o que dissera.
— Está bem. Falaremos sobre isso pela manhã. Está cansada. Deite-se e relaxe. Não quero que volte ao trailer neste temporal.
Anahí até esquecera a chuva.
— Não sei se é uma boa idéia, Christopher.
— Claro que é! Fique aqui. Boa noite - Christopher murmurou e saiu
Anahí permaneceu deitada no sofá, mortificada. Fizera um papelão. Primeiro, agira como uma criança assustada diante de Alfonso, para depois seduzi-lo. Será que só sabia expressar seus sentimentos quando dormia?
Autor(a): pink
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Mas o pior tinha sido o tapa. Ela começara tudo e, quando ele correspondera, tivera aquela reação precipitada. E ainda havia confessado a Christopher que estivera sonhando com Alfonso. Por que não admitia de uma vez que tinha tantas fantasias com ele, que já não sabia a diferença entre estar acordada ou dormindo? “Vamos, ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 298
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:02
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:01
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:01
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:00
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:00
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:59
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:58
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:58
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:57
????????????????????? --'
-
jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:56
????????????????????? --'