Fanfic: Perdidos de Paixão [Adp- AyA] ♥ | Tema: RBD/ AyA
— Sim, e eu conheço a mulher certa: Betty Rogers. Não estaria ali se não tivesse pedido para estar. Andava imprevisível e caprichosa. Tudo mudara desde pouco antes do Natal. Ser abandonada no altar não era o caminho certo para alcançar segurança e paz interior. Anahí sabia que os pais e os irmãos estavam mais aborrecidos do que ela com a situação. Por isso, tinham-na escolhido para essa missão do outro lado das Montanhas Rochosas. Teria de projetar e construir casas de madeira para amigos do irmão de Alex. Anahí entendera a boa intenção de todos. Precisava ficar longe das maledicências. Contudo, eles também tinham outra motivação: mantê-la longe de encrencas.
Christian gargalhou, e tentou se conter para evitar a dor nas costelas feridas. Christian dirigiu um olhar sombrio aos irmãos. Betty Rogers tinha cinqüenta anos e seis filhos de pais diferentes. Pesava mais de cem quilos e tinha uma voz estridente.
— Pois eu discordo. Meus dias de namoro e romance já passaram. Não posso mudar minha vida para acomodar uma esposa. Mas gostei da idéia das casas. Estamos velhos demais para dividir o mesmo teto.
Christopher encolheu os ombros.
— Então, cada um irá procurar um local e, nesse meio tempo, Alfonso encontrará uma mulher. Tentarei trazer Dulce de volta. E você Christian... talvez esteja certo, talvez não. Se eu e Alfonso podemos nos acomodar, você também pode.
— Christopher tem razão, Christian. Não é justo termos tudo, esposa e filhos, enquanto fica sem nada, meu irmão.
Christian sacudiu a cabeça, levantou-se e colocou o chapéu.
— Não pretendo me envolver. Encontre uma esposa, Alfonso, e se ajeite. — Desviou o olhar para Christopher. — Vou entrar em contato com um amigo que constrói casas de madeira. Pedirei que mande alguém. Talvez assim Dulce volte. Quanto a mim, não se preocupem.
Anahí Puente costumava ser calma e tranqüila. Mas, hoje, não. Estava na estrada fazia dez horas e ainda faltavam mais de sessenta quilômetros para chegar ao destino quando o motor da caminhonete começou a falhar.
Dizer que as coisas iam de mal a pior seria um eufemismo. Em plena montanha, era difícil pensar que conseguiria ajuda.
Anahí manobrou a caminhonete até o acostamento depois da curva, então freou. Irritou-se com a luz vermelha no painel.
Irada, bateu as mãos no volante e xingou até a raiva se esgotar.
Os longos cachos castanhos caíram ao redor do rosto, e, por fim, ela encostou a cabeça na direção. Contou até cem. Só então ergueu-a para avaliar onde estava. O barulho das gotas de chuva no capô da caminhonete combinado à neblina intensa a fez se sentir em outro mundo. Naquela altitude, só podia vislumbrar estrada, rochas e névoa. Não havia sinal de vida, humana ou animal.
Não era segredo que andava negligente. Voltava para o lar de madrugada. A família desconhecia que passava as noites sentada à beira do lago.
Anahí suspirou e notou que a chuva diminuíra para uma garoa leve. Resignada, saiu da caminhonete.
— Era o que faltava! - Ergueu os olhos e as mãos para o céu. — Por que eu?!
Subiu no pára-lama e debruçou-se sobre o motor, como vira o pai e os irmãos fazerem. Só não sabia o que procurar. Examinou a bagunça de cabos e mangueiras. Como entender tudo aquilo? A sujeira, o óleo e a graxa não ajudavam.
Desceu de onde estava e deu a volta, procurando lembrar o que os irmãos haviam tentado lhe ensinar milhões de vezes. Sentiu-se derrotada. Teria de esperar alguém passar por ali. Talvez um guarda florestal.
Chutou um dos pneus do trailer, atrelado à caminhonete, e ele murchou. O mesmo que havia trocado pela manhã.
— Oh, outro que furou! Agora só faltava o chuvisco se transformar em tempestade.
Como se em resposta à sugestão, um trovão retumbou no céu, e passou a chover torrencialmente.
Anahí correu à frente do veículo e fechou o capô. Não queria molhar o motor. Com pressa, acabou perdendo o equilíbrio e caindo sentada na lama.
Autor(a): pink
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Inconformada, se levantou e limpou a lama das mãos na calça. Engoliu a raiva e foi pegar o macaco. Já que estava molhada e suja, poderia pegar o pneu furado. Com dificuldade, conseguiu colocar o macaco sob o trailer. A chuva a encharcava, e a lama escorregadia minava suas forças. Então, surgiu outro problema: os parafusos da roda estavam ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 298
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:02
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:01
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:01
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:00
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:56:00
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:59
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:58
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:58
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:57
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jl Postado em 05/04/2012 - 09:55:56
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