Fanfic: Perdidos de Paixão [Adp- AyA] ♥ | Tema: RBD/ AyA

—  Muito bem, garota. Agora basta...
Anahí relaxou diante do tom zombeteiro. Ele sabia que ela não o empurrara de propósito.
— O que vai fazer a respeito, caubói?
— Vou lhe mostrar. - Alfonso terminou de se despir.
—  Vai fugir?
— Não, quero ver o que você vai fazer. - Anahí ficou imóvel, embora por dentro se sentisse derreter.
O jeans caiu ao solo, e Alfonso estava ali, magnífico e excitado à luz filtrada através das árvores. Não fosse pela cueca samba-canção.
Anahí desatou a rir.
Alfonso a encarou , sem entender.
— Por que a graça? -  ele indagou, zangado.
—  Desculpe-me, é a sua cueca. Ninguém mais usa esse modelo. E o tecido... - Mal podia conter as gargalhadas.
— Os caubóis usam, sim, senhora. Não importa a embalagem, o importante é o conteúdo. Ele se aproximou, e Anahí olhou para baixo.
— Então, vamos examinar. - E tocou-o com toda intimidade.
Anahí arregalou os olhos.
Sua mão era pequena, e estava gelada. Ainda assim, foi como uma labareda na alma de Alfonso. Ele não podia desviar o olhar dela, inocente e cheio de desejo. Só rezava para que Anahí não mudasse de idéia. Afinal, ela começara tudo.
“Que situação!” Os dedos delicados o acariciavam. Alfonso gemeu, sem ação.
Ela sorriu e sussurrou:
— Eu te quero Alfonso.
Ele morrera e estava no paraíso, só podia ser isso. Assentiu e engoliu em seco.
—  Eu também a quero, meu amor. Desde a primeira vez que a vi. - Sua voz falhava.
Anahí livrou-o da cueca, e agora ele estava nu. Sua pele era morena, exceto na virilha e nos quadris. O contraste acentuava ainda mais sua masculinidade.
— Você é um homem lindo, Alfonso. - Acariciou-lhe o tórax.
Seus lábios se encontraram, e os dois se uniram num abraço apertado.
Beijaram-se com fervor, as línguas travando uma verdadeira batalha, num misto de entrega e exigência.
Anahí gemeu baixinho, e Alfonso a deitou no solo, cobrindo-a com seu corpo. Ela resistia.
Ele insistiu até Anahí se render.
Alfonso persistiu nas carícias e nos beijos, fazendo-a perder todo o controle.
Rolaram devagar, sem se separar, os carinhos cada vez mais ousados.
Anahí julgara ter alguma experiência nessa área, porém agora precisava admitir que tinha muito a aprender. Mal começaram, e Alfonso já lhe mostrava coisas suas que nem pudera imaginar. Lugares secretos onde o simples toque dele a fazia delirar.
Estava ansiosa para aprender o que mais Alfonso pudesse lhe ensinar. Como seria dali a dez minutos?
Toda ela tremia, mas não se moveu de cima dele.
Alfonso alisou-lhe o cabelo com ternura.
—  Eu a assustei? -ele quis saber, meigo.
Anahí fitou os olhos escuros cheios de paixão.
—   Um pouco...
—  Eu jamais a magoaria, Anahí. - Prosseguiu nas carícias. —  Pode me pedir que pare quando quiser. Respeitarei sua vontade.
Alfonso passou os dedos nos mamilos, e sentiu-os tornarem-se ainda mais rijos.
—  Quer fazer amor comigo, Anahí?
—   Sim. Sim, eu quero!

Era estranho como todo o mundo desaparecera à volta deles. Bem distante, Anahí podia ouvir os pássaros noturnos e o farfalhar das folhas. O pungente perfume da relva e dos pinheiros invadia-lhe os sentidos. Porém. Anahí estava ciente apenas do aroma másculo de Alfonso e do amor deles.
Alfonso a puxou e comprimiu-lhe os lábios, levando-a a um mundo novo de prazeres. Ela sentia-se inebriada pelo ardor de seus beijos.