Fanfic: Perdidos de Paixão [Adp- AyA] ♥ | Tema: RBD/ AyA

—  Sim, Alex me falou, mas eles não têm certeza, certo? - Anahí sorriu. — Posso me encarregar de tudo. Não tenho pressa de ir embora. Este é um local maravilhoso. Vou adorar. Se me mostrar onde posso estacionar meu trailer, poderemos começar.
Anahí estava ansiosa para se instalar e investigar a área, seu novo lar de verão.
—  Você pode estacionar o trailer próximo aquele abrigo. Temos saídas de água e de luz para conectar ao trailer. Além disso, terá a proteção de um forro, se chover. Há também um banheiro no escritório do abrigo. Pode ficar com os dois. Há muito não os usamos.
Anahí sorriu, assentiu com um gesto de cabeça e virou-se para entrar na caminhonete, porém a voz de Christian a deteve:
—  Gostaria que viesse jantar conosco esta noite. Assim, conhecerá meus irmãos. Traga alguns projetos. - Christian piscou, e ela se sentiu de volta a infância.
— Obrigada, Chris. Será um prazer. Sei que vou adorar esse trabalho. - Piscou também e entrou no veículo.
Christian ficou parado contemplando-a, com algo a perturbá-lo. De repente, as coisas fizeram sentido. Não seria aquele o trailer com que Alfonso se deparara na noite anterior? Não pôde conter um riso sarcástico. Esse seria um verão e tanto...
Lembrava-se de Anahí na infância, menina levada e traquinas, que não levava desaforo pra casa. Ela e seu irmão caçula formariam uma dupla explosiva. Só alguém como Anahí poderia levar a melhor sobre Alfonso...
Christian observou-a estacionar sem dificuldade e riu. Seria divertido.
Não fosse a certeza de que as coisas esquentariam, Christian teria preparado os irmãos para a convidada. No entanto, preferiu aguardar em silêncio o desenrolar dos acontecimentos. Na certa o clima esquentaria muito quando Anahí partisse, mas então ela já teria exibido suas habilidades arquitetônicas. Por outro lado, conhecendo Alfonso, talvez isso acontecesse antes...
De qualquer maneira, se Anahí Puente ainda fosse como a menina que conhecera, seria ela a primeira a explodir.

“Bem, azar dele”, Christian  refletiu com um sorriso irônico. Fazia tempo que não tinham alguma ação por ali.
Havia um brilho travesso no olhar de Anahí que o fazia lembrar-se da mãe, que, sem dúvida era o chefe da família. Mesmo o pai, grande e forte, estivera sempre a sua mercê. Como Christian  imaginava que ficariam em torno de Anahí. E riu, antecipando o futuro próximo.
— O que é tão engraçado? - Christopher perguntou, assim que o irmão entrou. Encheu um grande copo com água e bebeu de uma vez. —  Ficar em casa o deixou meio louco? - Apanhou um pãozinho e passou manteiga.
Christian continuou rindo.
— Não, só estava pensando em como esta noite vai ser divertida.
Christopher ergueu a cabeça.
—  Divertida?
— Espere e verá. Nossa arquiteta chegou, e Alfonso vai ter uma surpresa quando encontrá- la. - Christian retirou o assado do forno.

Christopher franziu a testa e sacudiu a cabeça, olhando para o irmão sem entender.
— O que está acontecendo, Christian?
—  Paciência. Você não perde por esperar...

Anahí bateu na velha porta de tela e esperou. Precisavam com urgência de uma casa nova.
Essa poderia ser derrubada apenas por um vento mais forte. Não entendia ainda como ainda estava de pé.
Christian surgiu amistoso.
—  Anahí, entre! O jantar está quase pronto.
Ele a conduziu para dentro da cozinha mais velha e gasta que Anahí já vira em seus vinte e oito anos de vida.
— Sente-se. Este é meu irmão Christopher.  Christopher, esta é Anahí Puente, a arquiteta. —Permita que eu guarde sua pasta, Anahí.
 Christopher pareceu surpreso, mas os bons modos o impediram de demonstrá-lo. Ele se levantou e lançou um olhar a Christian. Em seguida, puxou a cadeira para ela.
— É um prazer conhecê-lo, Christopher. Disse a seu irmão que vocês tem o cenário perfeito para um imóvel de madeira. Vou adorar trabalhar nesse projeto, apesar dos problemas que tive antes de chegar.