Fanfic: • Estúpido Cupido. • (Vondy) - Finalizada

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Capítulo: • 11° Capítulo. •

Seja Bem Vida CrisVondy...

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Dulce seguia pelo corredor, tentando encontrar o quarto de Lana. Abriu uma das portas e o que viu do outro lado, a deixou com o queixo caído.
Aquilo não era um quarto... Mas parecia que havia acontecido uma catástrofe naquele lugar. Se perguntava como alguém poderia dormir naquela bagunça.
— Vamos ter que arrumar isso depois, não é querida?
Lana fez um som engraçado, fazendo com que Dulce risse e beijasse a cabeça da pequena.

Continuou a seguir pelo corredor e abriu outra porta. Certo... Se o quarto anterior era um verdadeiro caos, aquele ali era a paz e tranqüilidade. Não havia nada fora do lugar e Dulce era capaz de apostar que aqueles móveis não sabiam o que era pó, há muito tempo.
Parecia que Christopher gostava mesmo de conforto, mesmo com seus filhos fazendo toda aquela algazarra.
Deu um sorriso leve e fechou a porta. Só havia mais duas... Uma ela sabia que era o banheiro e a outra, só poderia ser a do quarto de Lana.

Abriu a porta à esquerda e sorriu com o que viu. As paredes do quarto eram enfeitadas com um papel de parede nos tons amarelo e branco. Os móveis eram todos brancos, o piso era de um mármore também branco, quase luminoso.
Dulce olhou para o chão e quase se conseguiu ver refletida ali.
— É, meu amorzinho... Parece que seu pai gosta mesmo de uma casa arrumada...
Passou a olhar o que havia dentro do guarda-roupas da menina, sorrindo com a perfeição da arrumação. Nem mesmo ela, em seus dias de esplendor, era capaz de deixar algo tão organizado como aquilo.

Como estava calor, pegou um macacão leve, de um rosa claro com detalhes em branco e caminhou até uma porta que havia ali no quarto. Quando entrou no quarto, ficou ainda mais encantada com aquela arrumação.
Havia tudo o que a menina pudesse precisar. Colocaram a banheira em uma especie de plataforma, com um sistema hidráulico próprio, o que facilitava muito a hora de dar banho nela. Ao lado da banheira, havia um espaço vago, como se fosse ali que trocavam ela, antes de levá-la para o quarto.

Foi até lá e começou a encher a banheira com água morna, enquanto retirava o pequeno vestido todo manchado de molho de tomate e com pequenos pedaços de macarrão.
— Fez a festa com seu pai, não é?
Deixou o macacão de lado e retirou o que parecia uma calcinha para bebê e a fralda, a descartando em seguida. Colocou sua mão na água, verificando a temperatura e pegou Lana no colo, a colocando lentamente na água.
No momento em que sentiu as pernas na água, Lana começou a se agitar e a soltar sons alegres, fazendo Dulce rir, enquanto banhava a pequena. Começou a cantarolar uma música qualquer e não percebeu que Lana havia ficado quieta, a fitando com aqueles olhos brilhantes e atentos.

Terminou de retirar o shampoo dos cabelos dela e pegou uma toalha limpa, a envolvendo na pequena. Colocou ela em cima da plataforma e passou a enxugá-la, ainda cantando.
Lana levou as mãos até a boca, fitando Dulce com atenção, até que Dulce percebeu que ela estava quieta e estreitou os olhos.
— O que foi? Por que ficou tão quieta assim? — retirou as mãos dela da boca e as enxugou com carinho. — Gosta de me ouvir cantar, é isso?
Ela voltou a cantar e Lana passou a bater palmas, como as crianças da idade dela, e Dulce sorriu com aquilo.
— Sabia! Agora sei como te acalmar, não é mocinha?
Continuou a cantar, enquanto vestia o macacão em Lana e quando terminou, foi até o quarto e a colocou no berço.
— Eu já volto, ok?

Deu um beijo no rosto dela e voltou para o banheiro, arrumando a bagunça do banho. Quando voltou para o quarto, Lana estava com uma mão na boca, dormindo tranqüilamente.
Dulce deu um leve sorriso e fitou a menina. Ela era incrivelmente linda... Ainda se perguntava como uma mãe poderia deixar uma família tão linda como aquela...

Soltou um suspiro, enfiando em sua mente que aquilo não era problema seu. Pegou a babá eletrônica, se certificando que ela estava ligada e saiu do quarto, fazendo o menor ruído possível e desceu as escadas, esperando pela bagunça que viria.

Não havia ninguém na sala e ela estreitou os olhos, se perguntando onde poderiam estar, quando ouviu um barulho vindo da porta ao lado e supôs que era a cozinha.
Foi até lá e quando abriu a porta, viu outro desastre. Christopher continuava com os cabelos com pedaços de macarrão, tentando fazer seus dois filhos gêmeos comerem.
— Olá... — ela disse ao entrar.

Os três ergueram os olhos para ela, que sorriu.
— E a Lana? — Christopher perguntou.
— Dormindo.
Christopher deixou que seu queixo caísse, não acreditando naquilo. Não faziam dez minutos que aquela mulher havia chegado, e já havia feito com que sua filha dormisse?

— Porque não vai tomar um banho? Eu me viro por aqui.
— Mas...
— Não se preocupa, Christopher. Vai ficar tudo bem. Não é meninos?
Os meninos se fitaram com os olhos estreitados e voltaram a fitar Dulce, dessa vez, já com um sorriso nos lábios e planos em mente. Nenhum dos adultos, foram capazes de perceber isso.

— Tem certeza?
— Absoluta.
Christopher assentiu e se levantou da cadeira, saindo em seguida.
Quando se viu sozinha com os dois meninos, Dulce sorriu e se aproximou deles.
— Olá, meninos...

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Comentem...

Talvez por hoje e só....

Beijos..

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