Fanfic: • Estúpido Cupido. • (Vondy) - Finalizada

Estavam todos no carro de Christopher, indo para a pré escola. Dulce esperava que Christopher gostasse do lugar e deixasse os filhos irem para lá.
Com isso em mente, ela se virou para ele e sorriu:
— Você vai adorar o lugar, Christopher.
Ele deu uma rápida olhada em Dulce e acabou sorrindo também.
— Espero que sim...e espero que eles, — apontou com a cabeça para os meninos que estavam no banco de trás. — gostem também.
— Eles vão adorar, você vai ver. — se virou para trás e os fitou, sorrindo. — Não é meninos?
Thiago estava com os braços cruzados sobre o peito e com o senho franzido. Bruno não estava muito diferente, mas ao menos, sorriu para Dulce.

A viagem não demorou muito e logo eles chegaram na escola e foram falar com o diretor, que os levou para conhecer o lugar. Christopher olhava tudo com muita atenção e ouvia cada detalhe do que o diretor dizia.
Dulce seguia atrás deles, com Lana no colo, esperando ansiosamente que tudo desse certo. Pelo pouco que conhecia de Christopher, sabia que ele faria tudo o que fosse certo para os filhos e aquilo era o certo a se fazer.
Apertou Lana contra o peito e deu um beijo na cabeça da menina, que sorriu e fez um barulho engraçado.

Ouvindo aquilo, Christopher se virou um pouco e a imagem que viu, o deixou com o coração apertado. Dulce tratava seus filhos com tanto amor e cuidado, que qualquer um que visse aquilo, iria pensar que era mãe deles. E para ser bem sincero, aquilo não o incomodou de forma alguma.
Na verdade, gostaria que a mãe deles fosse como Dulce. Ao menos, sabia que Dulce nunca abandonaria os filhos, como Emily fez.
Respirou fundo e se voltou para o diretor, que continuava a falar. Não precisava ver nem ouvir mais nada, porque no momento em que colocou os pés naquele lugar, teve certeza de que iria deixar seus filhos freqüentarem aquela escola.

Quando terminaram de ver o lugar todo, Christopher se virou para o diretor e sorriu.
— Me convenceu. Vou ficar tranqüilo em deixar meus filhos virem aqui.
Dulce respirou aliviada e sorriu. Sabia que Christopher faria o que fosse melhor para eles.
Ficou combinado dos meninos começarem a ir para a pré escola a partir da próxima segunda, e agora eles tinham que providenciar os materiais necessários que as crianças usariam.

No caminho de volta, eles passaram em uma loja e compraram tudo o que precisavam. Até que os meninos gostaram daquela parte e foi divertido o tempo que passaram juntos. Quando voltavam para casa, passaram por cima de um buraco e ouviram um barulho na parte de trás do carro. Christopher parou o carro no acostamento e desceu dele, indo até a traseira e voltando logo em seguida, com uma expressão nada agradável no rosto.
— Furou o pneu.
— É só trocar. — disse Dulce.
Christopher a fitou com um misto de pavor e surpresa, fazendo com que Dulce arqueasse a sobrancelha.
— Você sabe trocar um pneu, não é?

Ele abriu a boca para dizer algo, mas acabou fechando e balançou a cabeça enquanto soltava um suspiro.
Dulce riu com vontade e levou a mão ao rosto.
— Não acredito nisso, Christopher Uckermann. Como pode não saber como fazer isso?
— Nem todos sabem, ok? Vamos descer e pegar um táxi.
— Que bobagem, Christopher. Você tem ao menos um estepe e o macaco?
— Claro que sim! Tenho que ser precavido.
— E de que adianta ser precavido, se não sabe trocar um pneu?

Ele ia respondê-la, mas a viu descendo do carro e estreitou os olhos.
— O que vai fazer?
— O que você acha? — perguntou, indo até a traseira do carro e observando o tal do pneu.
Christopher arregalou os olhos e a seguiu.
— Você não está pensando...
— Claro que sim! Não tem cabimento chamar um táxi, se eu sei como trocar um pneu.

Os minutos foram se passando e Christopher observava Dulce com atenção. Cada dia que se passava, ele ficava mais e mais impressionado com ela. E gostava muito do que via.
Viu ela sorrindo e se endireitando.
— Prontinho. Espero que tenha aprendido como fazer isso.
— Pra que eu preciso aprender, se tenho você por perto? — brincou, dando uma piscada para ela.
— Christopher, eu não vou estar aqui para sempre. — disse, também em tom de brincadeira e voltou para o carro.
Christopher a seguiu com os olhos e sentiu algo estranho dentro de si. Sabia que ela tinha falado aquilo de brincadeira, mas aquilo era verdade: ela não estaria ali para sempre. A constatação disso, o entristeceu de uma forma que ele nunca havia sentido.
— Christopher? Vamos.

Ouvindo a voz dela, ele se colocou em movimento e entrou no carro. Se tivesse um jeito de fazer ela ficar com eles para sempre...

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Beijos.