Fanfics Brasil - 25 - Portas Abertas A Granfina e o Caipira

Fanfic: A Granfina e o Caipira | Tema: Luan Santana


Capítulo: 25 - Portas Abertas

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Hey pessoas!
O capítulo está muito bacana hoje.
Deixei no final um certo tom de mistério, tipo, o que vai acontecer depois? kkk
Para quem quiser conferir a música: http://www.youtube.com/watch?v=x_hId9mK-wk ( Achei perfeita para o cap de hoje!)
Aproveitem!


____________________________


Antes de sair, peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Caio.


“Reunião no quarto do Murilo. AGORA!”


Esperei que a confirmação de entrega chegasse, e depois recoloquei o aparelho no meu bolso.


– Any, você tem certeza do que você está fazendo? Você não acha melhor conversar com o Luan primeiro? – A Rafa me perguntou enquanto caminhávamos. O quarto do Murilo ficava no andar de baixo, por isso acabamos indo de escada mesmo.


– E eu vou falar o quê, Rafa? Olha, desculpa, mas eu tenho um contrato milionário com o pessoal desse filme. E para ter filme eu preciso ficar de bem com o Murilo. Então, me perdoe, mas não podemos namorar agora? – Falei em tom irônico.


– Acho que você não precisa ser tão radical. Bastava apenas que vocês tentassem manter o relacionamento de vocês de uma maneira mais discreta. – Ela tentou concertar.


– Mas Rafa, como eu poderia namorar uma pessoa e ter que posar para fotos e para os repórteres ao lado de outra? O pessoal do estúdio foi bem claro. Abaixo às Luanitas e vida longa às Murinitas – Engrossei a voz e bati continência imitando o gesto que os soldados fazem quando estão em treinamento - Como eu poderia propor ao Luan que ficasse ao meu lado enquanto eu ajudava a promover a carreira de outro?


– Eu sei que é uma questão delicada. Mas eu ainda acho que você deveria, ao menos, tentar falar com ele. Imagina como o Lú reagirá quando receber aquela carta? – Eu não queria imaginar aquela cena.


Chegamos ao quarto do Murilo. Batemos na porta e rapidamente ele a abriu para que entrássemos. A Pirigueti Dias já estava lá nos esperando. Segundo depois da nossa chegada, o Caio se juntou a nós.


Todos nós entramos no cômodo e nos acomodamos. Os nossos quartos, os melhores do hotel, contavam com uma espécie de sala de estar com poltronas, mesinha de centro e saída para a sacada. O Caio e a Lú Dias sentaram-se um ao lado do outro em um sofá de costas para a porta. O Murilo se encostou-se no beiral da saída para a sacada, assumindo o papel de apenas um espectador. Eu me sentei na poltrona em frente ao meu irmão. A Rafa ficou em pé, atrás de mim, como se estivesse pronta para me defender. Olhei bem fundo nos olhos daqueles dois “traíras”. Minha vontade era de matar os dois.


– Bom, eu serei breve. Não tenho tempo a perder, principalmente depois da confusão que você criou, não é Luana?


– Quem criou confusão foi você. Quem mandou cantar uma música com o Luan, se achando a “bonitona do pedaço”? – A pirigueti se defendeu.


– Certo, eu comecei a confusão, mas você fez questão de colocar mais lenha na fogueira... – Ela riu. O Caio apenas me olhava sério, sem abrir a boca para nada.


– Mas, fiquem tranqüilos. Eu comecei esse problema todo, eu vou resolvê-lo. Vocês ainda não sabem, mas eu já tomei a minha decisão. Eu vou ficar no filme, e o Murilo também vai – Eu olhei rapidamente para trás para ver a reação dele. Ele estava quieto, apenas prestando atenção no que eu dizia.


– Amanha, logo pela manhã, a Rafa irá procurar os executivos do estúdio e comunicá-los que estamos dispostos a colaborar para que as gravações do filme continuem sem mais nenhum problema. – Olhei para a Rafa. Ela ainda não sabia daquela missão que eu tinha acabado de destinar a ela, mas não disse nada, apenas confirmou com a cabeça.


– E daqui em diante será a Rafa quem cuidará de tudo para mim e para o Murilo. Amanhã, depois da reunião com os executivos, avisaremos toda a imprensa que a Rafa, e apenas ela, assumirá como nossa empresária – Mexi as mãos apontando na minha direção e na do Murilo.


Os dois ficaram parados por um momento digerindo a informação. Antes que a ficha deles caísse, eu emendei, para deixar bem clara a minha intenção.


– Vocês estão demitidos! E eu não quero ver nenhum dos dois nessa cidade enquanto estivermos por aqui trabalhando. Nós vamos terminar as gravações, esse filme vai ficar bom, e todo o nosso esforço vai ter valido a pena. Mas agora nós precisamos de paz, e não de gente para nos atrapalhar – Terminei de falar e direcionei o meu olhar para a Pirigueti Dias. Com certeza ela tinha entendido a mensagem.


– E você vai demitir o seu irmão? – O Caio parecia não acreditar.


– Vou não. Eu já demiti. – Eu precisava manter o meu tom determinado.


– Anita, eu estive ao seu lado todos esses anos. Fui eu quem te levei pela primeira vez para fazer um teste no teatro. Hoje se você é uma atriz famosa, você deve isso a mim! – Ele começou a ficar nervoso.


– Eu sou muito agradecida por tudo o que você por mim. Mas a partir do momento que você traiu a minha confiança eu não posso mais permitir que você permaneça ao nosso lado. Eu sempre confiei em você Caio, eu sempre contei com você ao meu lado. Nós sempre fomos parceiros, e de repente você troca tudo isso por nada. Você trocou a sua noiva, a sua irmã, a sua família, por uma pirigueti qualquer? – Tive que me segurar muito para não chorar. Era muito difícil me separar do meu irmão, mas aquela era uma atitude necessária.


– Você tá certa, Any. Eu não fui legal com vocês. Se você quer que eu vá embora, eu vou arrumar as minhas coisas e voltarei para São Paulo. Eu espero que fique tudo bem com você – Ele se levantou e sem dizer mais nada caminhou até a porta. Antes de sair ele olhou uma última vez para mim e para a Rafa.


– Eu espero que você pense no que você fez, e entenda o porquê eu tomei essa decisão – Eu precisei juntei forças para dizer aquilo. Atrás de onde eu estava, eu ouvia a Rafa chorando baixinho. Para ela deveria ser tão difícil quanto era para mim.


– Boa sorte Any. Boa sorte Rafa – Ele nos olhou pela última vez e depois saiu fechando cuidadosamente a porta atrás de si.


– O seu irmão você pode demitir querida, mas eu não. Eu sou funcionária do Murilo, e não sua – A pirigueti ainda estava se achando a tal.


– Aí que você se engana. Nós fizemos um trato, e ele concordou em fazer absolutamente tudo o que eu mandasse. Ou seja, se considere uma pirigueti desempregada – Era difícil manter a classe com uma pessoa como aquela.


A Luana até pensou em retrucar o que eu tinha dito, mas antes que ela pudesse começar a falar alguma coisa a Rafa simplesmente surtou. Ela pulou na minha frente, pegou a mulher pelos cabelos e começou a arrastá-la em direção a porta gritando coisas do tipo “Sua ordinária, cretina, vaca. Você estragou meu noivado, você prejudicou a Anita, você não vale nada, vai embora agora...”.


Depois que a Luana foi literalmente jogada para o lado de fora do quarto, a Rafa fechou a porta e respirou fundo.


– Pronto meninos. A chata já foi embora – Depois ela se sentou no sofá e cruzou as pernas, com toda a calma do mundo, como se nada tivesse acontecido.


Foi impossível não rir. Mesmo com toda aquela tensão que estava no ar, a cena da Rafa em seu momento “Lady Gaga” conseguiu fazer com que relaxássemos um pouco. Finalmente um momento de descontração, depois daquele dia cheio de más notícias.


***


Os dias foram passando, e as coisas começaram a se ajeitar lentamente.


A Rafa estava fazendo um ótimo trabalho como nossa empresária. Era incrível a transformação que ela tinha feito no Murilo. Ela mudou completamente o visual do garoto, desde as roupas, o cabelo, os sapatos até a maneira de falar e se comportar. Minha cunhada fez um perfeito serviço de marketing pessoal. Tudo de errado que a Lú Dias tinha o aconselhado a fazer a Rafa concertou. O resultado disso é que o Murilo, que antes estava com a moral super baixa, de repente se tornou o novo galã do momento. Não paravam de surgir convites para ele comparecer a todos os tipos de eventos.


A minha cunhada também se transformou desde que o Caio foi embora. Do dia para a noite ela virou uma mulher de negócios. Ela conseguia dar conta, ao mesmo tempo, de dois notebooks por onde ela acessava os e-mails de trabalho e de três celulares comerciais. Além disso, ela ainda tinha que aturar a mãe coruja do Murilo que ligava a cada cinco minutos para saber se o filho estava bem.


Meu irmão nos ligou algumas vezes depois que foi embora de Ribeirão. Parece que depois da demissão ele percebeu a besteira que fez e terminou tudo com a Lú Dias. Agora ele estava em São Paulo cuidando da carreira de uma banda de rock. Isso era cara dele.


Da Pirigueti Dias tivemos poucas notícias. A única coisa que soubemos é que ela estava trabalhando com uma modelo do Rio Grande do Sul. Coitada dessa pobre menina! Com certeza não sabia a cobra que aquela mulher era.


Eu assistia tudo isso acontecer ao meu redor sem realmente me envolver com nada. Minha vida seguia como se eu tivesse ativado o piloto automático. Eu acordava, ia trabalhar e voltava para o hotel. Era só isso o que eu tinha feito todos aqueles dias.


Eu não sabia que poderia ser tão difícil ficar longe do Luan. Eu sentia uma falta incrível do jeito simples, descontraído e carinhoso que ele tinha. Eu sempre me pegava me lembrando dos nossos momentos juntos, do jeito como ele me olhava, de como eu me sentia amada e querida por ele. Aguentar ficar longe do Lú consumia todas as minhas forças e me deixava sem energia para mais nada.


Nos primeiros dias ele tentou falar comigo várias vezes. Ele ligou, mandou e-mail, deixou recado na recepção do hotel. Mas eu não retornei nenhumas das ligações, pedi para a Rafa apagar todos os e-mails antes mesmo de eu os ler, e avisei o pessoal da recepção que eu não queria receber nenhuma chamada externa. Eu me isolei completamente, porque sabia que se eu chegasse perto dele, ou escutasse a sua voz, eu não conseguiria resistir à tentação.


A notícia boa era que o plano tinha dado certo, e o pessoal do estúdio estava contente com os resultados. As Luanitas foram aos poucos perdendo a força, e com o tempo as Murinitas foram ganhando espaço. Eu e o Murilo aparecíamos sempre juntos e “felizes”. Era o bastante para que as fãs acreditassem que nós estávamos ensaiando uma reconciliação. Na verdade, o Murilo se tornou um grande amigo. Ele percebeu o quanto aquela situação era difícil para mim e tentava sempre me ajudar a passar por aquilo. Ele e a Rafa eram os responsáveis por eu continuar vivendo.


Todos os dias eu entrava na internet para acompanhar as notícias sobre o Luan. Era a única maneira de me manter perto dele. Foi assim que eu fiquei sabendo que ele quase sofreu um acidente de avião (quase tive um colapso só de imaginar o Bicuço caindo com o Lú dentro). Dessa mesma maneira, eu descobri que o Lú estava “de caso” com uma ex-BBB. Cacau era o nome dela. Quase me acabei em lágrimas nesse dia.


***


Enquanto a minha vida se tornava um imenso vazio, a da Rafa estava indo muito bem, obrigado.


Eu tinha contado a ela a ideia que tive em Porto Alegre, sobre ela escrever um livro com dicas de moda e beleza. A Rafa simplesmente adorou a ideia.


Naquela noite, depois que sai do banho, fui até a “sala” ver como estavam as coisas.


O lugar estava uma verdadeira bagunça. A Rafa tinha transformado a sala em uma espécie de escritório para que ela pudesse trabalhar na produção do livro.


No começo da minha carreira o Caio tinha contratado uma empresa que fazia clipping para nós, ou seja, ela separava e arquivava todas as matérias de jornais, revistas e sites que eram publicadas sobre mim. A Rafa pediu uma cópia de todo esse material, e começou a fazer uma pesquisa para selecionar quais foram os melhores “loooks” que ela já havia criado para mim. Uma verdadeira loucura! O mais incrível era que o Murilo estava super empenhado em ajudá-la nessa seleção. Os dois andavam se dando muito bem desde que começaram a trabalhar juntos.


Por causa da pesquisa da Rafa, havia fotos minhas espalhadas por todo o cômodo. Eram imagens de diversos momentos da minha carreira, porém somente uma me chamou atenção. Em cima da mesa, impressa em papel especial de foto, estava um retrato meu ao lado do Luan. Eu me lembrava que aquele momento havia sido registrado no dia do show que cantamos juntos. Na imagem, ele estava segurando a minha mão, nós olhávamos um para o outro e sorríamos, completamente felizes.


Droga, eu não queria me lembrar daquele dia. Me virei e deixei o escritório improvisado pela Rafa. De repente eu sentia uma vontade imensa de gritar, de acabar com todo aquele sofrimento e voltar a ser a Anita que eu era.


Comecei a andar de um lado para o outro pelo quarto e a mexer freneticamente no cabelo. Eu precisava de algo para me acalmar. Corri os olhos ao meu redor. Encontrei o violão que a Rafa tinha comprado dias antes para mim na tentativa de me animar.


Com ele em mãos caminhei até a sacada do quarto. A mureta que delimitava o espaço da sacada era grande, deveria ter uns 30 centímetros de largura, permitindo assim que eu me sentasse sobre ela. Olhei para baixo. Aquela sensação de frio na barriga de estar sentada em uma mureta no 20º andar de um prédio, sem nada para me segurar, me fez bem. Fazia algum tempo que eu não me sentia viva daquela maneira.


Ventava um pouco ali fora. Eu estava usando a camisa que tinha roubado do Luan. A apertei contra o corpo na tentativa de me esquentar. Depois peguei o violão e comecei a ensaiar algumas notas. Já fazia algum tempo eu estava com uma música na cabeça. A letra dizia exatamente o que eu sentia naquele momento. Me concentrei para lembrar o começo da melodia. Fui tocando algumas notas desordenadas, até de repente a sequência certa aparecer. Depois de acertar o ritmo foi fácil cantar o início da música.


“Os dias passam devagar
A noite me diz que você não vai voltar
Os móveis saem do lugar
Eu corro o mundo e não consigo te alcançar

Sem você meu rádio fica mudo,
Minha TV fica sem cor,
Meu violão fica sem som,
Sem você meu corpo não reflete mais no espelho,
Minha casa cai,
Sem você eu perco o chão

Então me aceite como eu sou
Não me peça pra mudar
Essas manias que você já perdoou

Eu vou levando a vida (ha)
Eu vou tentando disfarçar
Mas vou deixar a porta do meu quarto aberta
Caso você queira voltar”





A cada estrofe eu me identificava cada vez mais com a música. Aquelas palavras eram exatamente as que estavam presas na minha garganta, mas que eu não conseguia colocar para fora. Depois que terminei de tocar me senti, de certa forma, mais leve, mais livre.


– Pronto, perfeito. – Ouvi a voz do Murilo vindo da porta da sacada. Ele estava segurando o celular, como se estivesse filmando tudo.


– Mandou bem, bebê. Agora me empresta o celular aqui – A Rafa estava ao lado dele. Eu já não estava entendo mais nada. O que o Murilo estava fazendo me filmando cantar? E por que a Rafa estava o chamando de bebê?


– Gente, o que vocês estão fazendo? – Eu esperava que eles tivessem uma explicação bem convincente.


– Nada demais, eu apenas te filmei cantando. – O Murilo disse.


– Any, a gente ficou tão feliz de te ouvir cantar e tocar... Fazia tanto tempo que você mal falava com a gente. Eu quase tinha me esquecido como você cantava bem – A Rafa estava que era só sorrisos – E agora, esse vídeo vai direto para o Youtube.


– Por que vocês vão colocar esse vídeo na internet? – Eu ainda não entendia nada.


– Simples. Do mesmo jeito que nós estamos felizes, temos certeza que tem outra pessoa que vai ficar muito contente ao te ver cantar assim... – O Murilo tentou explicar, mas eu continuei sem entender nada.


– O Luan, Anita. A gente quer que o Luan veja o vídeo. Se ele for um garoto esperto, o que eu sei que ele é, tenho certeza que ele vai sacar para quem você estava cantando – A ideia da Rafa até que fazia sentido.


– Ele não quer saber de mim. – Fiz cara de emburrada.


– Como você sabe? – A Rafa retrucou.


Fiquei em silêncio. Eu apenas supunha que ele não queria mais me ver, e nem falar comigo depois do que eu tinha feito. Mas eu não tinha a mínima ideia do que se passava na cabeça do Luan naquele momento.


Os dois voltaram para o “escritório”, mas antes quase imploraram para que eu continuasse tocando.


Fique ali fora por mais algum tempo, tocando algumas músicas que eu gostava. O que a Rafa e o Murilo tinham me falado não saia da minha cabeça. Será que o Luan ficaria realmente feliz em ver o vídeo? Será que depois de tudo, ele ainda sentia algum carinho por mim?


Fiquei ali sentada, olhando para as luzes da cidade tentando achar respostas para as minhas dúvidas. Ficar ali fora sentindo o ar frio da noite me trouxe de volta uma coragem, uma vontade de lutar pelo o que eu queria, que eu não sabia da onde vinha, mas resolvi me aproveitar daquilo que estava sentindo naquele momento.


Sem pensar duas vezes, saltei de onde estava e fui até o escritório. Sem que ninguém percebesse, peguei o celular da Rafa e voltei para a sacada. Comecei a fuçar nos contatos até achar o que eu estava procurando. Eu me lembrava que, quando estávamos em Los Angeles, eu tinha pedido para a Rafa anotar o telefone do Luan no celular dela. Desde aquela viagem ela ainda não tinha apagado o número de seus contatos.


Parei no nome “Luan- galã meteórico”. Coisas de Rafa, pensei.


Ainda cheia de coragem apertei o botão ligar. Depois de alguns instantes, ouvi o barulho do celular chamando. Uma, duas, três vezes....


Quanto mais tempo passava, mais a minha coragem ia minando. Logo começaram a brotar vários pensamentos na minha cabeça “Ele não vai atender”, ou “Ele pode estar ocupado, pode estar como outra, pode estar se divertindo com amigas...”. Era incrível quanta coisa podemos imaginar em um espaço tão curto de tempo.


No quinto toque eu já estava completamente convencida que aquela era uma ideia maluca. Se ele atendesse, o que eu iria dizer? “ Oi Luan, coloquei um vídeo novo na internet, você quer ver?”


Bufei comigo mesma. Eu era uma idiota. Coloquei meu dedo sobre o botão desligar. Quando já estava quase finalizando a chamada, alguém atendeu do outro lado.


– Alô? – Era a voz do Luan.


___________________


Feliz 2012 pessoal! Ano que vem te mais!


Beijãooo



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Autor(a): manudantas

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Fiquei muda. E agora? O que eu fazia? – Alô? – Ele continuou insistindo do outro lado da linha. Eu não conseguia dizer nada, estava completamente paralisada apenas de ouvir a voz dele. – Rafa, é você? Alô, Rafa? – Ele devia ter reconhecido o número da minha cunhada – Ní...Anita, é ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • isa_furtado Postado em 11/02/2012 - 23:14:08

    AMEI AMEI ! sÉRIO ...INCRIVEL. PARABEEEEEEEEEENS PELA FANFIC !

  • rafaelinha30 Postado em 23/12/2011 - 18:28:44

    cadeeee ????

  • rafaelinha30 Postado em 21/12/2011 - 05:06:02

    ameii >< quero ver logo o cap do show :D

  • rafaelinha30 Postado em 20/12/2011 - 04:33:05

    oowwnn??? q lindoo ><

  • rafaelinha30 Postado em 20/12/2011 - 04:23:57

    oii amore ,eu tava uns dias sem net ! mas eu continuo lendo seu fic ta !! num esquece daq não :) kkk se eu ficar uns dias sem comentar é pq minha net deu ruim ,ta lindo a fic !

  • rafaelinha30 Postado em 20/12/2011 - 03:46:53

    ameiiiii >< posta maiss !!

  • rafaelinha30 Postado em 10/12/2011 - 09:38:01

    Ameiiii o cap cara ! Tadinha cara dela ,to com pena ,seu Luan Rafael também em ,bem safadinho num perde tempo ! kkkkkk amoré passa o msn ,twitter ,face,Fc , sei lá oq vc tiver ,para ter contato :D bjs nega

  • rafaelinha30 Postado em 09/12/2011 - 06:59:21

    Posta mais por favor ! To loka para ver a continuação !

  • rafaelinha30 Postado em 09/12/2011 - 06:59:12

    Posta mais por favor ! To loka para ver a continuação !

  • mihps Postado em 06/12/2011 - 22:13:52

    tudo bem amore *-* to lendo a fic no nyah e tipo to amando muitooooooo, não consegui me cadastra la dae eu vo comenta aqui tudo bem ?


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