Fanfic: Mar da Vida

Brenda e Rúbia discutem no hospital.

- Me solta! O avô também é meu! - diz Rúbia.

- Não parece! Você mal dá importância pra ele! Eu te liguei hoje pra dar a notícia, mas não recebi retorno. - diz Brenda

- Eu estava ocupada!

- Mas eu havia pedido pra você apenas levar as “quentinhas” no projeto ambiental. - fala Matilde.

- Eu sei, e lá eu conheci o diretor do projeto que me apresentou as instalações, mas como lá não pega muito bem celular, eu não consegui saber de nada... Fiquei sabendo pelo Guto no restaurante. - responde Rúbia.

- O Guto! Deve estar trabalhando dobrado! – diz Matilde.

- Não se preocupa vovó... A Rúbia vai ajudá-lo hoje de noite... Eu fico aqui com a senhora no hospital. – diz Brenda.

- Eu? No restaurante? – diz Rúbia.

- Sim, você Rúbia. É um momento importante... Como não podemos ficar todas aqui no hospital, você e a Alice vão para o restaurante, enquanto eu fico aqui com a vovó.

            Rúbia concorda, mesmo não gostando da idéia de ter que trabalhar no restaurante.

            No Rio, Adriano vai falar com Sônia no quarto:

- Meu amor, o que aconteceu? Você me pareceu não gostar da notícia que eu te dei... - pergunta Adriano.

- Capaz querido, é impressão sua... Eu apenas fiquei um tanto surpresa... Imaginei a grandiosidade do projeto... - responde Sônia.

- E eu vou querer acompanhar tudo de perto. Já vou começar a ver uma casa em Praia Real, assim fica mais fácil de controlar tudo. O que você acha?

- Mudar  pra Praia Real?

- É, pelo menos no período de construção do hotel.

- Vamos! Eu não conseguiria ficar aqui sem ver tudo crescer... Além do mais, vai ser também uma segunda lua-de-mel, não é? – diz Adriano, beijando o pescoço de Sônia.

- Tudo bem, você me convenceu...- diz Sônia, beijando Adriano.

            Anoiteceu... Em Praia Real, na casa da família de César, está na hora do jantar. Estão sentados à mesa Alberto e Felipe.

- Será que hoje vamos jantar só nós dois? – pergunta Alberto.

- Não, não, querido! Hoje vocês terão a honra da minha companhia à mesa – diz Tânia, chegando ao local.

- Que maravilha! Um jantar em família! – diz Felipe

- Quase, na verdade, falta o César. – diz Alberto.

- Esse meu filho não tem jeito... Onde foi que eu errei em criar um aficionado por natureza?! Porque não fiz um executivo? Um empresário? Um advogado?... O César sempre nessa história de natureza, simplicidade... Aposto que ele almoça num quiosquinho imundo de beira de praia, como os outros faveladinhos de Praia Real... – diz Tânia.

- Tânia! Esses faveladinhos, como você diz, também são seres humanos. – diz Alberto.

- Mas vamos combinar: bem diferentes, né? Eu é que não quero ser humana como eles. Prefiro ser humana com jóias, roupas caras, dinheiro!... E não ser humana com aqueles trapos, aqueles carros comuns... – diz Tânia.

- Tia, você me faz rir com seus comentários! – diz Felipe, aos risos.

- É a mais pura verdade meu sobrinho! No Brasil se reclama de tantos problemas e todo mundo esquece que o principal problema do Brasil é o próprio pobre! – diz Tânia.

- Gente, vamos parar com esse papo e jantar que a gente ganha mais! Se nós começarmos a falar de Brasil não vamos mais parar! – diz Alberto.Enquanto isso, no restaurante Maresia, Rúbia está no caixa do restaurante quando é surpreendida por César.

- Olá Rúbia! – diz César.

- César! O que você está fazendo aqui? – pergunta Rúbia, envergonhada por estar trabalhando no restaurante.

- Vim ver você. Fiquei com saudade. E também trouxe um presente. – diz César, oferecendo uma rosa para Rúbia.

- É linda César! Obrigada! – diz Rúbia, dando beijando o rapaz.

            Guto faz sinal para Rúbia de que tem trabalho pra fazer e ela conversa com César.

- Desculpa César não ficar mais tempo com você, mas é que estou cheia de trabalho, meus avós não estão, então...

- Tudo bem, mas eu te espero amanhã lá no projeto, pode ser?

- Claro, estarei lá com certeza!

            César vai saindo do restaurante quando esbarra em Brenda. Os dois se olham profundamente...

 Continua...