Fanfics Brasil - 21 - Diálogos de Rodoviária Jasmim

Fanfic: Jasmim | Tema: Magia, Terra Contemporânea, Ases


Capítulo: 21 - Diálogos de Rodoviária

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No mesmo banco da rodoviária está Jasmim, sentada, de calça jeans e camisa azul com algumas linhas amarelas.


- Mulher, a Cindy é uma víbora! Aquilo não presta! - Duas mulheres no banco ao lado.


- Ah, mas ela deve estar falando a verdade agora.


- Está nada, mulher. Aquilo não tem coração! Uma mulher assim que não obedece ninguém... Não sei como o Paul ainda acredita nela...


- Mulher, será?


- É sim! Você vai ver se ela não vai trair o Paul.


- Por Alá... Será que a gente chega a tempo?


- Chega sim, já chequei isso. A gente vai chegar cinco horas, dá tempo de chegar e ver a novela.


Jasmim está sentada pela manhã no mesmo banco na rodoviária, de calça jeans azul e uma camisa cinza, com o desenho de dois pinheiros verdes.


- Você viu o Tayyp? - Um motorista do ônibus fala com um funcionário da mesma empresa. - Ele chegou há dois dias em Erzurum ou devia ter chegado... Devia estar aqui hoje, não é?


- Você não soube?


- Não me diga que sumiu o ônibus como o de Leonid e o de Recefa!


- Não, ele foi atacado por alguma coisa perto de Erzurum. Dizem que o ônibus foi todo fatiado e depois pegou fogo.


- Nossa! Quer dizer que...


- É, não sobrou um pra contar a história.


- Que terrível! Dá medo dirigir esses dias... Mas se não trabalhar não boto comida em casa.


Jasmim no mesmo banco. De jeans e uma camisa azul escura com o desenho estilizado de uma cabeça careca, concentrando-se apoiando a testa sobre os dedos.


- Tenho que ver a Beatrice.


- Ela está doente?


- Tive um sonho inquietante e preciso ver se ela está bem.


- Deve estar. Dê lembranças minhas a ela.


- E você? Por que viaja?


- Estou desempregado, você sabe. Antes que eu morra de fome, tenho que sair daqui.


- A situação está tão feia assim?


- Você não vê os noticiários? A culpa deve ser desse povo infiel americano que fica brincando com coisas sérias.


- É mesmo.


- Por isso o mundo está do jeito que está.


Jasmim desperta de repente.


- Sunak! - Deixa escapar, com expressão séria e um brilho nos olhos que nem parece que são onze horas e que ela estava dormindo desde as oito.


Jasmim chega à rodoviária de calça jeans e camisa turquesa, com a imagem de um lagarto preto e branco. Ainda é noite.


Caminha direto ao balcão de informações.


- Onde consigo passagem para Sunak?


- Olha, infelizmente não temos. A linha foi descontinuada há um mês.


- E como chego lá?


- Você não é daqui, certo? Bem, Sunak é pertinho. A senhora pode tentar um táxi, mas é melhor ir de dia que sai mais barato. Lá é perto mas dá umas horas de viagem.


- Obrigada.


- Boa noite. - Jasmim se aproxima do banco onde ficam os taxistas, do outro lado da rodoviária. - Preciso ir a Sunak.


- Fazer o quê? Lá está perigoso pra uma moça. - Um taxista idoso e de barbas longas responde.


- Ora, se vou pagar, então... Algum de vocês me leva lá?


- Muito perigoso.


- Eu preciso ir.


- Por que não espera amanhecer? Syoko deve estar aqui logo cedo e ele poderia...


- Olha, eu preciso mesmo ir lá. Eu sou uma cliente que está aqui querendo serviço de vocês, não conselhos. Vamos agir como pessoas de comércio, por favor!


- Tudo bem então. A verdade é que lá não entro. Não depois do que os jornais publicaram domingo. Você não leu? Tem demônios lá em todo canto.


- Eu preciso ir lá. Tenho algo importante a resolver.


- Você devia esperar o Syoko, já disse... Mas você não quer conselhos... - O mais velho se afasta.


- Olha, a dona precisa mesmo ir lá agora?


Jasmim responde ao taxista mais jovem com ar irritado de quem diz "Óbvio!".


- Também não entro lá não. Tenho toda a vida pela frente. Mas se não se importar, posso te levar até a entrada da cidade.


- Ok, vamos negociar os valores.



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Autor(a): Bardo

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Os primeiros raios do Sol começam a diluir o que havia de noite. No centro da pequena cidade de Sunak, na Turquia, as árvores na praça são iluminadas aos poucos. Uma praça pequena e sem gente. E ali, logo em frente, um templo abandonado. Ou quase isso... Entre escombros, uma mulher se levanta. Seu corpo tão bonito coberto por farrap ...


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