Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Nessa hora o Motta levantou e me ajudou a levantar. Assim que terminei de levantar ele me imprensou contra a parede e me deu um beijão. Que beijão! Sério, a pegada, o beijo em si era tudo tão estranho, interessante, bom, ótimo, perfeito. Era diferente e eu não conseguia definir se aquele beijo era melhor que o Bernardo ou não. Os dois beijos eram ótimos e não tinha como comparar um ao outro. Os dois tinham um jeito perfeito, mas jeitos distintos.

- NÃO ACREDITO! JUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU? E... CAIOOOO? O que é isso? – parei ao escutar o grito de espanto da Dai. – Gente, eu não tô acreditando.

 Eu sai dali toda sem graça e sentei do lado da Dai e o Motta do meu lado.

- Vocês... São estanhos! – Dai olhou para nós.

- Concordo com você amiga! – Jaque também nos olhou.

- Tem certeza que eles são só estranhos? Tá pouco não? – Lipe também nos olhou.

- Ih gente, nos deixem! – falei tímida.

- É, eu também acho! – O Motta me deu um selinho e me abraçou.

 Como assim de um dia para o outro a minha lista de quantos garotos já beijei passou de um para três? Eita! Mas, então, o Motta, ou melhor, o Cacá é um fofo. Muito fofo mesmo, ficamos abraçados ele me enchia de beijos. Quando eu levava um fora da Dai, o que é normal, ele me defendia. Enfim, eu me sentia muito bem com ele.

 Mas ai, tudo ficou mal de repente.

- Amiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiga! Olha quem tá vindo – Dai logo se animou ao ver o Jean virando a esquina. Tava muito bom até que vi que ele estava acompanhado e que era o Bernardo.

- Gente, eu vou jantar. Tchau lindo – dei um selinho no Cacá.

- Já vai amor? – Cacá fez cara triste.

- É, to com fome. Tchau gente – levante e sai andando.

- Tchau! Juuuuuuuuuuuuu! – Dai fez questão de gritar.

- Juu? É você? – Bernardo gritou.

- Não! Não sou eu não! – fui andando rápido para casa. Acho que me entreguei, QUE BURRA!

 Entrei na presa dentro de casa, fui para meu quarto voando e me joguei na cama suspirando. Respirei fundo e pensei: “TÔ LIVRE”. Ai o telefone tocou.

- Tem como você vir aqui em baixo? Não precisa fugir, só quero esclarecer uma coisa pra você. E acho que você é bem grandinha para entender isso.

- Bernardo?

- Eu mesmo.

 Desliguei o telefone e desci. Tensa demais, mas desci. Ficamos na calçada lá e ficou o maior silêncio.

- Fala logo? – sorri.

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                                                            Que dia em! (: