Fanfic: O NÃO amor da minha vida

- Olha, você pode até me tentar me humilhar na frente de toda escola. Mas se toca garota, eu não liguei e eu nunca vou ligar. E outra, se quiser fugir de mim foge isso só faz ficar claro que você é uma criança. – levantou – E só pra constar, eu tinha gostado de você. Mas já vi que você não era o que eu pensava. E sobre aquela garota, eu realmente parei de ficar com ela, porque ela é só mais uma piranha da vida e... Eu parei com isso. Queria algo sério, mas já vi que eu só vou me decepcionar. Então, é isso e eu estou indo.
- Tá dizendo que queria algo sério comigo? – levantei – você queria algo sério com a garota que tinha acabado de terminar um namoro de anos? Eu posso até ser a menina infantil. Mas até eu com essa minha mentalidade, consigo perceber a grande mentira que você tá me contando.
- Ok, então acredite! Eu não ligo, eu só vim até aqui porque eu não gosto de acabar errado com ninguém – estendeu a mão – amigos?
- Mas nós nem começamos nada, porque já estamos acabando? – balancei a cabeça inconformada.
- Amigos? – continuou com a mão estendida.
- Ok... Amigos – apertei a mão dele.
- Agora pode fugir de mim – sorriu e saiu andando.
 
  Nossa, nossa, assim eu me mato. Fiquei o observando andar até o “povo” – uma visão muito agradável pra ser mais precisa – Sei lá, algo nele me fazia bem. Que estranho. Mas o que me fazia ter certeza de que aquilo não era o “AMOR” era que o Renato também me fazia bem. E olha aonde chegamos.
 Decidi não ficar mais na rua, pega mal ficar perto dos dois garotos que fiquei no mesmo dia. Fica até meio estranho de falar isso “os dois garotos que fiquei no mesmo dia”. Que horror! Só faltava o Renato aparecer, ai sim, seria o dia dos “três únicos garotos com quem já fiquei em toda minha vida”. Mas, como Deus se lembrou de mim, Renato não veio e pude jantar e dormir.
      Quarta-feira, as 11h00min da manhã, acordei com sono, com fome e feia. Fui na cozinha ver o que tinha pra comer e lá estava a comida prontíssima no fogão, fui lá coloquei o arroz, o feijão, peguei meu bife, minhas fritas, sentei na mesa e comecei a comer. Mas uma coisa estava estanha... Comida pronta e mãe sumida, sem fazer interrogatórios.

- Mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae! – Dei um grito, mas ninguém me respondeu – Dona Lorenaaaaaaaaaa! – nem desse jeito ela apareceu – Mãe, não tem graça, aparece logo vai! Mãe, mamãe, mamãezinha.
- O que é Julia? – Ela finalmente apareceu na porta.
- Pensei que tu tinha morrido, onde você tava? – coloquei uma colher de comida na boca (sim, ainda como de colher.)
- Eu estava ajudando o Kauã a trazer as coisas dele para dentro – nem tinha reparado ela segurando uma mochila.
- O que o Kauã tá fazendo aqui? – franzi os cenhos.
- Eu te falei semana passada que ele viria pra cá, estudar e tudo mais e que ia ficar em nossa casa... E você disse, liga pra Tia Leandra e diz pra ela pra arrumar outro lugar porque esse a.p já está cheio – me encarou.
- E você não ligou? – sorri.
- Claro que não. Ele é seu primo... E pense nisso como uma oportunidade para vocês finalmente se darem bem. – colocou a mochila dele no canto da cozinha e se aproximou – Olha filha, não é porque no passado ele enfiou sua cabeça no bolo dos seus 15 anos que ele ainda é o mesmo. Ele cresceu querida, já tem 20 anos e passou na faculdade e precisa de nós. Com certeza está mais maduro.
- Que seja mãe! – continuei comendo.
- Priminha! – aff, perdi a apetite assim que escutei a voz dele, dai passei a fitar o prato.
- É mãe, com ele me chamando assim eu com certeza vou amá-lo para sempre e seremos BFF’s – revirei os olhos.
- Vamos nos divertir muito nesse tempo que vou ficar aqui priminha tipo, vamos dividir a internet, a TV, a comida... Vai ser como um preparatório pra você ter seu irmão – só eu que estava sentindo ele me provocando?
- Mãe olha ele! – encarei minha mãe novamente.
- Ele não está mentindo Ju... – pegou novamente as coisas dele e levou lá pra cima.
- Ei, aonde ele vai dormir? – gritei.
- No chão do seu quarto ué – minha mãe calmamente respondeu
- Tá maluca, ele pode ser um pervertido e me estuprar de madrugada – cruzei os braços.
- Minha filha, não vou nem dizer que ele é seu primo, nunca faria isso, e se fizesse eu saberia que foi ele e blá, blá, blá... – como ela podia fazer isso comigo?
- Medo de mim priminha? Tu acha mesmo que eu ia me interessar por você? Nem por todo dinheiro do mundo te estupraria. Eca, nojo – preciso de uma faca!
- Ah é? Nojo? Então tá bom – sorri maleficamente, mas eu não estava pensando em nada além de conseguir tirá-lo do meu quarto.

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uuuuie , priminho;

Satisfação : Só postei hoje porque minha internet tá caindo mais que folha no outono. kk . Mas então, sexta ou sabado se minha internet não cair, posto mais fiiirme e forte ! (:

Beijo s2