Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Terminei de comer e fui tomar meu banho, pois logo, logo tinha colégio né. Então me arrumei basicamente básica. Arrumei a mochila e parti pra casa da Dai. E como sempre faço, dei um toque no interfone e sentei na calçada.

- Oi amiga, ligar pra dizer o que o Bernardo queria ontem ninguém liga né? – Dai saiu no portão.
- Desculpa amiga, tava morrendo de sono – sorri – e afinal nem era importante, viramos só amigos agora.
- Eita, sei que só amigos, mas então amiga... Estou namorando com o Jean – Dai abriu um sorriso de ponta a ponta -. Hoje depois do colégio ele vai vir aqui em casa pedir pro meu pai.
- Nossa amiga! Tu é louca em, mês passado mesmo estava chorando pelo Otário... – balancei a cabeça como reprovação.
- Tem como você ficar feliz por mim pelo menos uma vez? – me encarou.
- Só quando você estiver casando com o Jean, eu fico feliz por você está com ele – gargalhei.
- aff. Vamos? – saiu andando.

  Logo Dai não agüentou e começou a contar todos os detalhes de como ele pediu e blá, blá, blá. Até que ele não parecia ser um garoto ruim, mas sabem como é né, os quietinhos são os piores!
  Chegamos ao colégio e fomos para a aula de matemática, Dai e eu perturbamos a aula toda e terminamos com outra detenção, mas como eu já estava na detenção a professora Claudia, aliviou, me ama muito.
  Logo deu a hora do intervalo e fomos comer. Depois mais dois tempos de aula, dessa vez de Português e depois mais um tempo de Química e por fim, HORA DA SAÍDA, ou melhor, DETENÇÃO.

- Amiga, vamos lá falar com o Jean pra ele me esperar? – Dai sorriu na esperança de eu ir com ela.
- Nem rola, sabe como é né, o fogo acabou não seguro mais vela – ri de mim mesma.
- Então tá, vou sozinha, fica ai sozinha nessa sala! – saiu pisando firme.

  Fiquei desenhando no caderno um cupido me matando ao invés de me acertar com a flecha dele, ele usava uma faquinha até ao invés da flecha.

- Tá ansiosa mesmo pra detenção, até chegou na hora – quando me virei pra ver quem era, era o Bernardo. Tinha até esquecido que ele também tava na detenção.
- Claro né, eu adoro detenção. – sorri.
- Deixa eu ver esse desenho – puxou meu caderno.
- NÃO! – puxei de volta e o encarei profundamente.

  Ficar daquele jeito com ele olhando bem nos olhos me fez perder a fala. Não só a fala como a cabeça também, perdi totalmente a noção e quando estávamos a ponto de nós beijar com nossos lábios bem perto um do outro. Ele se afastou e disse:

- Só amigos né?

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Nossa, nossa! k

Eu só ia postar amanhã, mas não aguentei gostei muito dessa parte ai rs.

Mas vocês realmente não imaginam o que está por vir.