Fanfic: O NÃO amor da minha vida

Sai do MSN e corri pro portão, fiquei lá uns 10 minutos esperando ele sentada, dai ele pareceu lá e comecei a ficar nervosa. Aquele viado mexia comigo!

- Caraca... – parou na minha frente.
- O que foi? – eu estava apreensiva.
- Você! Você... Me deixa louco! Muito louco! Você é tão infantil, tão tímida, tão estranha. Mas você me deixa louco, você me faz querer me declarar o tempo todo! E eu não tenho o que dizer, eu não sou criativo... E nunca fiz isso antes. Mas pra você, pra você eu faria! FARIA TUDO! E é por isso que eu quero que você confie em mim. Eu não acreditava nessa merda de amor, mas que se foda, você é o meu amor – se abaixou -. Eu te amo.
- Como assim confiar em você? Você é tão idiota... A gente se conhece há tão pouco tempo e... – eu não sabia o que dizer droga porque eu tinha esse instinto, o instinto de não saber o que dizer e falar merda.
- Tá bom... Já escutei o suficiente... – levantou e foi embora enquanto eu o observava ir e não tinha coragem nenhuma pra dizer “não vá” ou “eu sinto o mesmo”, porque eu sentia, só que havia uma insegurança muito forte dentro de mim.                         

 Como eu pude? Ele se declarou pra mim e sabe de uma coisa, eu amei tudo o que ele disse, mas eu não tive coragem de assumir que eu podia sentir o mesmo com tão pouco tempo. E quer saber? Eu confiava nele e muito! Eu tinha vontade de dizer tudo pra ele, porque eu sabia que ele ia me ouvir e ficar do meu lado em tudo o que eu dissesse, eu o conhecia há tão pouco tempo, mas era como se eu já soubesse todos os defeitos e qualidades dele. Mas eu não conseguia de jeito nenhum mostrar pra ele que ele era muito mais do que um garoto idiota, ele era o garoto idiota que conseguiu destruir um iceberg enorme do meu coração. Eu nunca quis tanto dizer para uma pessoa o quanto eu a amo. Acabei descobrindo do pior jeito que quando você sabe o que está sentindo, você simplesmente sabe. Não importando mais nada. Você não pensa, você sente!
 Liguei pra ele, mas ele não me atendeu. Passei uma tarde inteira tentando falar com ele. Mas não consegui e resolvi ir a casa dele. Falei pra minha mãe que ia comprar açaí com a Dai e fui. Toquei o interfone e falei pra empregada que era um AMIGO dele e que era pra ele vir no portão. Fiquei com medo de quando ele soubesse que era eu me mandar ir embora. Ele apareceu com uma cara de raiva e ao me ver bufou e passou a mão no rosto.

- O que você quer? – me encarou.
- Eu sinto o mesmo... Desculpa por ser insegura, mas eu sinto o mesmo por você! – abaixei a cabeça – Eu te amo – aquelas palavras nunca haviam saído tão fluentemente de mim.
- Posso confiar em você? – desfez a cara de raiva.
- Pode! Assim como eu confio em você... – o beijei.
 Entramos pra casa dele e fomos direto para o quarto, nos beijamos tão perfeitamente que eu me sentia completamente perdida, dominada, por uma coisa que agora me fazia se sentir melhor, muito melhor. Eu não conseguia resistir a nenhum toque dele. Bernardo... De uma hora pra outra ele tinha dominado meu mundo, roubado meu coração e passou a ser a maior parte da minha vida. Só sei que alguma hora entre os beijos e os toques ele acabou sendo o primeiro e único da minha vida a me explorar por inteira. Eu não me dei conta do que estava fazendo até realmente fazer, era uma coisa que eu nunca tinha pensado em como aconteceria, com quem, aonde, como. Só estava acontecendo tão normalmente que eu não ligava. Não ligava de estar ali com ele perdendo a única coisa que me impedia de ter um corpo de uma verdadeira “mulher”, a partir daquele momento que o senti em mim eu abandonei um corpo que um dia, era de uma menina, uma menina que pelo menos de corpo, agora, se tornava uma mulher. Aquela sensação de dois corpos suados colados um no outro, os beijos quentes, os toques, era tudo tão natural. Tão bom. E sentir aquela sensação completamente inexplicável de puro êxtase fechou o momento, um momento que eu sabia que eu nunca esqueceria. Quando dei por mim estávamos deitados um do lado do outro ele mexia no meu cabelo enquanto eu tentava assimilar o que tinha acontecido. Eu fiquei pensando em como tudo aconteceu, pensando em que parte da história tínhamos tirado a roupa, eu lembrava vagamente de tudo, mas de uma coisa eu tinha certeza, aquilo era ótimo e seria melhor ainda fazer de novo. Assim como tentei lembrar de quando tiramos a roupa, tentei me lembrar também do momento em que ele colocou a camisinha, se ele tinha colocado.

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Gente, não sei se ficou muito bom, mas é que eu sou muito dramática e gostei de como ficou, mas qualquer coisa pode comentar rs.

Beijos leitoras lindas e como eu disse, vai acontecer algo ruim :/ só to pensando o que rs.