Fanfic: O NÃO amor da minha vida

- Quem é lindo e você ama? – Dai perguntou.
- Bernardo Novaes! – suspirei.
- Mas tá muito gamada mesmo em... – gargalhou – SOMOS AS GAMADAS MAIS FELIZES DO MUNDO! – me abraçou.

 Não demorou muito a campainha tocou.
Eram eles, eu estava morrendo de vergonha, não sei por quê. E estava com um pouco de medo também, se a mãe dela aparecesse lá ia dar ruim. Eles subiram e por questão de privacidade ficamos em cômodos diferentes. Depois de minutos de guerra, convenci a Dai de que ela tinha que ficar na sala e eu no quarto, motivo? Se a mãe dela aparecesse a primeira a ser vista tinha que ser ela que já está em um relacionamento sério.
 Fomos para o quarto demos uns beijos, mas nem conversamos. Na verdade, nem precisávamos conversar. Acho que a única coisa que importava era ele ali comigo.

- Só você mesmo... – me deu um selinho.
- Só eu o que? – falei confusa.
- Só você que me faz sentir isso quando te beijo – me encarou com um olhar sincero -. Eu te amo criança.
- Eu também te amo seu idiota – eu nem conseguia tirar os olhos daqueles lindos olhos azuis.

 Deitamos na cama e eu fiquei com a cabeça encostada no peito dele, com ele mexendo no meu cabelo. Era um momento perfeito, um que eu nunca pensei um dia existe. Eu achava que estava condenada a viver com Renato. E saber que nada era do jeito que eu achava que seria me fazia crer que as coisas eram como tinham que ser e que nada no mundo era pré- destinado, no mundo as coisas acontecem sem que nada seja planejado e sim vivido. Apenas isso.

- Você já pensou em casar ou ter filhos? – uma pergunta aleatória veio na cabeça.
- Casado já sou – riu de leve – Mas eu nunca pensei em ter filhos, na verdade eu nunca pensei em nada. As coisas vão lá e acontecem. Gosto de pensar que as coisas acontecem na hora certa. Mas você já pensou?
- Sabe como é, mulher sempre pensa... – parei de falar assim que ele me cortou.
- Mulher? Não tô vendo nenhuma aqui – gargalhou.
- Teu palhaço! – me sentei e dei um tapa nele.
- Ui, ela tá brabinha – continuou gargalhando.

 Quando eu ia dar um soco na barriga dele ele segurou meu pulso, ele estava lindo com aquele sorriso torto idiota não pude evitar a vontade de beijá-lo. E assim foi, mais um beijo. Dai o celular dele tocou o que interrompeu o nosso beijo, falei para ele atender, ele sentou na beira da cama e o escutei responder no telefone: “sim, ok, mas..., ok, se você acha, ok, tchau”. Assim que ele desligou os olhos dele estava lacrimejando ele me encarou com um olhar triste. Depois ele engoliu um suposto “choro”, me encarou de novo mordendo o lábio inferior. Se aproximou e me deu um beijo que era com tanta vontade que parecia que seria o último.

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A coisa ruim está próxiima demais... Logo você vão saber coisas lindas (: rs

beeeeeeeeijos! s2

Mas tarde eu posto mais.