Fanfic: O NÃO amor da minha vida

- Cara inchada, cansaço, tédio, depressão, humor possivelmente alterado, ou é TPM ou vocês brigaram – Com ele falando assim me fez pensar se era tão obvio.

 Não respondi nada, preferia pensar que eu estava sozinha. Era mais fácil. Ou pelo menos seria fácil se o ignorado em questão não fosse ele.

- Não quer responder? Vocês brigaram! – deu uma risada irônica.

 Dei um grito abafado pelo meu querido travesseiro.

- Ou será que é TPM? – Ele estava pedindo morte.

 O fuzilei com os olhos. Ele deu de ombro e continuou a digitar o trabalho.

- Tudo bem se você não quer conversar. Eu ia te contar um negocio que você ias gostar de saber... – se voltou pra mim. Assim já é suborno.

- O que seria? – me sentei rapidamente na cama – Só ia gostar se fosse a notícia de que você vai embora.

- Nada a ver cara. Só ia dizer que sua mãe grávida está no hospital, provavelmente, PARINDO! – cruzou os braços.

- E ninguém me fala nada? – arregalei os olhos.

- Atenda o telefone da próxima vez –se aproximou de mim com a cadeira -. Se quiser te levo lá... Mas, em troca, terá que fazer algo por mim.

- Fala! – revirei os olhos.

- Me dá um beijo... – Whaaaaaaaaaaaat? Como assim ele queria a droga de um beijo?

- Por quê? – Eu tava mal demais para isso... Eu estava sem vontade.

- Porque é a condição para eu te levar lá. – pegou na minha mão – Então o que me diz?

- Não sei...

Acho que garotos consideram não sei como um meio termo entre SIM ou NÃO. Só que uma coisa é certa se eu não disse não... Então é porque eu talvez quisesse dizer que sim. E sendo assim, um “não sei” acaba sendo considerado com um sim. Um sim que deu origem a um beijo. Um beijo frio sustentado por técnicas. Técnicas que talvez fizessem com que ele gostasse, mas faziam com que eu lembrasse que as técnicas de alguém eram melhores. E era disso que eu tinha medo. Meu primo é um cara muito lindo, atraente, confesso que antes eu sentia uma forte vontade de ficar com ele. Mas ai o Bernardo apareceu e então tirou qualquer tipo de vontade de ficar com um alguém que não seja ele. E como eu disse, era disso que eu tinha medo. De não querer mais ninguém e não ter quem eu queria. Não dava pra me entregar ao beijo do priminho, eu o beijava e pensava no Bernardo. Puts! Porque eu pensava nele? Era tão pouco tempo, e que raiva de tempo que me fez gostar dele tão rápido assim.

- Não dá – esfreguei as mãos no rosto.

- Tá pensando nele né? – Ele era o que? VIDENTE.

- Fato. Vamos? – Levantei.

- Vamos...

 O percurso todo fui cabisbaixa. Tudo bem, eu assumo, tinha medo do que estava por vir, tinha medo de me magoar mais e principalmente, tinha medo de nada dar certo. Eu nem tinha idéia do que fazer sobre tudo isso.

 Quando chegamos lá tentei parecer animada. Nossa, minha irmã havia nascido, perdi o cargo de filha única. As coisas eram diferentes naquele ambiente, eu tinha que parar de pensar no que tinha acontecido de ruim e passar a pensar no que era bom.

 Minha irmã era tipo eu, linda sabe rs... Fingi o tempo todo, estar feliz por tudo. Mas eu fingi, ou talvez eu estivesse feliz... Só que agora era estranho. Por mais feliz que eu estivesse, eu ainda estava triste.

 Logo meu pai achou que estava ficando tarde e me levou em casa, cheguei em casa e dormi. Acordei o barulho com meu celular tocando, como eu estava dominada pela preguiça nem olhei quem era simplesmente atendi.

- Amiga, ele é um viado, filho de uma puta!

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Eita, o que será que aconteceu, acho que mais tarde vou postar não tenho certeza. Depende da minha inspiração. Mesmo assim. Beeijos s2. *-*