Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Logo meu pai achou que estava ficando tarde e me levou em casa, cheguei em casa e dormi. Acordei o barulho com meu celular tocando, como eu estava dominada pela preguiça nem olhei quem era simplesmente atendi.

- Amiga, ele é um viado, filho de uma puta!

- Quem cara? – olhei pro relógio na cabeceira pra ver a hora. – Tu me liga ás 11h00min da manhã pra xingar quem?

- O Bernardo! Aquele idiota, cachorro! – me sentei imediatamente na cama, olhei pra cama de baixo e o priminho tava lá.

- Espera um pouco... – levantei e fui pro banheiro devagar – O que tem o Bernardo?

- Ele tá com a Bruna! Fui comprar pão hoje de manhã, dai ele tava lá na padaria e tudo mais, perguntei o que tinha acontecido com vocês e ele disse pra não falarmos sobre isso. Ai depois quando ele comprou o pão, pensei que ele ia pra casa... Mas ele foi pra outra rua, fui atrás dele pra saber se ele ia pra casa do Jean, pra irmos juntos, só que vi que ele parou na casa dela e voltei antes que ele me visse. Ai fiquei olhando de longe, eles ficaram no portão conversando e depois o Jean me ligou então não vi se aconteceu algo.

- Poooooooooooooooooooooooooooooooorra! Você espia lá e não consegue a espionagem completa? Mais que merda! E quem é essa Bruna?

- Desculpa amiga sabe que quando é o Jean é difícil prestar atenção em outras coisas... Mas, lembra da Loira... Aquela que te fez querer dar um fora no Bernardo na frente do colégio...

- Filho de uma mãe! Tu voltou agora de lá?

- Voltei agora da casa do Jean, mas faz uma hora que fui pra casa do Jean.

- O que tu foi fazer lá?

- Dar bom dia e acertar o horário que vamos sair amanhã.

- Ah’ amiga, tá de sacanagem que agora nem pra escola vamos poder ir juntas?

- Nós vamos juntas, só que ele vai com a gente.

- Sou uma vela mesmo! Amiga, se eu passar ai tu volta lá comigo?

- Na fé!

- Ok então, já passo ai.

 Desliguei me arrumei rapidinho e voei até a casa da Dai, fomos na indo até a rua, mas fomos paradas pelo Jean que vinha até a Dai.

- Porque você chamou ele? – emburrei.

- Não chamei... Ele vai almoçar lá em casa, tinha esquecido isso – fez cara de “desculpa”.

- Pode ficar... Eu vou sozinha. Na Rua do Jean? – Ela acenou que sim.

 Chegando perto da padaria meu coração começou a acelerar tinha medo do que eu ia ver, respirei fundo e fui andando de vagar, me aproximei da esquina da rua e pensei comigo: “É agora”. E ao virar a esquina bati de cara com alguma coisa.

- Ju?

 Reconheci a voz, mas não queria acreditar naquilo. Levantei a cabeça de vagar pra ver se era quem eu pensava que era. Encarei aqueles olhos azuis e tive toda a certeza, era o Bernardo.

- O que você tá fazendo aqui? – se afastou de mim e cruzou os braços.

- Eu não sei... – sorri cínica – Me diz você.

- Minha vida não é da sua conta. – me encarou sério.

- Então estamos quites. – sorri.

- Ok, era só isso? – continuou me encarando.

- Não era pra ser nem isso! – o encarei cruzando os braços.

- Então se retire! – sorriu sem humor.

- Não estou afim, gosto de ficar aqui nessa esquina de manhã. Porque de noite o fluxo na esquina da sua vadia é grande demais.

- Vadia? Que vadia? – se fez de bobo.

- Preciso dizer?

- Tá falando da Bruna? – gargalhou.

- Deve ser isso mesmo o nome dela.

- Vadia? Só se for de um homem só. Estamos juntos agora. – aquilo doeu.

- Que bom pra vocês. Parabéns, que sejam muito felizes – respirei fundo -. A Dai tá me esperando... – me virei e já ia indo.

- Espera... – pegou no meu braço.

 Olhei bem para imagem dele embaçada, pois meus olhos estavam cheios de lágrimas, pois talvez eu não tenha feito nada a ele, talvez ele só preferiu ela a mim e talvez não era pra ficarmos juntos. Mas então porque ele queria que eu esperasse, na verdade, o que ele queria que eu esperasse?

- O que eu te fiz? – falei prendendo o choro.

- Você devia saber... – me soltou.

- Mas eu não sei tá bom? E o que te leva dizer que me ama em um dia e estar com outra no outro?

- Eu achei que amava você, mas depois do que você fez, passei a ver quem você realmente era e a Bruna me ajudou a me recuperar disso e eu e ela temos uma história tão grande, que agora eu percebi que o tempo todo era ela e não você! – senti uma pontada no peito, algo que rasgava brutalmente o meu coração. Uma dor imensa me causava fraqueza, algo preso em minha garganta me fazia querer chorar uma quantidade de lágrimas que eu não tinha.

 Nossa, eu ouvi tudo o que eu não queria ouvir. Nem olhei pra ele, corri sem nem olhar pra trás, eu estava mal, tudo o que eu queria era chorar, mas eu tinha que ser forte e conseguir prender essa vontade até chegar em casa.

 Ao chegar fui direto para o banheiro, que no momento, era o único lugar onde eu podia ficar sozinha. Tranquei a porta. E me arrastei por ela até me sentar, e logo depois senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto e eu não conseguia parar. Por fora eu era uma garota encostada na porta do banheiro com as mãos no rosto e chorando. Por dentro eu era só uma menininha pedindo a Deus para fazer tudo dar certo.

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Nossa, que triste `-` . Rs. Relaxa ae, piora!

Leitoras ivisíveis, apareçam! *-*

Beijo meliga.