Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Ao chegar fui direto para o banheiro, que no momento, era o único lugar onde eu podia ficar sozinha. Tranquei a porta. E me arrastei por ela até me sentar, e logo depois senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto e eu não conseguia parar. Por fora eu era uma garota encostada na porta do banheiro com as mãos no rosto e chorando. Por dentro eu era só uma menininha pedindo a Deus para fazer tudo dar certo.

 Depois de horas trancada no banheiro, escutei o telefone tocando, limpei a cara rapidamente e fui atender, queria saber o que eu iria comer, afinal eu sou uma das principais funcionárias da VASP (vagabundos anônimos sustentados pelos pais), tanto que almocei bolinha Ana Maria o que foi um intervalo para minhas lágrimas. Mas ao chegar lá em baixo vi que alguém tinha sido mais rápido que eu e já tinha atendido telefone. Meu primo querido, é claro.

- Pergunta o que tem pra comer! – gritei.

 Ele me ignorou, aff. Continuei repetindo a frase, até que ele cedeu e perguntou, depois de tanto concordar com quem falava do outro lado do telefone ele desligou dizendo: “Tchau tio”. Antes mesmo que eu pudesse dizer: “Não desliga, eu quero falar com meu pai”.

- O que vamos comer? – cruzei os braços.

- Vamos ter que comprar lanche, tem dinheiro em um lugar que você sabe onde fica... – to ligada aonde é esse lugar, o cofrinho da família.

- Já é, - fui ao quarto e peguei uma nota de 50 reais – vamos? – nem me incomodei com a aparência à fome falou mais alto.

- Vamos, to morrendo de fome – pegou as chaves do humilde carro dele, um Renault Symbol 1.6. Bem simples né? Só é mil vezes melhor que a Zafira do meu pai. Moleque mimado.

 Fomos a um Mc Donald’s comprei um Mc Lanche Feliz porque eu ainda não me acho madura o suficiente para parar de comer isso. Ele pediu alguma coisa que eu não ouvi, pois a fome estava começando a tirar minha capacidade de audição. Depois de um tempo esperando no Drive Thru pegamos o lanche e fomos pra casa. Comemos, comemos e comemos, e porque sobrou troco, deu vontade de comer pizza, pedimos a pizza e enquanto ela não chegava ficamos assistindo televisão.

- A melhor coisa que existe é ficar sozinho em casa, sem pais e com a comida que eu quero – falou jogado no sofá.

- Isso é um fato – falei comendo a última batata do pote – a pizza bem que podia chegar agora né? – dito isso ouvi a campainha.

- K.O! – ele levantou rapidamente do sofá e me encarou – Cadê o dinheiro?

 Dei o dinheiro pra ele e ele foi lá buscar a pizza. Voltou sem a pizza, mas com a Dai, o Jean, a Vitória e o Motta. Por quê?

- O que vocês estão fazendo aqui? - me espantei.

- Cara, começou a chover, ficamos presos do lado de fora da minha casa porque meu pai saiu e levou a chave e a casa mais próxima era a sua – Motta adiantou.

- Ok então. – sorri.

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Vou postar mais dois capítulos hoje, fortes emoções estão por vir.

uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuui.

beeijo me liga.