Fanfic: O NÃO amor da minha vida

- E se eu te disser que estou pronta? – continuei com o sorriso tímido.

- Sendo assim, eu digo: - aproximou os lábios do meu ouvido e sussurrou – “Quer namorar comigo?”.

- Sim, sim, sim, sim! – falei dando vários selinhos e depois o abracei.

- Eu quero que você saiba que por mais gay que isso possa parecer, serei sempre um anjo na sua vida e vou estar aqui para te ajudar sempre que você precisar, porque eu acho que eu te amo... – grudou testa com testa e me encarou – acho não, eu tenho certeza.

- Isso não foi nada gay e... Eu também te amo! – o beijei.

 Ele fazia tudo parecer tão fácil. Me dizia coisas lindas, em uma noite decidimos que o nosso casamento seria em uma praia e que independente do que acontecesse envelheceríamos juntos, tipo no filme Up – Altas aventuras.

 O Motta e eu éramos amigos há uns 10 anos desde que ele se mudou pra cá, sempre foi o mais lindo dos meninos entre a gente e o mais gente boa, engraçado, fofo. Ele é filho único e já faz faculdade de medicina, sonha em encontrar uma cura certa para o câncer, pois a mãe dele morreu assim. Ele mora com o pai – Luiz, um contador. Com 10 anos de amizade, eu sei da maioria das coisas da vida dele, sei que ele tem 20 anos, sei que ele teve a primeira namorada com 12 anos e que essa namorada foi a Dai, sei que depois disso ele deve ter ficado com umas 100 meninas e namorado com umas 13 delas, sei que o relacionamento mais longo dele durou dois anos e que ele foi chifrado e sofreu muito com isso, sei que ele deixou de ser virgem com essa menina do relacionamento longo e sei também que agora eu acabei de me transformar na 15ª namorada dele.

- Me diz uma coisa – falou parando de me beijar – você já... É... Você sabe...

- Se eu sou virgem? – ele fez que sim com a cabeça – Não.

- To na desvantagem...

- Por quê?

- Porque você sabe como foi minha primeira vez e com quem, e eu não sei... – me envolveu.

- Mas eu não sei como foi... Se tu me contar, eu te conto – sorri.

- ok, nós dois éramos “virgens” dai uma noite fomos pra uma festa, bebemos pra caralho e na volta fomos pra minha casa, meu pai tinha saído com a minha madrasta da época. E começamos a nos beijar foi ficando mais quente e bateu certa segurança de fazer, pois estávamos sozinhos, foi bem no começo do namoro, eu tinha sei lá, uns 16 anos... Ou menos e ela tinha 15. Eu nem lembro direito como foi, só sei que gozei bem rápido. Dai depois fizemos mais vezes, em vários lugares diferentes, até em um táxi. – riu – mas enfim, foi isso e dois anos depois terminamos. Claro que tiveram outras, pois fica mais difícil de me controlar, mas eu sempre me protejo. Mas agora é a sua vez.

- No táxi? – dei uma risada – Não quero nem saber os outros lugares...

- Não mude de assunto eu falei, agora é a sua vez – droga ele percebeu.

- tudo bem... Foi tipo assim, há alguns dias atrás, eu terminei com o Renato dai conheci um tal de Bernardo, tu já deve ter visto ele, na verdade tu com certeza conhece – ele assentiu – então... Comecei a gostar muito dele, ele me fez sentir especial, me levou pra casa dele e nunca me forçou a nada, na primeira vez que fui na casa dele não aconteceu nada, mas na segunda tudo ficou mais quente, como se já nos conhecêssemos há um tempão e era como se devêssemos ficar juntos, era o que eu achava né, aconteceu naturalmente estávamos nos beijando e quando fui ver eu não era mais virgem, fiquei meio em choque, mas acabei aceitando a idéia, dai fui embora e algumas horas depois “terminamos” – quando ele ia falar -, não pergunte porque, pois nem eu sei. – dei risada.

- Agora sabemos de tudo um sobre o outro – riu -. Tive uma idéia.

- O que? – me espantei.

- Vamos lá pra casa... Acho que tem uma chave reserva no correio, porque não pensei nisso antes... – riu.

- Mas e se o seu pai chegar? – fiz cara de tensão.

- Ele só volta amanhã à noite, foi resolver uma parada lá no RJ – pegou na minha mão – vamos?

- Então vamos... – coloquei um sorriso idiota no rosto.

 A chave reserva estava lá no correio, sendo assim conseguimos entrar. Fomos para o quarto dele, que era simples, tinha uma cama de casal, um azul bebê nas paredes, um PC e um Play3. Ou pelo menos foi só isso que eu consegui ver antes dele ligar o ar e me beijar. Foram vários beijos antes de nos jogarmos na cama e bom, o resto você já deduz.

 Foi à noite mais louca da minha vida, ele era um garoto muito experiente e com certeza sabia os jeitos certos para fazer uma menina se satisfazer. E isso era bom, era muito bom.

 De manhã, umas 8 horas, fui pra casa logo depois que ele levou café na cama pra mim – porque ele é um fofo -. Quando bati a porta de casa com aquele sorriso bobo, vi o Kaká sentado no sofá vendo um desenho estranho e bebendo café.

- Onde você estava em mocinha? – cruzou os braços.

- Logo ali, pai. – gargalhei.

- sorte sua que sua mãe só vai ter alta às 10 horas – descruzou os braços -, mas me conta... Você é assim mesmo, transa com qualquer um que você fica? Porque se for, tá me devendo um transa.

- Ei... Eu não sou assim, eu e ele estamos namorando!

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Por hoje é só. E digam oi pra mim de pé torcido rs. 

Beeeeeeeeeeeeeeijos s2; Não sei quando volto, :s