Fanfic: O NÃO amor da minha vida

- Foi trabalhar, seu primo que foi me buscar lá na maternidade. – comprar pão é o cacete! RS.

- Mãe tenho que falar um negocio com você – sorri tímida.

- Fale minha filha – se aproximou de mim.

- Estou meio que... Namorando – ela arregalou os olhos -, mas quero que você autorize isso.

- Ai Meu Deus! Com quem Dona Julia? – respirou fundo tentando se acalmar.

- Com o Caio... Nosso vizinho... – sorri.

- O futuro médico? – abriu um sorriso.

- Esse mesmo – abri um sorrisão.

- Fala pra ele passar aqui qualquer dia pra gente conversar.

 Peguei o telefone na hora, liguei pra ele e ele estava chegando em casa. Ele deve ter ido direto pra minha casa.

 Ele e a minha mãe ficaram horas conversando e conversando. No começo até deu vontade de escutar, mas depois fiquei entediada e resolvi não tentar escutar nada. Depois de muito tédio olhando minha irmã dormir, eles terminaram de conversar e vieram falar comigo.

- Felicidades pra vocês – minha mãe estava com um sorriso idiota na cara.

- Valeu mãe – sorri.

 Como ele tinha que almoçar e depois voltar para o campus, trocamos uns beijos e ele logo foi embora.

 Eu almocei, me arrumei pro colégio e como de costume passei na casa da Dai que já estava com o Jean no portão. Fomos pro colégio e assistimos os três primeiros tediosos tempos de aula. Dai bateu o sinal do intervalo, deixei a Dai falando com o Jean e fui ao banheiro, depois fui pra cantina comprei minha Ruffles de cada dia e sentei na mesa. Não demorou muito para o Bernardo aparecer com uma carrapata – se é que existe feminino para esse bicho repulsivo -. Eles sentaram logo do meu lado. Levantei na hora e sentei atrás de uma árvore qualquer. Comi, pensei, refleti, comi de novo e o sinal tocou, fomos para sala e o resto do dia foi bem normal. E assim seguiu por uma semana, não tinha tempo de ver o Motta porque de manhã ele estudava e de tarde eu estudava, de noite estávamos cansados demais pra nos ver. Mas ai chegou sábado, marcamos de ir ao shopping e fomos.

 Passamos uma tarde bem agradável andando pelo shopping ele resolveu me comprar um anel de compromisso – isso não significa estarmos noivos – e é lindo este anel, lindo tipo ele. Vimos um filme que eu prestei tanta atenção que nem lembro o nome. Se é que vimos o filme. Depois comemos comida Japonesa e fomos para a casa dele, como o pai dele viaja um fim de semana sim e outro não e como esse era o sim, deu pra gente curtir a noite depois de tanto tempo na seca. Cheguei em casa era umas 22 horas, minha mãe estava dando a última mamada da noite para minha irmã, meu pai estava dormindo e meu primo tinha saído. Que bom. O quarto só pra mim.

 Domingo teve um churras com meus familiares chatos na casa da minha tia chata. Levei o Motta é claro e como sempre teve aquela tia inconveniente que disse: “Outro?”. Mas eu não ligo, pois sei que se estivesse solteira ela ia perguntar: “E os namorados?” e isso seria bem pior. Reunir os familiares por parte de pai sempre foi um saco, a família do meu pai é animada até demais. Minha avó – já falecida – teve cinco filhos e todos tiveram dois filhos, eu tenho oito primos, desses oito, duas são meninas, uma tem três anos e a outra 16 anos. Sophia... Éramos primas irmãs, mas ai ela começou a namorar e ficou estranha, depois ficou grávida, mas perdeu o bebê no terceiro mês - logo que soube que estava grávida - depois disso ela se afastou de todos. Eu tenho muito primo menino, mas a maioria é criança demais ou adulto demais. Então, acho que sou sozinha nessa família chata.

 Eu e o Motta ficamos na sala vendo TV, dai eu me entediei e decidi que eu tinha que ir ao banheiro, fui. E assim que terminei de ajeitar meu cabelo escutei alguém bater na porta e com um hábito bem normal eu disse: “Tem gente”. E escutei a voz do Motta sussurrando: “Eu sei, abre ai”. Abri, ele entrou e trancou a porta.

- Tá um tédio né? – se aproximou.

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E o que eles vão fazer pra resolver esse problema de tédio em?

Saibam mais tarde quando a inspiração para escrever eessa parte chegar.

Beijos meninas. COMENTEM !  *-*