Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Dormimos em dormitórios diferentes e no último dia, teve mais café da manhã, gincana, almoço, entrega de medalhas, lanche e enfim fomos para casa. Eu e o idiota nem nos falamos muito por causa da rotina agitada a única hora que ficamos juntos mesmo foi no ônibus indo embora pra casa.

- Minha linda, estamos namorando? – Bernardo me encarava com a cara mais linda de menino confuso.

- Ninguém me pediu nada não... – O encarei sorrindo.

- Posso fazer isso da pior forma? – falou sem jeito.

- E qual é a pior forma? – ajeitei o cabelo.

- Em um ônibus, voltando de um acampamento, com um monte de gente roncando ao redor, sentindo o ônibus passar por buracos e não tendo nada pra selar esse momento. Mas o problema é que é impossível ter que esperar mais um pouco, o que importa é você aqui comigo, agora. Sou um idiota impaciente e estou louco pra chamar uma criança de MINHA NAMORADA. Então... Namora comigo? – fez uma cara apreensiva.

- Claro! – abri um sorrisão – Seu idiota!

- Minha namorada, eu posso te dar um beijo? – sorriu torto.

- Só um, meu namorado? – o beijei.

 Aquele beijo que só o Bernardo tinha, ele era tão idiota por me fazer me sentir daquela forma, ele era fofo, me deixava sem palavras e quando eu falava com ele não conseguia tirar o sorriso do rosto, ele me dava um certo conforto e beijar ele era algo que não tinha comparação, algo que só fazia acrescentar no meu coração. Algo forte a ponto de me fazer acreditar no amor. Eu não sabia se ele sentia o mesmo, mas ele me fazia crer que sim, o jeito dele me olhar, de falar comigo, de me tocar, parecia um reflexo do que eu fazia e dessa forma eu passei a acreditar que era verdadeiro e que ele sentia o mesmo.

 Viajamos abraçados com ele dizendo coisas idiotas no meu ouvido, tipo: “Você é o ovo que faltava na minha marmita” ou “Você é de ouro? Porque sua bunda é um tesouro”. Ele é engraçadinho né?

- Coisa chata, vou falar com seus pais ainda hoje tá? – me deu um beijo no rosto.

- Minha mãe vai me matar, acabei de terminar e vou começar de novo – bufei.

- Tu tem 17 anos, tem que curtir... – sorriu.

- ok, idiota vou curtir, você não é ciumento né? Aceitaria na boa me dividir com outros – sorri sarcástico.

- Sou ciumento pra caralho, curtir só comigo. E nunca mais me faça ciúmes com o Motta porque eu fiquei muito Puto! – emburrou.

- Você também seu idiota, ficou com a piranha da Bruna! – cruzei os braços e armei um bico – E ainda disse que era ela e não eu.

- Eu só disse, mas você tinha que ter visto nos meus olhos que era mentira. E que eu nunca te esqueci porque eu te amo pra caralho. E você é tudo na minha vida – começou a gritar baixo.

- Eu não acreditei, mas deu medo de estar errada, então preferi não me envolver porque tudo o que é verdadeiro volta. E é nisso que eu sustento isso o que eu sinto. Porque você voltou! – abri um sorriso – Você voltou.

 O beijei novamente e depois de dormimos, chegamos. Ele foi direto lá pra casa. Meu pai estava lá dessa vez, então deu pena dele.

- Mãe, pai... Esse é o Bernardo, o garoto que eu realmente amo, e que eu realmente quero passar a vida ao lado – sorri.

- Mais um? – minha mãe fez cara de dor.

- Senta ai moleque, vamos conversar – meu pai bateu com a mão no acento do sofá ao lado dele.

 Ele se sentou e eu sentei ao lado dele, me mandaram sair, mas nem a pau que eu sairia. Desistiram de me tirar dali e finalmente começaram a conversa.

- Sou Ronaldo pai da Julia. E essa é minha esposa Lilian e aquela ali no bebe conforto é a mais nova da família, Rebeca... – sorriu -. Me fale de você Bernardo.

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Amanhã vou ver se posto, porque hoje estou super sem tempo. Um beeeeeeeeeijo s2