Fanfic: O NÃO amor da minha vida

- Me desculpa – acordei rapidinho quando ouvi a voz do Bernardo.

- Desculpo se você me desculpar.

- Só te desculpo se você vier aqui em casa...

- São que horas?

- 03h16min da madrugada...

- Me espera no portão.

 Sinceramente, eu queria correr riscos, queria sentir a adrenalina de sair no meio da noite e “fugir” para a casa do meu namorado, queria ficar lá com ele e ter medo de alguém descobrir que sumi. Queria sei lá, sentir o gosto de estar com ele perigosamente. Isso me causava prazer, foi legal andar na ponta dos pés pra sair de casa, foi legal bater o portão vagarosamente, foi legal andar na rua esperando que ninguém me visse, foi legal andar na espreita, vigiando pra ver se não vinha ninguém, foi legal conseguir chegar lá e saber que ele realmente estava me esperando. Só que mais legal ainda foi saber que era isso, por ele, era perigoso, bom, sincero, arriscado, perfeito. Era inesperadamente mágico. E chegar e senti-lo me abraçando como se eu fosse o bem mais precioso da vida dele, sentir no toque dele o medo de me perder, sentir naquele abraço o quanto estávamos desculpados e o quanto tudo era bom. Mas melhor que o abraço, era o beijo, aquele beijo que só ele sempre conseguiu me dar e me satisfazer, um beijo que me deixava arrepiada, o beijo que me fazia sentir a eternidade do que não é eterno, afinal nada é eterno. Mas aquele beijo prometia uma eternidade impossível, mas que pra mim era tão real que eu não conseguia acreditar em uma impossibilidade. Eu não tinha dúvidas, com ele era certo e eu sabia disso, alguém finalmente tinha tocado meu coração e dessa vez eu sabia o que antes eu não tinha certeza. Eu o amava.

 Éramos dois desesperados um pelo outro, como se aquele pouco tempo que passamos sem nos beijar tivesse sido o suficiente para termos medo de nunca mais acontecer. Enfim, parecíamos saciados, mas não estávamos, ele me pegou no colo e me levou para dentro comigo batendo nele pra ele me soltar, no meio da escada ele me colocou no chão, me jogou contra a parede e me deu um beijão, um beijo que me fez dar um impulso no chão e agarrar minhas pernas na cintura dele e isso me fez ter mais vontade de beijá-lo. Ele me levou daquela forma mesmo até o quarto, me jogou na cama e se deitou por cima de mim, me dando quentíssimos beijos. Logo estávamos ali, um experimentando a intimidade do outro. Só que com ele não era apenas isso, ele fazia aquilo parecer diferente, simples e certo apesar de ser complicado e errado. Mas era ele, o MEU Bernardo e com ele qualquer coisa era diferente. Qualquer coisa era simples. Qualquer era certa. E com ele eu não ligava para consequências, eu me preocupava demais com ele e esquecia que existia resto.

 (...)

 Logo estávamos deitados, cansados, eu estava com a cabeça apoiada no peito dele, escutando o coração dele bater. Nossas mãos estavam entrelaçadas e parecíamos dois idiotas que não conseguiam parar de se encarar. Éramos um só.

- No que você está pensando – essa dúvida me veio à cabeça no que ele estava pensando?

- Se alguém alguma vez alguém tornou alguma coisa eterna – respirou fundo – Pois isso aqui poderia ser eterno, eu e você, juntos, tão bem um com outro, sem nenhuma responsabilidade além de um ter que aturar o outro.

- É, realmente, eu queria que isso fosse eterno. Mas você sabe que um dia tudo acaba... – meu rosto se entristeceu.

- Não o que é eterno. Tudo acaba, mas eu acho que o sentimento fica pra sempre... E por isso que eu quero que você saiba que aconteça o que acontecer, eu nunca, nunca vou deixar de ser eterno pra você – sorriu torto.

- Teu idiota... Nunca vamos deixar de sermos eternos um no outro – sorri – porque, eu te amo e nada vai mudar isso.

- Eu é que te amo sua infantil! Volta pro jardim de infância – gargalhou.

- Seu idiota, nem tenta voltar pra escola porque você não sai nem da primeira série – gargalhei -. E para de ser idiota e vê que eu te amo mais!

- Vai comer merenda bebê! Eu é que amo mais e pronto – gargalhou.

- Ama mesmo seu idiota? Então prova – gargalhei.

- Isso aqui bebê, eu não podia fazer na frente do teu pai, me ensinaram que é desrespeitoso – me beijou.

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Oi gente, se não postei antes, foi por falta de inspiração, :S:S mais acho que estou bem inspirada agora rs. É porque mt tempo que não me "apaixono" rs . Ai to meio sem ideias, mas qualquer sujestão, tamos ae.

Beeeeeeeeeeeeeijos e comenteeeeeeeeem *=*