Fanfic: O NÃO amor da minha vida

E hoje vai fazer oito dias que eu não falo com o Bernardo, isso tudo porque ele disse que estava enjoado de mim e que tinha horas que ele não fazia ideia do porque estava comigo, dai eu disse que eu preferia estar com uma pulga do que com ele e chamei ele de sem futuro. Ele se revoltou e foi embora. Ai eu gritei, nunca mais fala comigo, seu gay. E ele gritou, com o maior prazer. E eu decidi que eu não volto atrás!

- Tá pronto – escutei o grito da minha mãe.

 Desci, comi, assisti TV e depois a campainha tocou, era a Dai, ficamos sentadas no meu portão conversando, ela estava mal, aquela cena da Dai mal era muito familiar para mim, ela e o Jean tinham brigado pela primeira vez, brigaram a ponto dela dizer: “se for pra ser assim, então que acabe por aqui”. Cara, é muito difícil ver uma amiga de tal forma, é como se fosse com você, até as coisas que ela está sentindo você sente. Até a vontade de matar. Mas o problema deles não era o amor ter acabado. O problema era que ele talvez fosse para o Rio de Janeiro. Fiquei lá tentado consolar a Dai. E depois o Jean chegou segurando um buquê de flor, tirou uma caixinha com um D em cima e falou:

- Meu amor, você é a razão pela qual eu nunca iria para o Rio de Janeiro. E você é a única pela qual eu já senti o que estou sentindo e por isso – abriu a caixinha meio trêmulo -. Eu quero te pedir em casamento. Então, casa comigo?

- Sim – Dai falou em um fio de voz.

 Ela chorava muito e sorria ao mesmo tempo, aquela imagem da Dai com um anel de noivado no dedo era estranho, era como se fosse à prova de que o tempo tinha passado. E que talvez, finalmente ela tinha aprendido tudo o que ela tinha que aprender e que pela primeira vez o relacionamento dela com alguém tinha dado certo. Era o sonho dela e eu estava muito feliz por ela. Mas ai eu olhei ao meu redor e me vi sozinha, lembrei que faziam oito dias. E lembrei que ele nunca faria aquilo por mim, porque temos planos diferentes, na verdade, ele nem tem planos. E se ele realmente quisesse algo comigo ele estaria ali. Só que ele não estava.

 Olhei para o chão e começaram a passar mil coisas pela mente. Mas a pior delas foi: “Como é que terminará?”. As dúvidas das quais antes eu tinha todas as respostas, tornaram a voltar com novos argumentos e estes argumentos me tiravam do sério.

- Bonito o chão né? – logo reconheci a voz.

- O que você está fazendo aqui? Eu disse pra você não falar mais comigo! – tentei desviar os olhos daqueles olhos lindos.

- É você disse mesmo... E é por isso que estou aqui. – tentou passar a mão pelo meu rosto, mas eu tirei a mão.

- Não Bernardo! Ué, agora você não tá mais enjoado de mim? – olhei para o outro lado.

- Não meu amor, deu saudade... Eu te amo muito, não consigo viver sem você. Mas conviver todo dia enjoa – isso me fez tomar coragem para encará-lo.

- A é Bernardo? Conviver todos os dias enjoa? Eu sei que você não se importa, mas isso é uma coisa que está nos meu planos futuros – falei em um tom raivoso.

- Mas nos meus planos futuros não está! – me encarou franzindo o cenho.

- E é ai que a gente não dá certo. Eu quero ser feliz com você! Quero usar um anel e dizer que estou noiva, quero ficar sério de verdade com você. E quem sabe daqui há alguns anos quando nos formarmos, eu entrar em uma igreja com um vestido branco e ver você lá todo nervoso me esperando no altar. Quero ter filhos, ter uma casa, um emprego. Mas você não quer nada disso. E é isso que me mata, eu quero... Quero... – levantei – Ah’ deixa, pra mim já chega.

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Fortes emoções estão por vir. hehehehehehe

beeeeeijos. comentem! (: