Fanfic: O NÃO amor da minha vida

Me senti uma fraca ao me ver sentada no chão do banheiro porque era difícil conviver com o idiota que eu amo.

 Pior que isso tornou a acontecer nos outros 3 dias de aula e iria acontecer no quarto dia também, porém quando eu estava a caminho do banheiro a Dai me gritou. Fui falar com ela, afinal, fazia um tempo que na conversávamos direito.

- Amiga, o Bernardo já disse o que rolou com vocês... E eu tenho uma coisa pra te falar! Para de criancice e vai conversar com ele! Ele está à semana inteira correndo atrás de você e você fica fugindo da verdade!

- Que verdade? Ele é um idiota e não me entende! – aumentei o tom da voz.

- Mas você ama esse idiota! Ele te ama e ele se importa com você... – também aumentou o tom da voz.

- Eu não sei o que fazer! É complicado! – olhei para o lado e o vi sentado na mesa.

- Sabe sim e não é complicado, você que está fazendo com que seja! Vai lá pra trás do colégio e espera ok? E só vai sair, quando vocês tiverem se resolvido. 

Atrás do colégio... Aquele lugar sempre foi muito suspeito, todos tinham medo de ir lá, por causa de uma lenda besta que dizia que uma professora morreu lá e ela amaldiçoava todos os casais que iam pra lá se pegar. Portanto, raramente alguém pagava pra ver e desafiava a “professora de trás”. E cá entre nós aquele não era um bom lugar pra beijar alguém, tinha muito mato, árvore e já passava da hora de pintar aquelas paredes. Sorte minha que eu e o Bernardo não éramos mais um casal e que o que seria feito ali está bem longe de ser um beijo.

 Eu fui, mas fui só pra dizer para aquele idiota que era o fim! Que eu não ia ser burra a ponto de ficar junto dele novamente. Mesmo que eu não lembrasse mais qual foi o motivo da briga eu acho que não é justo comigo escolher pra minha vida um idiota egoista que só esta ali na hora do prazer, quando deveria estar sempre. E as brigas, pra que tantas? Porque conviver com ele tanto tempo dava choque? Não vale a pena ficar em uma relação dividida entre brigas e prazeres. Não minto, eu o amo e essa é a pior parte. Porque amar tanto alguém que eu tanto odeio no momento? Eu amo o ele que ele tem, mas eu odeio o jeito relativo dele. E se os opostos se atraem, farei o possível pra mudar essa lei.

 Uns dez minutos esperando e pensando o que falar. Criei um roteiro que ele deveria seguir pra dar tudo certo e ninguém ficar mal depois disso. Quando ele chegou meu rosto passou de pensativa para preocupada. Esqueci o roteiro e passei a pensar em como eu seria capaz de dizer que era o fim para aquele idiota que se aproximava de mim com uma expressão de sei lá, esperança.

 Me perdi uns segundos em centenas de pensamentos quando meus olhos encontraram os dele, respirei fundo e virei o rosto. Aquela conversa por olhares era uma tortura. Sempre soube que os olhos são a forma perfeita de traduzir sentimentos pertencentes ao coração. E naquele momento meus olhos diziam que íamos ficar juntos e os dele se alegravam ao ouvir a notícia. Mas, no meu roteiro, as coisas não seriam bem assim e eu não deixaria que uma troca de olhares alimentasse falsas esperanças.

- Olha pra mim? – a voz dele fez meu coração acelerar.

 Tive uma súbita vontade de encará-lo, mas, talvez por medo do que uma troca de olhares poderia fazer, permaneci com o rosto voltado pra qualquer coisa que não fosse ele.

 O senti se aproximar e parar de frente pra mim, que estava encostada no pedaço menos sujo da parede.

- tregua? – estendeu a mão.

 Olhei pra mão dele estendida, mas não apertei e nem consegui dizer nada.

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Sim, eu sumi por um tempinho um pouco muuito longo, mas eu voltei e agora é pra ficar. 

Explicarei porque sumi por tanto tempo;

1. Ano de vestibular.

2. Falta de inspiração.

3. Meu pc deu pau e tive que reescrever coisas que eu já tinha escrito.

 é isso gente, mas eu voltei viu iuhdaihdiauhdsa. E não liguem se repentinamente eu mudei o jeito de escrever, é que com o tempo a gente vai aperfeiçoando e tal.

Beeeeeeijos!