Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Ele colou o anel e sorriu pra mim.

- Voltamos não voltamos?

- Voltamos. – respondi.

O resto do dia foi muito tranquilo e feliz. Combinei com ele de ir pra casa dele matar a saudade depois da aula e que se dane o que minha mãe pensaria sobre isso. Dai falou que eu tava começando a ultrapassar os limites, mas eu não estava nem ai.

 E foi ai que me percebi cegamente apaixonada pelo Bernardo e mesmo ciente disso, eu pouco me importava se haveriam consequencias.

 Minha vida acabou se resumindo a ele o resto do ano inteiro, as brigas continuaram sendo frenquentes, mas as reconciliações nos faziam esquecer tudo. Minha mãe perdeu completamente o controle sobre mim e por isso, mal nos olhávamos ou falávamos, talvez por falta de tempo ou porque ela não conseguia mais ver em mim a menininha dos olhos dela. Meu pai, sempre muito ocupado, muito calado, sempre houve uma parede enorme entre nós, mas agora, essa parede parecia muito maior. Minha irmãzinha a cada dia ficava mais esperta e naquela casa ela parecia ser a pessoa que mais me entendia, afinal ela me ouvia, mas não dizia nada.  Meu primo, parecia ter tomado jeito e estava comprometido seriamente com a Vitória. A Dai e o Jean não se desgrudavam, como sempre e a cada dia que passava eu me sentia mais distante da minha melhor amiga, talvez por falta de assunto, nada mais era novidade e isso desgastava. Mas, com o Bernardo tudo era sempre novo e eu tinha aprendido a conviver com a relatividade dele. Fiz as provas do vestibular, mas sabia que não tinha chances de passar, pois não estudei por exesso de Bernardo, assumo.

 Tudo estava bem e “normal”, mas se tem uma coisa que aprendi na vida é que as coisas mudam drásticamente e em um piscar de olhos. E tudo mudou naquela festa de ano novo quando a contagem regressiva acabou e fogos iluminaram o céu. Eu olhei o para o Bernardo e tive certeza, pois ele me olhava com a mesma certeza. Porém, ao abrir os olhos após dar o primeiro beijo do ano, avistei ao longe alguém que carregava nas costas uma mochila, o que era estranhho de se ver em uma festa de ano novo na rua de casa. Mas, aquele rosto me era familiar, demorei muito pra acreditar que poderia ser de quem eu achava que era.

- Renato? – franzi os cenhos.

- Renato? – Bernardo pareceu assustado.

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VOLTEEEEI!! Gente viajei demais cara. To cheia de capítulos para postar por isso.

é tudo nosso minha gente. E please, leitores invisíveis, deem a cara!!!!!!

beijo