Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Ameaçou me beijar, e eu esperei por isso, mas já planejava dar um tapa na cara dele quando acabasse, mas ele apenas ameaçou e ficamos rosto a rosto, o que me fazia sentir a respiração quente dele o que me dava muita vontade de beijá-lo. Mas, ele apenas sorriu de canto e se retirou.

- Ei! – o gritei inconformada por não ter acontecido aquele beijo.

- Que foi? – curvou as sobrancelhas.

- Qual é seu problema?

- Você não ser minhas quengas.

 Saiu andando enquanto eu fiquei lá praguejando. Eu em, como pode, ele ameaça me beijar e me deixa na vontade? Que merda. Pressionei minha mão contra a boca e o nariz e soprei, será que eu to com bafo?

 Fui pro quarto ainda incrédula. Como assim?

 Dormi pensando naquilo e no que eu poderia ter mudado para que o beijo acontecesse, porque de alguma forma eu fiquei curiosa pra descobrir como seria.

 Acordei e a primeira coisa que fiz foi contar tudo pra Dai.

- Amiga, não tá obvil?

- O que Dai?

- Você tem uma forte atração por galinhas e safados – ela deu risada e eu taquei um travesseiro nela -, mas sério amiga, sai dessa. Ele não presta.

- Só um beijinho e eu saio, que tal? – falei rindo.

- Um beijinho e você gama, é o que eu acho – riu – mas, faz o que for te fazer ficar melhor.

- Vou beijar seu primo – decidi.

 Botei meu biquini e meus óculos escuros, determinada, hoje eu vou seduzir.

 Deitei no Divã na beira da piscina e ele estava do outro lado dela só olhando, peguei o protetor e comecei a passar sensualmente (movimentos leves). Então ele veio em minha direção, deu certo, pensei.

- Passa o protetor direito, tá me encomodando – sentou na beira do Divã.

Fiquei vermelha e constrangida, tentativa de sedução totalmente falha.

- To passando direito.

- Não tá não, deixa eu te ajudar.

 Pegou um pouco do protetor que estava na minha mão e em um ato infantil e ridículo, esfregou em meu rosto.

- Id... – pensei antes e resolvi trocar de insulto – Babaca! - praguejei

- Lição número um, não confie em um babaca.

 Olhou em volta pra ver se vinha alguém, mas todos ainda tomavam café lá dentro.

- Vê se para de me seduzir com esse protetor, porque se não vou ter que ser obrigado a te beijar e eu não quero te deixar louca por mim.

 Deu um tapa em minha bunda.

- Gostosa!

E me deixou lá, meio que sem reação, eu seduzi ou não seduzi?

Quem aquele garoto pensa que é? Enquanto eu ficava deitada no Divã eu pensava em mil formas de dar o troco nele. Isso tudo não ia ficar por isso mesmo, se ele queria jogar, então ele ia encontrar uma jogadora a altura.

 Ele estava lá sentado na beira da piscina com os pés na água, aquela cuequinha mega sexy e aquela barriga que me fazia transpirar. Resolvi que era a hora certa de dar o troco, levantei e fui andando pela beira enquanto ele me seguia com os olhos.

- Fiu, fiu – ele fez.

 Me agachei atrás dele e apoiei as mãos sobre o ombro dele.

- Estou arrependida de não ter aceitado seu pedido da madrugada – sussurrei no ouvido dele enquanto massageava os ombros.

- Ainda é tempo – ele disse completamente relaxado.

 Foi então que o empurrei na piscina. Enquanto eu rolava de rir na beira da piscina, ele bebeu boa quantidade de água, voltou à superfície com muita raiva.

- Tá maluca garota? – gritou.

- Lição número dois, não confie em uma maluca.

 Quando eu ia me levantar ele puxou meu pé e eu cai na piscina ao lado dele, que me segurou antes que eu afundasse na água.

- Eu não sou tão sujo pra te deixar afundar e se afogar – riu ironicamente.