Fanfic: O NÃO amor da minha vida

 Ao chegar lá, o portão estava aberto, estavam tão frenéticos que nem lembraram de fechar o portão. Entrei e tirei o salto, tentando fazer o menor barulho possível, subi as escadas receosa, olhei pelo corredor e a porta do quarto dele estava aberta, fui de vagar até lá e antes de olhar fechei os olhos e respirei fundo. E ao abrir os olhos...

- BU!

 Dei um pulo de susto. Fiquei ofegante e sem graça. Tinha sido pega em flagrante. Ele estava só com uma toalha enrolada na cintura. Eu achei ter atrapalhado a transa deles. Deviam ter me ouvido subir.

- Sabia que viria... – encostou na parede e cruzou os braços.

- É que... Você esqueceu uma coisa lá no salão e eu vim trazer pra você... – tentei inventar uma desculpa.

- Admite que veio conferir se eu estava transando com outra.

- Eu não... É... Você não me deve satisfações.

- Então, o que eu esqueci lá mesmo?

- É... Aquilo... Esqueci o nome.

- Julia?

- O que tem eu?

- Foi você que eu esqueci?

- Para de ser idiota. Claro que não, você esqueceu mesmo alguma coisa é sério.

- Esqueci o que?

- Disso!

 Acho que depois da primeira vez, ficou mais fácil tomar uma atitude. E sinceramente, eu odiava achar que tinha perdido ele e provaria a qualquer custo que eu sou a única Julia que ele é capaz de amar. O beijei docemente enquanto percorria minhas unhas pelas costas nuas dele, pois eu sabia o quanto ele amava aquilo. E ele se envolveu no beijo e me pressionou fortemente contra o corpo dele, me fazendo descobrir novamente a sensação de sentir o membro dele roçar em mim, o que me fez ter vontade o suficiente para puxar a toalha da cintura dele o deixando completamente nu, e ele incrivelmente, já estava bem animado. Enlacei os braços no pescoço dele, dei um forte impulso no chão, envolvendo a cintura dele com minhas pernas. Nos beijávamos cada vez mais freneticamente, mas nunca parecíamos saciados. Ele andou de vagar até o quarto, comigo ainda presa a ele, me jogou na cama e doido de vontade rasgou todo o meu vestido. Rapidamente abriu o top que eu usava, e logo depois pude sentir suas mãos apertarem meus seios da forma que ele sabia que me levava ao delírio. Ao mesmo tempo ele me beijava, aos poucos foi parando de apertá-los, me selou e desceu os lábios até eles distribuindo beijos por onde passava.  Eu pressionava os dentes ao lábio inferior, na intenção de conter uns gemidos ao senti-lo chupar com vontade meus seios. Eu precisava cada vez mais dele e isso era tudo o que eu sabia. Logo o senti puxar com força minha calcinha e de alguma forma aquela força tinha me deixado com mais vontade ainda, nunca tínhamos estado tão loucos assim um pelo outro. Ele me acariciou enquanto eu gemia incontrolavelmente, eu estava desesperada por ele, e ao sentir seus lábios me beijaram intimamente, eu dei um gemido alto, não conseguia entender porque estava sendo tudo tão louco e nem queria entender.  Agora era a minha vez de entrar em ação. Me levantei e ele se deitou na cama. Olhei para o membro dele, que estava duro, olhei pra ele pra ele que mordia o lábio em uma expressão safada. Cai de boca e fiz coisas que nem eu sabia que sabia fazer.

- Julia, o que é isso? – suspirava – onde você aprendeu..aah...?

- Eu não sei, to fazendo agora – dei uma pausa.

- Não para, continua, eu to ficando louco!

 E eu continuei, mas um tempo depois eu senti que era a hora, talvez esse fosse o único jeito de me sentir saciada. Rolamos pela cama e ele ficou por cima de mim.

- Faz amor comigo? – sussurrou em meu ouvido.

- Seu desejo é uma ordem.

 Ele me beijou e pude enfim senti-lo dentro de mim, primeiramente movimentos lentos e serenos, mas logo o ritmo aumentou e tudo o que reinava ali era a mistura mágica de prazer e amor, nada mais importava, apenas o encontro insaciável que nossos corpos estavam tendo um com o outro. Não demorou muito para que juntos chegássemos ao clímax daquele momento e ao fim de tudo ele disse:

- Eu te amo – ofegante.

- E a Julia? – limpei uma lágrima que cismou de escorrer.

- Bobinha, era só pra te fazer sentir ciúmes e vir até aqui... O nome dela nem é Julia e eu nunca, nunca, nunca mesmo, vou desistir de você!

- IDIOTA! – dei leves socos no peitoral dele – idiota! Idiota! Idiota!

- Linda! – ele ter dito aquilo me fez parar.

- Me beija logo seu gostoso.

 E a noite, estava apenas começando...