Fanfics Brasil - CAPÍTULO I PAIXÃO SELVAGEM - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA}

Fanfic: PAIXÃO SELVAGEM - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: CAPÍTULO I

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CAPÍTULO I


 


 


— E esta é minha assistente executiva, Anahi Portilla.


Annie apertou a mão da pessoa que lhe foi apresentada por seu chefe, Pedro Damian. Elegantemente vestida, com os cabelos louros presos na nuca, ela poderia muito bem ser confundida com uma patronesse milionária, em vez de ser vista como uma simples organizadora de festas de caridade. Ninguém adivinharia ser aquela a primeira vez que Anahi fora designada para desempenhar papel bastante importante, e que havia sido convidada no último minuto para substituir uma funcionária, agora doente.


Alguém a segurou pelo cotovelo, conduzindo-a para o lado.


— Onde você comprou o costume que está usando? — Dulce, sua colega de trabalho, perguntou. — Assaltou algum banco?


— É de minha irmã — Annie sussurrou.


— Como eu gostaria de ter irmãs assim — Dulce resmungou. — Mesmo que eu fosse louca em pedir alguma coisa emprestada a minha irmã, teria de lutar para convencê-la. Sua irmã deve ser um anjo.


— Não tanto assim, não exagere. — Annie riu. Ela franziu a testa ao notar que o bufê estava intocado. Acenou para o garçom. — Por que será que a comida não foi servida, Dul? — ela perguntou à amiga.


— O personagem mais importante ainda não chegou —Dulce respondeu. — Ah, agora me lembro. Você esteve em férias, e não conhece nosso novo patrocinador.


— Deve ser pessoa muito importante mesmo, Dulce, para o sr. Damian não começar a festa antes de ele chegar.


— Sim, é muito proeminente, riquíssimo, descendente de família filantrópica — disse Dulce com um sorriso. — Um manar caído do céu. Nossos diretores fizeram de tudo para agradá-lo. Até Polly, que detesta prestar suas homenagens a homens, entrou com uma contribuição.


— Polly? Você está brincando! — protestou Anahi.


— É verdade — insistiu Dulce. — Polly deu-se ao trabalho de sair para comprar um bolo especial para ele e...


— Está brincando! — Annie repetiu.


— Não estou. O homem é atraente. Subi no mesmo elevador, e rezei para que o elevador encrencasse no caminho... Não porque esperei que o homem se aproveitasse da oportunidade. — Dulce suspirou. — Mas, nunca se sabe. Italianos gostam de mulheres cheias de corpo, e você não pode dizer que eu não seja desse tipo.


— Ele é italiano? — indagou Anahi.


— Lá está o homem! — exclamou Dulce.


— Onde?


— Céus, não enxerga?


Anahi deparou, de súbito, com um homem alto, de cabelos escuros, que acabava de entrar na sala, acompanhado de dois diretores da companhia, a Earth Concern.


Annie teve um choque tão grande que ficou paralisada.


— É Alfonso Herrera. — sussurrou Dulce. — Das Indústrias Herrera. Um belo homem, não? Pelo que soube, o sr. Franco deu a ele uma cópia do boletim da Earth Concern num jantar, e o nosso homem ficou tão interessado que manifestou desejo de comparecer a uma reunião nossa, na mesma semana.


Herrera?, Annie repetiu mentalmente.


Ela sentiu um aperto no peito e retirou-se da sala. Foi para o vestiário. Felizmente não havia ninguém lá. Ver Alfonso de novo, onde menos esperava encontrá-lo, foi um verdadeiro choque para ela. Santo Deus, como a vida podia ser cruel às vezes!


Annie encheu-se de ódio.


Há quatro anos, quando apenas havia saído da universidade, aliás com ótimas notas, encontrara excelente emprego. Alfonso a contratara como sua assistente executiva. Anos mais tarde foi despedida, passando pela humilhação de ser proibida de entrar nas Indústrias Herrera. E, como se isso não bastasse, lhe fora negada uma carta de referência. Essa recusa consistira num ponto negativo em seu currículo. Annie levara mais de um ano para encontrar outro emprego, e tivera de se conformar com posição bem inferior, e salário igualmente inferior. Alfonso Herrera destruíra sua carreira profissional.


Mas a culpa não fora só dele.


Annie fechou os olhos, tentando apagar lembranças do passado.


Um passo em falso... um erro... Ela se apaixonara pelo empregador e, como sempre acontece nesses casos, ficara vulnerável. O coração ocupara o lugar do cérebro. E agora Anahi odiava-se por ter sido tão ingênua, tão imprudente, tão tola. Tremia só em lembrar.


Ela saiu do vestiário consciente de que em algum momento naquela noite seria forçada a encarar Alfonso de novo.


Pedro Damian fazia um pequeno discurso quando ela voltou à sala de banquete. Todos já estavam sentados à mesa, e já haviam sido servidos. Dulce lhe acenou de uma mesa próxima.


Annie sentou-se ao lado da amiga, que logo notou sua palidez e disse:


— Espero que não tenha sido apanhada pelo vírus da gripe. Você está com um aspecto horrível.


— Estou apenas um pouco cansada.


Alfonso sentava-se à cabeceira da mesa principal. Annie procurava não olhar para aquele lado, porém uma compulsão mais forte a forçava a isso.


Com esforço, concentrou-se no presente, no desempenho dos garçons, no menu. Mas descobriu que continuava olhando para Alfonso, que sua atenção se concentrava no perfil firme e familiar dele. Apesar de todo o tempo transcorrido, ainda não podia acreditar no que havia passado.


Naturalmente que aqueles traços lhe eram familiares.


Como poderiam não ser? Convivera com aqueles olhos castanho-dourados por mais de três anos!


— Você deve estar nervosa por causa da reunião dos diretores de amanhã — disse Dulce, notando enfim que Anahi não comia absolutamente nada. — Se eu fosse você, não me preocuparia. Sua promoção é certa.


— Nada é certo, Dul. — Annie suspirou.


— O sr. Damian está muito inclinado a indicar você para a gerência da seção de finanças, e os demais diretores aceitarão a recomendação dele.


— Mas há outros candidatos muito competentes.


— Duvido que tenham as mesmas qualificações suas.


Annie bem que desejava que a amiga Dulce tivesse razão. Enquanto passara suas duas semanas de férias na casa da irmã, rezara para conseguir essa promoção. Não por desejar status, mas simplesmente por causa do aumento de salário.


Damian levantou-se da mesa, conduzindo o convidado de honra para o pódio. Sob as luzes, os cabelos negros de Alfonso pareciam de seda, e Anahi enxergou-se passando os dedos por aqueles cabelos escuros. A pele dela pegava fogo, e dedos trêmulos seguravam o copo. Apesar de tentar se controlar, não entendeu uma palavra do discurso de Alfonso.


Mas devia ter sido divertido, pois gargalhadas ecoavam pela sala.


— Não me admiro pelo fato de os diretores terem se preocupado tanto com nosso convidado de honra. Veja como a sala está repleta de jornalistas — comentou Dulce.


Pedro fez sinal para Annie se aproximar. Assim que ela chegou perto, disse:


— Discurso formidável, você não achou? — Pedro passou um braço pelos ombros dela. Annie surpreendeu-se.


— Bom discurso, sim — ela concordou.


— Onde você se meteu horas atrás? Queria que se sentasse conosco à mesa principal.


— Eu não tinha idéia de que estava me procurando. Desculpe.


Conte-lhe agora, uma voz interior lhe dizia. Conte a Pedro que um dia você trabalhou para Alfonso, mesmo que esse detalhe não tenha sido mencionado em seu currículo.


— Acho que a culpa foi minha — disse Pedro. — Eu devia ter lhe prevenido antes de que queria que ficasse conosco na mesa principal.


Criando coragem, Annie começou a falar:


— Pedro...


— Você se deu conta de que pela primeira vez me chamou pelo nome de batismo? — Pedro riu.


Annie corou. Sempre fora muito formal com seus diretores.


— Mas não me peça desculpas. Ser chamado o tempo todo por sr. Damian, o senhor em vez de você, me faz sentir velho como Matusalém.


— O que está longe de ser — Anahi disse cortesmente, um pouco embaraçada pelo olhar de interesse que leu nos olhos dele.


— Sr. Damian? — alguém interrompeu-os.


Ambos olharam para o recém-chegado que acrescentou, fitando Anahi:


— Onde se escondeu a noite toda, cara?


Nesse instante, um funcionário da firma chamou Pedro, que se afastou subitamente.


— Alfonso...? — Annie sussurrou.



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      — Si, Alfonso..., que se lembra muito bem de você. Será que devo prevenir seu chefe de que ele está caindo na cova da serpente? Ou é melhor que eu mantenha minha boca fechada? — Como? — Anahi estava atônita. Não sabia o que dizer. — Pelo visto, você já está dormindo ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 214



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  • anwsavinon Postado em 13/05/2013 - 16:35:07

    Amei essa web, foi perfeita *----------* o poncho desmaiando foi épico kkk

  • nathmomsenx Postado em 12/04/2013 - 19:31:59

    AAAAAAAAMEI A WEB *---* LI TUDO EM UM DIA ATÉ O FIM. FOI PERFEITO ELE DIZENDO QUE AMA ELA, A VERDADE FOI DITA, ALELUIA <333

  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:38

    Hain que lindo, ainda tiveram mais um filho *--------* AAAAA mais uma boa que acabou *-*

  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:37

    Hain que lindo, ainda tiveram mais um filho *--------* AAAAA mais uma boa que acabou *-*

  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:36

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  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:36

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  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:35

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  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:35

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  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:34

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  • jl Postado em 23/11/2011 - 09:49:34

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