Fanfic: PAIXÃO SELVAGEM - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso

Annie desceu uma hora mais tarde, de bermuda e camiseta. Manifestou desejo de percorrer o castelo, e Paolo prontificou-se a acompanhá-la. Com Giulia traduzindo da melhor maneira possível, Anahi começou a aprender o italiano. E achou essa uma experiência agradável.

— Então, é aqui que você está? — A conversa animada transformou-se em silêncio constrangedor. Os olhos cor de violeta escureceram quando Anahi viu Alfonso parado à porta.

— Estou fazendo um tour pelo castelo — disse.

— Eu planejava mostrar-lhe tudo.

— Como vê, não vai ser necessário — Annie respondeu.

Seus acompanhantes sumiram como neve no verão, deixando atrás de si uma tensão elétrica no ar.

— O que está pensando fazer? — Poncho perguntou-lhe.

— Bem, penso em não continuar sendo sua esposa. E deixe-me dizer-lhe: vinte e quatro horas foram mais do que suficientes para eu tomar essa decisão. Não posso mudar seu ponto de vista sobre mim, mas, o melhor de tudo isso, é que agora não me importo mais. Não me interessa o que você pensa. Tampouco me interessa para onde vai!

— Não vou a parte alguma...

— Oh, espero que mude de idéia. Sinta-se livre. Não me considero casada com você.

— Não seja ridícula, cara.

— Não estou sendo ridícula. Pelo contrário, com grande generosidade de espírito, decidi lhe dar uma segunda chance.

— Decidiu me dar uma segunda chance? — Poncho sussurrou.

— Sim. Você estragou tudo numa única noite. E eu estava disposta a fazer de nosso casamento uma verdadeira união. Não me sentia preparada a ser recebida com uma série de ameaças e vinganças suas...

— Minhas o quê? — Poncho resmungou.

— Odeio seu atrevimento! Não desejaria seu precioso perdão mesmo estando à beira da sepultura! E se você estivesse morrendo, deitado aí no chão, não teria meu perdão pelo que fez comigo!

Alfonso caiu na gargalhada.

E isso foi como jogar um fósforo aceso num monte de feno. Annie se inflamou. Ergueu a mão para esbofeteá-lo, porém Poncho segurou-lhe o pulso no ar. Com os dentes cerrados, ela tentou dar-lhe pontapés para que a largasse.

Alfonso largou-lhe a mão e carregou-a.

— Ponha-me no chão! — ela ordenou.

Poncho sorria, divertido. E disse:

— Estou agindo em legítima defesa.