Fanfic: PAIXÃO SELVAGEM - AyA ( Adaptada) {FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso

— Venha cá... — disse.

— Tire essas mãos de cima de mim.

— Quero uma antecipação agora. — Ele agarrou-a pelos cabelos, fazendo-a erguer o rosto.

— Deixe-me... ir — Annie gaguejou.

— Precisa de algum treinamento, cara. Logo vai ver como não poderá viver sem mim.

— Não! — Anahi gritou.

— Nunca diga não para mim. E, se bater sua porta na minha cara, eu a arrombarei.

Alfonso a segurava com força. O coração dela batia vigorosamente e uma violenta excitação a fazia vibrar. Seus seios já estavam rijos, e apareciam sob a blusa leve; os mamilos doíam.

— Pare com isso... — ela insistiu.

— Mas não estou fazendo nada... ainda.

Ele baixou a cabeça e pressionou os lábios quentes no pescoço de Annie. Uma sensação devastadora apoderou-se dela. Num ato espontâneo, ela agarrou-lhe os ombros.

Do pescoço Alfonso passou para os lábios; com a língua, forçou-a a abri-los. E penetrou no interior da boca, demonstrando habilidade de profissional. Anahi enterrou as unhas nas costas dele com uma paixão selvagem como jamais experimentara antes, e que a consumia. Correspondeu aos beijos com frenesi.

De súbito, Alfonso afastou-se e empurrou-a para trás.

— Que talento o seu! — ele exclamou. — Talvez eu tenha escolhido uma punição errada. Ou talvez você pense que vai me convencer a perdoá-la.

Annie limpou os lábios com o dorso da mão, enojada. Seus olhos cor de ametista brilhavam de ódio. Saiu do carro e ficou em pé na calçada; envergonhou-se ao descobrir que suas pernas mal podiam sustentá-la.

— Se não me deixar em paz, vai ver logo que estará criando ainda mais problemas.

— É uma ameaça? — indagou ele, com voz suave.

— Não , Alfonso, não é uma ameaça. Não costumo fazer ameaças. É apenas um aviso. Você destruiu minha vida anos atrás, e só agora descubro por quê... — Annie quase não conseguia falar, sua garganta estava fechada. Com esforço, balbuciou: — Mas não fui eu quem negociou com as informações confidenciais. Você errou muito ao...

— Para os diabos se errei! Alfonso praguejou.

— A verdade é que não vou permitir que você continue me martirizando. — Os olhos dela já estavam cheios de lágrimas, a voz trêmula. Preciso de meu emprego e não pretendo pedir demissão. Portanto, deixe-me em paz.

— Amanhã à noite, às oito horas — repetiu ele, e bateu a porta.