Fanfics Brasil - 16 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 16

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Thalia sacudiu os ombros, espalhando cinza de cigarro. - Eu odeio grossura. É um sinal de sangue pioneiro. Você tem sangue pioneiro, Claudia?


- De qualquer modo, é sangue, não veneno - replicou Claudia rindo.


Thalia encarou-a e, depois, com um sorriso de desprezo, virou-se para Anahi. - Você sabe que se parece muito com uma amiga que tive? Seu nome era Inez Holden.


Claudia deu um pequeno resmungo e Annie olhou para ela interrogativamente. - Nunca na vida Anahi se parece com Inez - exclamou.


- Ora, deixe disso! - Thalia riu. - Existe uma semelhança bem grande. Só que Anahi tem uma aparência mais... virginal, direi!


- Inez era linda! - declarou Pat enfaticamente. Riu para Annie. - Não quero ofendê-la, mas Thalia está falando bobagem.


- Ah, eu sei que Inez era linda - ronronou Thalia. - Mas Anahi tem o mesmo colorido. E o contorno do rosto também é o mesmo.


- Quem era Inez Holden? - perguntou Annie, intrigada pela discussão e sem se importar nem um pouco com o fato de a tal Inez ser linda, o que ela mesma não era.


- Oh, você não sabe? - exclamou Thalia, os olhos verdes muito abertos. - Alfonso nunca se referiu a ela?


- Thalia, por que não cala a boca? - resmungou Claudia.


Thalia a ignorou. Olhava para Annie, a fumaça fedorenta do seu cigarro escapando dos lábios finos e vermelhos. A expressão dos seus olhos naquele instante era a mesma de um gato cruel e esfomeado antes de saltar e alcançar o rato. Alfonso foi noivo dela - disse maciamente. - Você não sabia? Ela era unia atriz. Não muito boa, reconheço, mas linda demais para que isso fizesse alguma diferença. Ela... morreu, você sabe.


- Que diabo, Thalia, não fique revivendo tudo aquilo outra vez! - Claudia explodiu. - Você é sempre do mesmo jeito, sempre querendo remexer na sujeira.


- Mas, Claudia querida, Anahi precisa saber. Seria pior se ela acabasse sabendo da história por gente menos disposta a ser amiga.


- Você não está disposta a ser amiga - retrucou Claudia francamente. - Está só querendo arranjar encrenca.


Annie olhava para as duas, começando a ficar com medo. Então a tal moça com quem se parecia havia morrido! A moça do passado de Alfonso! - Olhe! - disse para Thalia, corando com seu próprio atrevimento. - Eu não quero saber de nada... nada desagradável do passado de Alfonso, se você não se importa.


- Desagradável ou não, é a verdade - gritou Thalia. - Eu sei. Eu era a melhor amiga de Inez. - De repente, debruçou-se sobre a mesa, olhando dentro dos olhos de Annie. - Aquela moça morreu e Alfonso Herrera foi tão responsável pela morte dela como se tivesse encostado um revólver carregado em sua cabeça e puxado o gatilho.


Anahi ficou olhando para ela, um ratinho encolhido e amedrontado em frente a um gato, imóvel na cadeira como se tivesse virado pedra, com o coração cheio de dor e desespero.


Quando Thalia recomeçou a falar, o ronronado havia sumido de sua voz e ódio brilhava em seus olhos verdes sob as espessas pestanas ruivas. - Inez era linda, como uma alta flor dourada, e então, uma noite, se acabou sob as rodas de um caminhão. Ela se atirou embaixo delas porque Alfonso Herrera, aquele porco importante e poderoso, a tinha expulsado de sua vida. Depois ele disse que ela o havia feito de bobo, mas eu nunca vou acreditar nisso. Ela o adorava, teria se deitado no chão para que ele a pisasse. Não merecia ter sofrido como ele a fez sofrer, rompendo o contrato dela com Karl Christbel, espalhando que ela era veneno puro... - Thalia deu um sorriso maldoso ao ver o ar de mágoa de Annie. - Sim, minha querida, foi isso mesmo que ele fez, então uma noite ela saiu e se atirou embaixo do caminhão. Ele admitiu com atrevimento, no inquérito, que a tinha posto porta afora. Ele mesmo se reconheceu culpado pela morte daquela linda garota, e ainda assim saiu daquele tribunal completamente à vontade, como se estivesse saindo de um restaurante. E sorriu, com charme para os fotógrafos!


Thalia se recostou. Tragou seu cigarro amarelo e expeliu vagarosamente a fumaça fedorenta. Seus olhos encaravam os de Anahi. - Inez estava morta, esmagada por um caminhão de gasolina... e ele ria! Ele ria!


Annie estremeceu, e quando uma mão quente tocou em seu braço, ela olhou para cima e viu Claudia: - Vamos, garota, vamos sair daqui.


Annie levantou-se e, sem um olhar para Thalia, saiu da cantina. Estava chocada. Lógico que isso não podia ser verdade! Alfonso... Alfonso não podia ser tão indiferente! Olhou de relance para Pat, para seu rosto sério, que nem mais se parecia com o de um rapaz: - Então, é verdade tudo o que ela disse? -Anahi falou cuidadosamente, conseguindo controlar a voz. Não tinha esperança alguma de que Claudia fosse negar a história de Thalia; havia um tom de inequívoca verdade na voz dela, uma satisfação enorme naqueles olhos verdes que mentira alguma poderia produzir.


Claudia concordou, triste. - Eles estavam noivos e, de repente, não estavam mais, e Inez... Inez estava desempregada. E Alfonso nunca negou ter responsabilidade. Eu... eu acho que, se não fosse verdade, ele teria desmentido toda a história, não acha?


O coração de Annie parecia mais gelado ainda, sua dor mais aguda e sua náusea mais forte. Como Claudia dizia, Alfonso com certeza teria negado uma história tão sórdida, se fosse possível.


Quando chegaram ao lugar onde Poncho estava trabalhando, dirigindo uma cena de seu filme, Annie ficou olhando por entre a aparelhagem, os câmeras e: as lâmpadas, enxergando somente o rosto e a figura de Alfonso. Estava em pé no meio do cenário que representava uma sórdida sala de jogo, discutindo com um rapaz baixo e magro com uma cabeleira negra toda arrepiada e cujos olhos amendoados faiscavam enquanto discutia com Poncho.


Annie enxergava somente Poncho, tão grande e vigoroso, as mangas da camisa enroladas até os cotovelos, o cabelo negro brilhando sob as fortes luzes do estúdio, e imaginou como é que podia parecer assim, como é que podia ser tão monstruoso sob aquela aparência tão atraente. Imaginou em agonia, por que a terrível revelação de Thalia não havia matado o amor que sentia por ele. Mas não! Mesmo enquanto encarava Alfonso sentiu a conhecida emoção palpitar em seu coração, a explosão de gratidão primitiva de sentir que pertencia a ele atravessar todo o seu ser - e desprezou-se a si mesma. Estava mesmo enfeitiçada por ele, apesar de saber o pior, e silenciosamente chorou pela sua própria fraqueza.



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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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