Fanfics Brasil - 22 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 22

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Prontinho Jl, aqui está amore.*_* 




Quando Poncho voltou ao quarto, ela virou-se no banquinho e sorrindo bateu as pestanas pintadas para ele. Aguardava o veredito enquanto ele atravessava o aposento e chegava perto dela.


- É! Eu aumentei o efeito do impacto, não acha? - disse levemente.


- Estou vendo. Está se sentindo menos nua agora? - sorriu maliciosamente.


Ainda rindo, ajudou-a a levantar-se, virando-a de modo a ficar de costas para ele e prendeu em seu pescoço um fino colar de diamantes. O colar ajeitou-se em sua pele branca lançando reflexos vívidos enquanto ele a virava novamente e cuidadosamente colocava em suas orelhas brincos de diamante que combinavam com o colar.


Os olhos de Annie, de um azul mais profundo ainda por causa da sombra e das pestanas escurecidas, encararam os olhos escuros dele. - Por que é que você está sempre me dando presentes? - perguntou, a voz trêmula de repente. - Não precisa fazer isso, Alfonso. Não quero tantos presentes assim.


- Talvez seja por isso que eu tenha vontade de dar - replicou misteriosamente. Foi até o armário e tirou o casaco de peles. Ao ajudá-la a vesti-lo, puxou a gola escura até junto do rosto dela, e parou estudando o efeito.


- Será que pareço suficientemente... dispendiosa, Alfonso?


- Dispendiosa? - ele sacudiu a cabeça. - Muito mais do que isso, minha querida, mas não consigo achar a palavra!


- É verdade, Alfonso? - Ficou quieta sob suas mãos, os pequenos diamantes brilhando em suas orelhas, um sorriso que era um pouco triste aparecendo nos lábios. - Será que não pareço um pato assado, todo decorado em uma travessa, para ser servido aos Christbel?


- Você é demais! - exclamou. - Vamos, amor. O K. C. tem um pouco de complexo com pontualidade.


 


Só que o destino deles era mesmo chegar tarde ao jantar. No caminho para a casa dos Christbel, de fato ainda perto do Palácio de Cristal, acabou a gasolina do carro, e Alfonso teve que entrar em um posto para reabastecer.


Ela já tinha estado ali antes e, enquanto Alfonso pedia para um atendente encher o tanque, Anahi olhava à volta, procurando um grande cachorro peludo que andava sempre por ali e que ela sempre afagava. Quando o viu aparecer na porta da casa pegada ao posto, deu um assobio para chamar sua atenção. As orelhas ficaram de pé quando a reconheceu, mas assim que ele saltou os degraus e correu em direção a ela, um enorme carro vermelho entrou no posto e o grito de horror de Annie misturou-se com o ganido agudo de dor do cachorro, pois tinha batido contra as rodas do carro vermelho e sido atirado longe, no pátio do posto.


Annie saiu de perto de Poncho num instante. Correu para o cão que gemia, ajoelhou-se ao seu lado e pôs a cabeça peluda em seu colo, sem se incomodar com o sangue que escorria do nariz do animal, sujando a linda saia lilás e o lado do casaco de peles. Mas Alfonso a havia seguido de perto e a segurou pelos ombros. - Cuidado, Annie. Se você o tocar em lugar machucado ele pode mordê-la.


Ela o ignorou, sacudindo o ombro para livrar-se de suas mãos. Dobrou-se para mais perto e lágrimas corriam pelo seu rosto ao ouvir o estertor do animal, e o modo como perdia sangue e tremia e olhava para ela sem entender o que havia acontecido.


Mas as mãos de Alfonso a agarraram sem pena, levando-a para longe do cão e, apesar dela lutar contra ele, com determinação colocou-a de lado e ordenou: - Fique aqui e fique quieta! Se você interferir dou-lhe um tapa!


Agachou-se ao lado do cão e Anahi o viu passar as mãos fortes pelas costas peludas do animal. Seu toque, apesar de delicado, fez o animal gemer horrivelmente, seus olhos viraram e mostrou os dentes como se fosse morder a mão que tocava o centro da dor.


Poncho olhou para o homem e para a mulher que estavam agora ao lado de Annie. A mulher havia corrido de dentro da casa e estava parada ali, enxugando as mãos no avental, seu rosto pálido, à luz forte do posto. - Ele está mal? Está? - queria saber, enquanto o marido a segurava pelo braço. Alfonso fez que sim com a cabeça: - O coitado não vai agüentar, deve ser morto -disse.


A mulher gritou para protestar e o marido virou-se para ela, falando em voz baixa: - Ele está certo, Gert, você não vê? - Virou-se novamente para Alfonso. - Quer que eu vá e arranje alguma coisa?...


Poncho sacudiu a cabeça. Curvou-se sobre o cachorro e as mãos de Annie subiram vagarosamente até a boca, enquanto ela tremia violentamente ao ouvir o ruído seco e diferente. Viu o corpo peludo sacudir-se e depois ficar imóvel e Alfonso ficou lentamente em pé.


Anahi fugiu dele, foi para o meio de um grupo de pessoas que se ajuntara. Olhou para eles, os olhos cheios de lágrimas. - Me desculpem, me desculpem! - gaguejou sem saber o que dizia, só sentindo que, por causa do seu assobio, o cachorro tão amoroso tinha se enfiado sob as rodas do carro vermelho e que seu marido tinha sido o instrumento da sua morte rápida.


Virou-se cegamente e correu do grupo de pessoas boquiabertas para o meio da rua.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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