Fanfics Brasil - 40 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 40

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CAPÍTULO VII


 


Annie acordou na manhã seguinte com o ruído de uma xícara estremecendo no pires e com a gorda esposa do dono da pensão ao lado da cama. Esforçou-se para deixar o aconchego da cama macia e tentou sorrir para a mulher que lhe sorria. Mas estava se sentindo tão doente!


Quando pegou a xícara de chá forte, sentiu-se pior ainda. Lutou contra a náusea atroz, para responder à mulher que na verdade o dia parecia ser muito lindo.


- E o que a senhora desejaria para o café da manhã? - perguntou a mulher alegremente. -Bacon com ovos? Um belo bife?


Anahi estremeceu incontrolavelmente à menção da comida, e conseguiu apenas murmurar que só queria torradas. Torradas seria ótimo.


- Torradas? - A mulher pareceu admirada. - Ora, isso não sustenta nem um pouco. Tem certeza?


Annie assentiu, desesperada agora pela vontade de ficar sozinha.


- Está bem, querida, se é isso que quer. Geléia também?


- Não, só torradas.


A porta se fechou e Anahi suspirou aliviada, colocando a xícara com o chá em cima da mesinha. Recostou-se nos travesseiros e olhou para o teto inclinado. Respirou devagar e fundo, lutando contra o enjôo. Estava quase chorando, se sentia tão mal. Queria Alfonso. Queria seus braços em volta dela para a amparar e consolar...


Os minutos passavam enquanto ela juntava forças e coragem para sair da cama. Estava tremendo debaixo dos lençóis.


Oh, assim não podia ser, não podia ser mesmo. Empurrou as cobertas, pôs as pernas para fora da cama e se esforçou para ficar de pé. Sua cabeça rodou, os joelhos quase dobraram e ela sentiu medo, um medo terrível que cobriu suas costas e seu peito de suor frio.


Moveu-se com dificuldade até o banheiro e lavou o rosto. Fez um esforço para se vestir e pentear os cabelos e aplicar um pouco de batom com a mão trêmula.


Ao sair do quarto para o corredor, o cheiro azedo de cerveja vindo do bar embaixo fez aumentar a náusea e ela teve que se segurar no batente para não cair. Enquanto estava ali, lutando para conseguir forças para descer até a sala, onde o cheiro da cerveja seria mais forte, a gorda figura da mulher do dono da pensão apareceu no alto da escada.


Veio depressa pelo corredor ao avistar Annie. - Você não está boa, querida! - exclamou. Segurou Anahi e ajudou-a a voltar para o quarto, quase carregando-a para a cama. Debruçou-se sobre Annie, os olhos alarmados. - Tem alguma coisa que eu possa fazer pela senhora? - perguntou.


- Será que podia sacudir uma vara de condão... e me trazer meu marido? - murmurou.


- Quer que eu telefone para ele, querida? - a mulher perguntou logo, mas Annie sacudiu a cabeça.


- Provavelmente ele já está a caminho daqui - disse. - Eu estou só e sou um pouco tola. Vou ficar bem em um instante.


A mulher assentiu com a cabeça e rindo, pois tinha descoberto o segredo de Anahi. Suas bochechas vermelhas se levantaram quando disse:


- As manhãs sempre pregam peças, não é? Por que não fica deitada até que isso passe? Eu trago seu café aqui.


- A senhora é muito bondosa - disse Annie com gratidão.


Conseguiu engolir uma fatia de torrada que a mulher trouxera, depois chutou os sapatos dos pés, se enrolou na coberta e caiu num sono inquieto.


Muitas imagens imprecisas apareceram no sonho que começou a ter. As que predominavam, estranhamente, eram do dr. Forester. Podia ouvir o que ele dizia, com sua fala lenta e deliberada: "Você está com medo que ele não queira este bebê? É por isso que está preocupada?" - e depois: "Você vai se arriscar a perder a criança!"


Ela se virou agitada, tentando mandar embora as palavras, a voz. Sobre o que ele estava falando? Quem não queria o bebê? Tentou lembrar-se, lutou para lembrar-se. Alguém tinha que falar para ela! Quem tinha que lhe falar? Thalia? Saiu correndo por um corredor branco que parecia ecoar com vozes, e podia ver Thalia esperando do outro lado, vestida com um uniforme de enfermeira, mas ainda fumava um cigarro e sorria: "Quem ele quer dizer?" Annie indagou dela. "Diga-me, diga-me, eu preciso saber!" Correu para agarrar Thalia, mas esta fugiu como fumaça de suas mãos, não era real e sumiu, e Anahi ficou sozinha no corredor, com o som de muitas vozes vindo em ondas até ela.


Ficou com muito medo, começou a correr. Tinha que fugir desse lugar. Correu ao longo do corredor, com as vozes perseguindo, uma apavorante sinfonia, sempre nos seus calcanhares. Viu uma porta e correu para ela. Empurrou, mas ela não abriu, não abriu de jeito nenhum para que ela fugisse. Ela gritou e bateu com toda sua força na porta: "Deixe-me sair, deixe-me sair! Não quero ficar aqui! Estou com medo! Estas pessoas estão me dando medo! Por favor me deixe sair!"


Mas a porta continuou fechada e sólida e Annie escorregou para o chão frio e, quando sua cabeça encostou na porta, o coro de vozes atrás dela explodiu na gargalhada. Ela ficou ali parada, com as mãos nos ouvidos. "Deixe-me sair!" Implorou. "Deixe-me sair, antes que seja tarde demais!"


Mas a porta continuou fechada.


E o sonho foi sumindo e ela caiu em um sono mais calmo. Um sonho sem fantasmas. Quando por fim acordou, a primeira coisa que viu foi o rosto moreno de Alfonso.


Ele estava sentado na beirada da cama e quando ela abriu os olhos e o viu ali sentiu uma enorme gratidão. - Olá! - disse, e seu sorriso era suave e cheio de paz. - Já é hora do almoço ou você veio cedo?


- Eu vim cedo - ele replicou, mas não sorriu. Ficou olhando para ela interrogativamente. - A mulher lá no bar me disse que você não estava se sentindo muito bem. Me deu um sorriso maroto e uma piscadela. - Ele hesitou por um momento, depois falou com dureza. - O que eu devo fazer, Annie, adivinhar o resto?



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- O que... o que você quer dizer? - Lutou para ficar sentada, empurrando a coberta de cima das pernas. Olhou para ele perplexa. - Por que está aborrecido, Alfonso? Ele comprimiu os lábios e seus olhos percorreram todo o corpo de Annie, dos pés à cabeça. - Não nasci ontem! - gritou. - Presumindo-se que a criança seja min ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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