Fanfics Brasil - 41 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 41

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- O que... o que você quer dizer? - Lutou para ficar sentada, empurrando a coberta de cima das pernas. Olhou para ele perplexa. - Por que está aborrecido, Alfonso?


Ele comprimiu os lábios e seus olhos percorreram todo o corpo de Annie, dos pés à cabeça. - Não nasci ontem! - gritou. - Presumindo-se que a criança seja minha, por que tenho que saber da novidade pela boca da dona de uma pensão?


- Presumindo? - Anahi olhou espantada para ele. Alfonso levantou-se e pegou algo de cima da mesa de cabeceira. Ele estendeu para ela a cigarreira de ouro que ela havia largado ali na noite passada, com as iniciais R.P.


"A cigarreira de Robert!" Ela se espantou, e naquele momento só se preocupou por ter se esquecido de devolvê-la.


- Ela te dá segurança, meu bem? Traz de volta doces recordações tê-la ao lado quando dorme? – Alfonso perguntou, os olhos faiscando enquanto perscrutavam o rosto dela, repentinamente consternado. Ela o encarou atrapalhada, sem entender. Não conseguia perceber o que ele estava falando.


- Eu, eu não estou entendendo, Alfonso - disse. - O que está havendo? - Pôs a mão no braço dele, mas ele a sacudiu com impaciência.


- Eu estou perguntando o que esta droga de cigarreira do Robert está fazendo aqui. -Sua voz era cortante, fazendo com que ela se encolhesse.


- Ele a deixou cair, ontem à noite.


- Ele o quê?


- Ele esteve aqui. - Ela falou ansiosa, querendo explicar. – O carro dele quebrou e ele teve que dormir aqui.


- Com os diabos que ele teve! - Alfonso ficou de pé, olhando de cima para ela, deitada entre a coberta rosada, como uma criança espantada. - Que sorte você teve, não, minha querida? - ele debochou. - Aproveitou bem toda essa sorte?


- Oh, Alfonso! As lágrimas de dor, lágrimas que eram também parte da sua fraqueza física, da alegria de vê-lo de volta, alegria transformada em perturbação, encheram seus olhos. Correram tristes, rolando face abaixo. Ela virou a cabeça. - O que você está falando? Você sabe o que está falando? - mas a resposta dele foi atirar a cigarreira sobre a cama. Caiu ali com um ruído surdo. - Aqui está seu talismã, minha querida - disse ele. - Pegue, ande, vai acalmar suas lágrimas.


Mas ela afastou-se da cigarreira como se fosse algo repugnante. Tremia violentamente. Por que Alfonso era assim tão cruel? Como é que ela podia amar esse homem cujos sentimentos estavam fechados dentro de uma armadura? Cujo orgulho era tão imenso que ele ardia só em pensar que um outro homem podia ter lançado olhares de proprietário para seu brinquedinho, e talvez tivesse pego esse brinquedo nas mãos por um momento?


Ele não a amava e no entanto exibia esse ciúme tão violento!


De repente ela se sentiu imensamente cansada dele, cansada de tudo, até para pegar o lenço e enxugar as lágrimas. - Oh, pense o que quiser! - disse e tentou descer da cama, e caiu para a frente num vácuo sem fim, caindo, sem alcançar o fundo daquele buraco negro. Depois mãos fortes a pegaram, erguendo-a, e tudo acabou num grande silêncio.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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