Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso
Os homens da ambulância vieram e Alfonso foi cuidadosamente carregado, colocado em uma maca e levado para uma ambulância, onde o médico que tinha feito a operação imediatamente verificou o tipo de sangue de Poncho e providenciou uma transfusão. Depois sorriu para Annie e pulou da ambulância, fechando a porta depressa. O veículo saiu de perto do pesadelo, do tumulto e da miséria e voou através da noite para um dos hospitais que estavam recebendo os feridos e os moribundos do desastre do trem.
A ambulância parou na entrada dos fundos do hospital e os homens deram a volta e levantaram com cuidado a maca de Alfonso. Anahi seguiu estonteada, enquanto a maca passava pelas portas e era depressa colocada em um carrinho. Annie ficou olhando para a figura vestida de azul e branco de uma irmã de caridade que se aproximou do carrinho e conversou com os homens da ambulância.
A reação estava começando a aparecer, agora, e Annie ficou tonta com o ambiente muito claro da sala de recepção e o cheiro de remédios em suas narinas, o murmúrio de muitas vozes chegando aos seus ouvidos. Lutou contra a fraqueza, controlou os últimos fiapos da força de vontade, enquanto se dirigia para a irmã debruçada sobre Poncho, deitado tão imóvel, Alfonso, aquela força toda agora mutilada! Aquele vigor magnífico que tinha sido como um relâmpago sobre árvores altas, agora calado e abatido!
Forçou os trêmulos joelhos a carregarem-na pelo meio de toda a gente, casos de choque, homens e mulheres com rostos sangrando e roupas rasgadas, homens e mulheres que, como ela, esperavam um veredicto sobre alguém a quem amavam.
Ficou ao lado do carrinho e ouviu quando um dos homens deu à irmã uma explicação sobre a amputação de Alfonso. Ouviu o nome, dr. Ransome, e vagamente percebeu que se referia ao médico calmo e eficiente que se tinha ajoelhado ao lado dela, no compartimento destroçado, e removido o braço de Poncho, que havia suturado o que restara com eficiência e firmeza e dado um sorriso rápido, assegurando a ela que tudo ia bem.
Não se perdeu tempo algum, sendo dispensada a rotina de mandar o doente para um cubículo para ser examinado por um médico. O carrinho foi levado rapidamente da sala de recepção e passou pelas portas de vaivém, e Annie virou-se mecanicamente, dando à irmã os detalhes que ela pedia, o nome e endereço de Alfonso, sua idade, imaginando como é que conseguia ficar de pé, como seus joelhos ainda a seguravam. A irmã olhou para ela preocupada.
- Você está bem? - perguntou. - Você não se machucou, não é?
Annie sacudiu a cabeça.
- Bem, procure uma cadeira - disse a irmã. - Dou notícia sobre seu marido assim que puder.
- Muito obrigada. - Anahi virou-se e foi para o outro lado da sala, onde ainda havia algumas cadeiras desocupadas. Sentou-se em uma, apertando as mãos uma contra a outra para pararem de tremer .
"Bom Deus", rezou. "Não deixe Poncho morrer; por favor, não deixe isso acontecer! Já sofreu bastante, esta noite; não tire toda a sua força! Por favor, por favor!"
- Ei, você! - disse uma voz tranqüila.
Ela olhou para cima e encarou, sem compreender, o rosto magro e sério do dr. Ransome, que havia acabado de chegar com uma das ambulâncias. Tentou sorrir, mas conseguiu apenas mover os lábios.
- Não se preocupe - insistiu. - O jovem é forte como uma árvore. Ele vai agüentar!
- Ele, ele é meu marido. - Os olhos estavam infinitamente trágicos, naquele momento. Estava se lembrando, não podia parar de pensar que, no trem, uma meia hora antes do desastre, ela tinha informado a Alfonso que sua felicidade era devida a estar livre dele. - Ele é meu marido - repetiu. O médico veio e sentou-se ao lado dela.
- Você não tem para onde ir, esta noite, não? - seus olhos estavam firmes no rosto triste dela. - Não se incomodaria de dormir na casa de minha irmã? Ela mora só a alguns quarteirões daqui. Não vai se incomodar com isso.
- Mas eu quero ficar aqui! - Olhou para ele selvagemente. - Quero ficar perto de Poncho Ele pode morrer!
- Ele não vai morrer. - Dr. Ransome segurou-lhe com força as mãos frias, tentando instilar um pouco de sua própria confiança. - Para onde foi aquela coragem maravilhosa de há pouco? - perguntou. - Não fraqueje agora, você sustentou a maior batalha, lá nos destroços; agora vamos continuar com o resto. Não vamos deixá-lo morrer.
- Mas preciso ficar até saber, até saber! - insistiu. - Não quero, não posso ir até saber!
- Está bem, de qualquer modo vou dar-lhe o endereço de minha irmã. - Pegou uma folha e um lápis e rabiscou o endereço entregando-o para ela. Sorriu. - Espero que entenda a minha letra. Posso garantir que Kate não vai se incomodar por recebê-la. Ela está acostumada, porque eu às vezes faço isso. Ela é uma boa pessoa.
Annie segurou o papel, que tremeu com suas mãos.
- Você é também uma boa pessoa! - disse com gratidão.
- Bom! - Levantou-se depressa. - Você vai ficar bem, com Kate. Ficará melhor com ela do que aqui a noite inteira!
Ela concordou. Ele estava certo, é claro. Ela iria para a casa da irmã dele depois que alguém viesse dizer que Alfonso estava bem.
- Doutor? - Olhou para ele implorando. - Não posso ajudar? Não posso fazer nada? Se eu ficar aqui só pensando, sem fazer nada, acho que ficarei louca...
- Mas você está em tal estado...
- Por favor! - Ficou de pé. - Com certeza há alguma coisa que eu possa fazer!
- Está bem, talvez seja mesmo melhor que faça alguma coisa. - Pegou no braço dela e levou-a até a mesa da irmã de caridade, onde uma porção de pessoas estavam falando ao mesmo tempo, trazendo um olhar de desespero aos olhos cinzentos da irmã, enquanto ela falava ao telefone.
- Por favor, fiquem quietos - falou alto para eles. - Nós conseguiremos tudo mais facilmente se vocês tentarem se acalmar.
Então viu o dr. Ransome debruçado sobre sua mesa e pôs a mão sobre o fone, olhando para ele interrogativamente.
Viu , eu te disse que era triste e chocante! Chega meu coração doeu quando vi isso. ( JL)
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- Encontrei uma voluntária, irmã. - disse - Esta moça vai ajudar com as ataduras, está bem? - Se o senhor acha que está bem, doutor... Ela sabe como fazer? O sorriso que ele deu a Annie era todo elogio. - Melhores mãos em ataduras eu nunca vi - retorquiu, levando Anahi para a enfermaria, que nessa noite estava sendo usada c ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05
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