Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso
- Encontrei uma voluntária, irmã. - disse - Esta moça vai ajudar com as ataduras, está bem?
- Se o senhor acha que está bem, doutor... Ela sabe como fazer? O sorriso que ele deu a Annie era todo elogio.
- Melhores mãos em ataduras eu nunca vi - retorquiu, levando Anahi para a enfermaria, que nessa noite estava sendo usada como pronto-socorro.
Duas horas depois Annie desceu de um táxi, diante da casa de Kate Ransome, e apertou a campainha com a mão indecisa. Apesar de o dr. Ransome ter garantido que sua irmã não se importaria de ficar com ela durante a noite, estava se sentindo meio intrusa.
Mas Kate Ransome aceitou sua chegada com absoluta calma e deixou Annie logo à vontade. Era muito parecida com o irmão; um pouco mais velha, mas tinha a mesma cara séria, que parecia meio melancólica, até que começou a sorrir. E do jeito que levou Anahi para dentro de casa, assentindo com a cabeça de modo calmo, quando Annie murmurou que o dr. Ransome a tinha mandado, logo revelou que ela estava acostumada a receber em casa os casos especiais que o irmão mandava.
Ela rapidamente reparou nas roupas rasgadas e cheias de sangue de Anahi, e disse:
- Você esteve naquele desastre de trem, não é? Estava imaginando que David ia me mandar alguém. - Sorriu, e o sorriso expulsou a seriedade de seu rosto. - Gostaria de tomar um banho?
- Oh, sim, bem que gostaria! - Fay exclamou, agradecida.
Enquanto subiam as escadas para o banheiro, Kate perguntou:
- Você está com alguém no hospital?
- Meu marido. - Annie falou lentamente. - Ele está meio mal, mas vai... vai agüentar. - De repente seus olhos se encheram de lágrimas. Encostou-se no balaústre, cedendo abruptamente, deixando correr as lágrimas que segurara por tanto tempo.
No hospital, estava no meio de um curativo num joelho cortado quando uma enfermeira viera e lhe dissera baixinho que poderia ir ver o marido. O fato de estar ajudando, de ocupar sua mente com um trabalho que ela conhecia tão bem, tinha devolvido a Anahi um pouco de confiança, mas, ao ir junto com a enfermeira, andando depressa pelo corredor branco e pela escada de ferro, toda a dor e a angústia haviam voltado.
Tinha ficado ao lado da cama de Alfonso, sentindo o cheiro do éter, vendo o frasco de soro pendurado, devolvendo a vida que havia corrido tão livremente por entre seus dedos quando tentava fazer parar a hemorragia com a gravata e a caneta de prata, e, misturada à sua prece de agradecimento porque ele não ia morrer, havia uma tristeza horrível por não poder retirar o que dissera, um instante antes do desastre. Ela tinha, com aquelas palavras, tirado de sua vida o único homem que realmente desejara. Havia dito para Poncho que só se sentindo livre dele é que poderia ter alguma felicidade.
Abaixou-se para beijá-lo, tocando as faces com lábios que tremiam. Seu rosto no travesseiro estava entregue a um sono profundo, e quase partiu o coração dela vê-lo assim, o forte, o indomável, agora tão indefeso.
A enfermeira que a havia trazido disse baixinho, os olhos no rosto marcado, o cabelo colado na testa: - Que pena perder o braço. Um homem tão atraente, não?
Annie só conseguiu concordar movendo a cabeça, sem ter coragem de falar. Estava se agarrando ao seu autocontrole com todas as forças. Poncho tinha perdido suas forças por algum tempo, e ela não devia perder as dela. Ele iria precisar dela, pedir seu auxílio nas próximas semanas, e ela não podia falhar, não podia ser fraca e boba...
Mas chorava agora, na casa de Kate Ransome, as lágrimas doloridas e salgadas rolando pelo rosto. Devorada por uma dor tão crua, tão desesperada, que mesmo a crise de choro não bastou para aliviar. Se Annie e ela não tinham nenhum futuro juntos, por que então Deus não tinha achado melhor que ela morresse?
- Eu não deveria... não deveria estar chorando - soluçava. - Realmente não deveria. Alfonso vai ficar bom, por isso eu não deveria chorar.
Kate Ransome passou um braço pelos ombros dela.
- Você chore quanto quiser - falou, francamente. - Para que então Deus nos deu lágrimas? São para serem despejadas em ocasiões como esta. Vá em frente e chore bastante.
Pois é, mui triste. :(
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CAPÍTULO IX Algumas semanas mais tarde, Alfonso estava sentado na varanda do hospital, uma coberta sobre os joelhos, o brilho do sol nos olhos e um sorriso indulgente para a bela enfermeira morena Perlla, que mais uma vez tinha encontrado uma desculpa para vir para perto dele. Desta vez, tinha trazido um alto copo de laranjada. - Tem certeza de que n ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 235
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05
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jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05
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