Fanfics Brasil - Capitulo IX UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Capitulo IX

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CAPÍTULO IX


 


Algumas semanas mais tarde, Alfonso estava sentado na varanda do hospital, uma coberta sobre os joelhos, o brilho do sol nos olhos e um sorriso indulgente para a bela enfermeira morena Perlla, que mais uma vez tinha encontrado uma desculpa para vir para perto dele. Desta vez, tinha trazido um alto copo de laranjada.


- Tem certeza de que não está muito no sol? - perguntou, arrumando a coberta e olhando para ele com tamanho cuidado e afeição que Alfonso estava até com vontade de rir. Entretanto, não podia fazer isso, pois, apesar da grande paixão que ela parecia sentir por ele, era uma ótima enfermeira e muito boa moça. Elas eram formidáveis, todas as enfermeiras, apesar de o fazerem sentir-se como um xeque num harém.


- Vou falar uma coisa, - disse - pode me trazer uma escova de cabelo. - Riu para ela. - Gosto de estar bem bonito para esperar minha esposa.


Ela foi buscar a escova e ficou olhando para ele enquanto arrumava o cabelo. Ela achava Poncho maravilhoso e sentia um ciúme tremendo de Annie. Não conseguia nunca cumprimentar Anahi com entusiasmo, nem agora, ao ouvir os passos rápidos e leves no quarto e vendo-a aparecer na varanda.


- Boa tarde, sra. Rodriguez - disse secamente, e foi-se embora com um barulho de saia engomada. Annie foi obrigada a sorrir, ao se aproximar de Poncho.


- Tenho tanta pena daquela pobre moça! Ela está mal mesmo. Você é um perigo, Poncho. Já era um perigo com dois braços, parece que ficou pior com um só!


Encostou-se na grade da varanda, muito esguia e clara com um vestido azul-marinho de gola branca.


- Você está começando a ficar muito melhor, Poncho - disse ela. Era verdade. Apesar do rosto deste ainda ter algo de inválido, aquela cor branca por baixo do queimado do sol já tinha desaparecido; também tinham sumido as olheiras. Ele tinha se recuperado daquele terrível ferimento muito rapidamente, ela achava, provavelmente porque tinha uma saúde de ferro e nervos de aço, e essas tardes ao sol estavam fazendo um bem imenso.


Os olhos de Annie pousaram na manga presa com alfinete e sentiu novamente o aperto costumeiro de piedade. Ele havia enfrentado a perda do braço com muito mais facilidade do que ela. Ela nunca mais se esqueceria da manhã seguinte ao desastre, quando estava sentada do lado da cama de Alfonso, usando um vestido emprestado de Kate Ransome, esperando que ele acordasse e falasse com ela.


E as primeiras palavras dele, ao sair do poço escuro da inconsciência, tinham: sido: - Tenho a sensação estranha de... de... estar em uma jangada. - Seus olhos, úmidos de dor e pelas drogas, olharam direto para ela. - Você está... está bem? - perguntou.


Ela assentiu. Nem podia falar, a garganta apertada que até doía. Tinha vontade de se atirar na cama, ao lado dele, enterrar o rosto nas cobertas e chorar como uma criança.


- Por que... por que eu estou aqui? - ele perguntou. - Que diabo estou fazendo aqui? - Ficou olhando, enquanto os olhos dele percorriam o quarto. Viu a perplexidade nos olhos dele, o esforço para lembrar-se, o esforço para atravessar o véu induzido pelas drogas. Seus olhos voltaram-se lentamente para o lado esquerdo, onde estava localizada a dor que sentia, ainda que meio distante. Annie percebeu então que ele estava se lembrando... que o véu estava se levantando.


Os olhos dele voltaram para o rosto branco dela. Procuraram os olhos dela, procuraram a verdade.


- Eles o arrancaram! O diabo do meu braço! - disse sufocado. Ficou imóvel, assimilando o fato, e Annie, com o coração partido, esperava quase sem respirar. Ela esperava e olhava, viu os lábios dele se moverem e abaixou-se para escutar o que ele dizia. - Bem, bem, podia ter sido minha cabeça. - Foi o que disse.


Então seus olhos escuros se fecharam e o sono da exaustão o dominou mais uma vez.


Ele aceitou a perda do braço com a mesma frieza imperturbável com que tinha saltado para perdê-lo, e, depois de uma semana, sua força rapidamente voltou, e junto com ela seu senso de humor. Conseguia até brincar sobre o fato, com as enfermeiras! E elas, todas elas, acabaram ficando caídas por ele, por ser tão atraente e por carregar tão levemente a cruz de ter ficado aleijado, todas elas entrando e saindo do quarto durante o dia, para vê-lo ou para uma pequena conversa. Elas o tratavam por "pirata" `e abertamente invejavam Anahi.


Ela vinha todos os dias, nunca perdia um. Kate Ransome tinha insistido para que ficasse em sua casa e Annie ficou contente com a sugestão, pois era muito mais agradável que um hotel.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 235



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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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