Fanfics Brasil - 52 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 52

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Os jornais logo publicaram notícias de que Alfonso Herrera era um dos passageiros feridos no desastre de trem, e Annie, de repente, teve que se ver às voltas com telefonemas e telegramas desejando pronto restabelecimento. Tratou do assunto com tanta eficiência que até ela mesma se espantou.


Tinha havido um telefonema de longa distância de - quem diria? - Thalia Van Deen, e Annie havia perguntado a Alfonso o que deveria dizer, pois ela queria algumas palavras para colocar em sua coluna.


- Diga para ela ir se perder no Grand Canyon - retrucou preguiçosamente. - Ou melhor, diga-lhe para ir para o inferno!


- Thalia - disse Annie ao telefone, rindo do olhar de desgosto de Alfonso. - Poncho disse que foi muito amável você telefonar. - O sorriso aumentou quando ele começou a ficar indignado. - Oh, ele está muito melhor, obrigada. O que ele diz? Oh, ele disse que poderia ter sido a cabeça dele. Sim, é verdade! Eu concordo com você em que ele tem coragem, não é? É claro que pode me citar. Oh, eu realmente não sei quando é que ele vai poder voltar para casa, mas ele está se recuperando muito bem, agora. Sim, ele teve mesmo muita sorte. A causa do acidente? Eu não sei, vai haver uma investigação, é claro, mas todos aqui parecem achar que a neblina daquela noite foi a causa principal. Oh, foi uma experiência medonha! Graças a Deus que o trem não estava lotado. Assim mesmo, morreu muita gente e muitos ficaram feridos...


Quando finalmente colocou o fone no gancho, Alfonso disse:


- Por que você tem que ser sempre tão delicada com todos, especialmente com os do tipo dela?


- Não me custa nada! - replicou.


Ele ficou olhando para ela, depois desviou o olhar.


- Você é boa demais para existir! - falou.


E isso foi o mais perto que ele chegou de uma conversa mais pessoal, durante as semanas que passou no hospital. Mostrava claramente que estava feliz por ela ter permanecido nessa cidade pequena para fazer-lhe companhia. Vinha ao hospital todos os dias, escrevia cartas, recebia telefonemas, trazia-lhe pequenos presentes, mas os olhos dele nada revelavam além de gratidão, e havia noites em que Annie perdia o sono pensando no futuro, temendo o futuro.


Estariam eles ainda como antes do desastre? Será que a separação definitiva era mesmo tudo o que ela desejava? Será que ela havia sonhado ver a decisão apaixonada que havia aparecido nos olhos dele, quando pulara para cima dela, só imaginado a exaltação que vira quando ele a tinha alcançado e jogado no chão, cobrindo seu corpo com o dele? Disse então com simplicidade:


- Imagino que você não possa nem esperar o sábado, não é Poncho? Fiquei muito contente quando o dr. Ransome disse que você teria alta.


- É claro que estou contente - disse ele, mas de repente estava franzindo a testa, olhando para o outro lado, para o jardim, por onde andavam os pacientes e os visitantes e o pessoal vestido de branco do hospital.


- Oh, eu sei que você vai ficar triste de deixar o harém! - riu ela.


Ele meramente sacudiu os ombros e ela saiu da varanda, chegando perto dele, pondo a mão em seu ombro. - O que foi, Poncho? - perguntou.


- Oh, nada! - disse ele. - Acho que estou... acho que o pessoal de lá vai fazer uma onda enorme. O pessoal na Califórnia! Você sabe como eles são! Vão tratar esta manga vazia como se fosse o filme do mês!


- Eles não o fazem por mal, Poncho.


- É claro, eu sei disso, - concordou - mas eles dramatizam tudo desproporcionalmente. Isto aconteceu, eu já aceitei isso. Mas se alguém chega para mim e diz: "Puxa, que coisa horrível, rapaz!", acerto-lhe um direto. - Deu-lhe um sorriso triste. - E dou, mesmo,Annie!


- Você diz isso agora, mas quando for para casa vai se sentir diferente. - O sorriso de Anahi inspirava confiança.


- Talvez eu mude de idéia e não vá para casa - ele respondeu. - Agora que estou pensando nisso, tenho o mundo inteiro para escolher.


- Mas existe o seu trabalho, Poncho! - Agora Annie olhava para ele ansiosa. - Lucrécia, vai ter sua estréia em Hollywood, você não recebeu o telegrama de Karl? Você não pode largar isso agora, Poncho!


- Não? - Sacudiu seus ombros largos. - Você não sabe que, uma vez o filme pronto, o diretor não tem mais importância alguma? Lucrécia irá bem se tiver méritos. Eu acho... eu acho que vou voltar para Toledo. É um lugar fascinante! - Reclinou a cabeça para trás e olhou para o sol que batia na varanda. - Toledo, em setembro, deve ser uma coisa de louco. Talvez eu alugue uma casinha e fique até o Natal; então volto para ser tio do bebê de Mai.


- Falando sobre o bebê de Mai... .- Annie procurou algo na bolsa. - Recebi uma carta dela hoje cedo. - Achou o envelope e abriu-o. - O bebê está indo muito bem. Maite diz que ele está mostrando que vai ser um namorador. - Leu a carta: Diga para Poncho que o seu homônimo certamente herdou a tendência para ser um namorador e deixa Derrick sem jeito. Ele ri para todas as mulheres e só faz caretas para qualquer homem. Ele é uma gracinha, apesar de ser eu quem o diz, pele bem morena e olhos castanhos, um verdadeiro Rodriguez. Eu acho que talvez ele venha a ter cabelos ruivos como o Derrick, mas parece ser tão moreno quanto eu. E um amor! Estou querendo que você o conheça. Quando Derrick foi visitar Poncho, ele contou que arrumamos a antiga estufa para ser galpão de brinquedos do bebê? Foi idéia de Derrick e ficou muito bom. Colocamos um balanço e pintamos as paredes com figuras do Walt Disney, você nem reconhece o lugar. Annie, você vai adorar esse meu querido menino, ele fala com os olhos. Veja se consegue trazer o Alfonso, logo que ele possa vir, e, sem dúvida, quando ele enxergar o filho de Derrick, ele...


Annie interrompeu a leitura, ficando ruborizada. Evitou os olhos de Poncho enquanto guardava a carta na bolsa novamente.


- Parece ser uma bela criança, não é? - disse, lutando para manter a voz firme.


- E por que não seria? - Alfonso estava olhando, olhando cuidadosamente o colorido aparecer no rosto de Annie, e sentiu uma pontada de dor ao perceber que um simples comentário da carta de Maite podia deixar Annie daquele jeito. A memória daquele dia no quarto da pensão em Thame... e ele furiosamente empurrou de volta a lembrança, escondendo-a em zombaria.


- Maite mesmo é uma beleza. Coitada, deve ter ficado muito aborrecida, ao ver que o nosso casamento não deu tão certo como o dela e Derrick. Mai parece que esqueceu que sou um pirata e o querido Derrick é um estável capitão.


Annie escutou com tristeza o que ele dizia, virando o rosto de modo que ele não percebesse a dor que sentia, que parecia apertar seu coração. Queria dizer para ele: "Oh, meu querido, ambos fizemos coisas erradas. Eu queria mais do que você podia me dar, e você queria menos do que eu queria lhe dar". Só que, quando resolveu falar, disse:


- Poncho, eu ainda não sei o que você quer que eu faça quanto a sábado. Quero dizer, se você não vai para casa...


- Não se preocupe comigo, Annie - falou, descuidadamente.


- Mas, naturalmente, eu estou preocupada! Estou preocupada em saber como é que vai se ajeitar para fazer as coisas. - Anahi ficou tensa, encostada na grade da varanda, as mãos agarradas na bolsa. - Você vai para um hotel?



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  - Claro. - Continuou falando despreocupadamente: - Dou um jeito de os rapazes me vestirem e peço para o garçom limpar a sopa que eu deixar cair na roupa. - Ficou rindo e caçoando, mas quando Annie se virou para ele e viu como ela estava branca, seu sorriso morreu. - Não fique assim, eu estava só brincando. - Estendeu a mão, c ...


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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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